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Reféns libertados e familiares de vítimas ainda mantidas como reféns pelo grupo terrorista organizaram uma festa de aniversário no kibutz de Nir Oz, onde Kfir Bibas e sua família foram sequestrados

 

 

Kfir Bibas tinha 9 meses quando foi levado de sua casa no kibutz de Nir Oz como refém do Hamas junto a seu irmão de quatro anos, Ariel, e sua mãe, Shiri Bibas, de 32 anos, em 7 de outubro.

 

O pai Yarden Bibas, de 34 anos, foi feito refém separadamente do resto da família. Hoje (18), o bebê completa 1 ano de idade, mas não há o que celebrar, porque a criança segue sendo mantida em cativeiro pelo grupo terrorista, tendo passado assim um quarto de sua vida como prisioneiro do Hamas.

 

Na terça (16), 102 dias após o sequestro da família, reféns israelenses libertados e famílias daqueles que ainda são mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza se reuniram no jardim de infância abandonado de Nir Oz para uma celebração antecipada e sombria do primeiro aniversário de Kfir, o refém mais jovem sequestrado pelo grupo terrorista.

 

Essas pessoas prepararam um arco de balões laranja - uma homenagem à cor do cabelo de Kfir e de seu irmão - e um bolo com a foto de Kfir.

 

“Estamos comemorando o aniversário de uma criança que não está aqui. Fazemos um bolo para ele, colocamos balões, fotos, bênçãos e tudo mais, e ele não está aqui”, disse o primo de Shiri Bibas, Yosi Shnaider, à Reuters. "É uma loucura." 

 

Durante esta manhã de quinta-feira, manifestantes se reuniram do lado de fora dos escritórios do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Israel, criticando a falta de ação da entidade em relação ao resgate dos mantidos em cativeiro pelo Hamas.

 

Para esta tarde, no horário de Israel, está marcada uma outra manifestação, em que famílias de reféns e apoiadores se reunirão na “Praça dos Reféns” em Tel Aviv, em homenagem ao aniversário de Kfir. A data está sendo chamada na mídia de “o aniversário mais triste do mundo”.

 

Cerca de 240 civis israelenses foram levados como reféns pelo Hamas.

 

No kibutz de Nir Oz, de uma população de aproximadamente 400 residentes, cerca de 20 foram assassinados no massacre de 7 de outubro, incluindo os avós maternos de Kfir Bibas, Margit Silberman Shnaider and Yosi Silberman, e outros 80 foram levados como reféns, sendo que mais da metade dos raptados eram mulheres e crianças – algumas das quais foram libertadas num acordo de trégua em novembro, que resultou na libertação de 105 civis do cativeiro do Hamas.

 

O Hamas chegou a dizer no final de novembro que Kfir, Ariel e Shiri foram mortos durante a guerra em curso em Gaza, enquanto Yarden sobreviveu, mas essa declaração não pôde ser confirmada.

 

O governo de Israel considera que essas são apenas alegações “cruéis” do grupo terrorista e as descreveu como “terror psicológico”.

 

Nesta quinta, no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o presidente israelense Isaac Herzog respondeu perguntas ao lado de uma fotografia de Kfir Bibas, e disse que os israelenses não são capazes de pensar num processo de paz com os palestinos neste momento:

 

“ninguém em sã consciência está disposto agora a pensar sobre qual será a solução certa para os acordos de paz”, disse ele. “Todo mundo quer saber que não será atacado da mesma forma, vindo do norte, do sul ou do leste.”

 

O presidente ainda acrescentou que “Israel perdeu a confiança nos processos de paz porque vê que o terror é glorificado pelos nossos vizinhos”, e revelou que se encontrou com funcionários da Cruz Vermelha em Israel há dois dias, para discutir os perigos aos quais os reféns israelenses permanecem submetidos, e também sua possível situação médica.

 

“Estamos rezando para que todos os medicamentos cheguem até eles, mas isso é apenas o começo”, acrescentou.

 

O objetivo de Israel com a guerra iniciada em resposta ao atentado do Hamas é destruir o grupo terrorista, retirá-lo do poder em Gaza e libertar os mais de 130 reféns que permanecem em cativeiro, de acordo com as forças de defesa e mídias israelenses.

 

André Lajst, cientista político e presidente-executivo da StandWithUs Brasil, ressalta que “é urgente a liberação de todos reféns israelenses em Gaza, pois não se sabe o que pode estar acontecendo com essas pessoas ou em quais condições elas estariam sendo mantidas.

 

Israel não poupará esforços para resgatar seus cidadãos que ainda sofrem nas mãos do Hamas”.

 

“Devemos ter esperança de que Kfir Bibas e os demais poderão de fato comemorar seus próximos aniversários em segurança, saúde e paz”, conclui o especialista em Oriente Médio.

