Uma criança de 5 anos morreu com suspeita de H1N1 durante um surto da doença em uma escola particular de educação infantil em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. A pasta informou ainda que foram registrados outros 25 casos na escola após uma testagem geral.

A SMS afirma que a família do aluno informou que ele havia testado positivo para H1N1, mas foi atendido em hospital da rede particular de saúde e morreu na segunda-feira (14), mesmo dia da testagem geral na escola. Ainda de acordo com a SMS, o documento que atesta a causa da morte da criança ainda não foi apresentado ao órgão.

Em um pronunciamento público, divulgado na quarta-feira (16) nas redes sociais, a diretora do Centro de Educação Infantil Aplicar, Moema Davis, disse que os casos incluem outros alunos, professores e pais. No vídeo, ela apresenta 20 resultados de testes positivos.

“Basta uma criança contaminada para fazer isso aqui. Esse estrago que fez dentro da minha escola. Eu estou positivada, funcionárias minhas estão positivadas, alunos positivados. Nós, infelizmente, perdemos um aluno maravilhoso, uma criança maravilhosa de cinco anos”, disse Moema.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás informou que ainda não foi notificada pela SMS de Aparecida de Goiânia, mas que já tem ciência do caso e entrará em contato por meio da Vigilância em Saúde. A pasta alerta ainda que a cobertura vacinal contra a influenza/gripe está abaixo do ideal, "com apenas 44%, sendo que o recomendado é de pelo menos 90%". Afirma que este baixo índice aumenta o risco de ocorrências de surtos e elevação de casos graves.

As aulas foram suspensas para cessar o contágio entre os alunos, segundo a diretora. Ela ainda alerta para a necessidade de ficar alerta aos sintomas. Ela descreve a situação como grave e preocupante e diz que acionou a Vigilância Sanitária.

“Isso aqui não é só uma gripezinha. Se seu filho está com gripe, não mande para a escola. Não tenta tratar a gripe com um chazinho. Já foi a época, gente. Isso aqui é um surto de influenza, influenza mata”, afirmou ela. O g1 pediu um novo posicionamento para a escola, por mensagem enviada às 9h45, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Fonte: G1