 

“Mas, para que isso aconteça, as organizações mundiais e a sociedade como um todo devem exigir que essas vítimas voltem para casa o quanto antes”.

 

Art Presse

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“Observe que praticamente todos os países que apoiaram essa acusação infame de genocídio não são democráticos, além de possuírem um grave histórico de violações dos direitos humanos. É lamentável ver o Brasil se juntando a eles”, pontua André Lajst

 

O governo alemão rejeita a acusação de que Israel estaria cometendo genocídio à população palestina e faz alerta contra a “instrumentalização política” da ação.

 

O porta-voz alemão Steffen Hebestreit afirmou por meio de um comunicado que a alegação “não tem base em fatos” e ressaltou que Israel estava apenas “se defendendo” após os ataques “desumanos” cometidos pelo Hamas em 7 de outubro.

 

Hebestreit ressaltou que “à luz da história alemã e dos crimes contra a humanidade da Shoah, o governo alemão está particularmente comprometido com a Convenção do Genocídio [da ONU], assinada em 1948, na sequência do Holocausto”, e que reconhece que há pontos de vista divergentes na comunidade internacional sobre a operação militar de Israel contra o Hamas em Gaza.

 

“No entanto, o governo alemão rejeita decisiva e expressamente a acusação de genocídio apresentada contra Israel perante o Tribunal Internacional de Justiça”, disse o porta-voz.

 

Ele também declarou que a Alemanha interviria como terceiro perante o Tribunal Internacional, respaldados por um artigo que permite aos Estados procurar esclarecimentos sobre a utilização de uma convenção multilateral.

 

Durante a audiência em Haia, na quinta-feira (12), o vice-chanceler da Alemanha, Robert Habeck, também negou as acusações de genocídio: “aqueles que cometeriam ou quereriam cometer genocídio, se pudessem, são o Hamas. A agenda deles é acabar com o Estado de Israel.”

 

Outros países da União Europeia não comentaram ativamente sobre a situação, buscando expressar neutralidade em relação ao conflito – pedindo a proteção dos civis de Gaza e a prestação de ajuda humanitária, mas também endossando o direito de Israel à autodefesa.

 

Peter Stano, porta-voz da Comissão Europeia para as relações exteriores, reafirmou esta semana o apoio do bloco à Comissão internacional de Justiça, mas não chegou a apoiar o caso de genocídio contra Israel.

 

“Em relação a este caso específico, os países têm o direito de apresentar casos ou ações judiciais. A União Europeia não faz parte deste processo”, disse Stano. "Isso não cabe a nós comentar."

 

A Hungria foi o único país da União Europeia além da Alemanha que condenou explicitamente a ação movida pela África do Sul para acusar Israel de genocídio, por meio de uma declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros, Péter Szijjártó, no Facebook, que afirmou que “acusar de genocídio um país que sofreu um ataque terrorista é obviamente um disparate”, e que “acreditamos que é do interesse de todo o mundo que as atuais operações antiterroristas sejam concluídas com sucesso, a fim de evitar que um ataque terrorista tão brutal volte a acontecer em qualquer parte do mundo”.

 

O Brasil apoiou oficialmente a denúncia da África do Sul na Corte Internacional contra Israel, assim como Arábia Saudita, Bangladesh, Marrocos, Malásia, Turquia, Irã, Paquistão, Maldivas, Namíbia, Jordânia, Nicarágua, Venezuela e Bolívia.

 

“Observe que praticamente todos os países que apoiaram essa acusação infame de genocídio não são democráticos, além de possuírem um grave histórico de violações dos direitos humanos.

 

É lamentável ver o Brasil se juntando a eles”, pontua André Lajst, cientista político especialista em Oriente Médio e presidente-executivo da StandWithUs Brasil.

 

Lajst aponta que essa é mais uma acusação falsa de que Israel comete genocídio contra os palestinos. “De acordo com a definição de genocídio adotada pela ONU – formulada por um judeu para descrever os horrores do Holocausto – o que constitui tal crime é o intento de destruir no todo ou em parte um grupo nacional, étnico ou religioso”, explica o cientista político. “O que Israel tem feito, contudo, é bastante diferente disso.

 

Uma evidência são as muitas medidas para evitar as baixas civis na Faixa de Gaza durante a guerra contra o Hamas, como a distribuição de ajuda humanitária e a emissão de alertas e orientações para que civis saiam das zonas de conflito antes da atuação militar israelense”.

 

“O Brasil e os outros países que apoiaram essa ação cujos conceitos estão distorcidos deveriam analisar as circunstâncias de forma menos enviesada e entender que Israel está lutando para se defender de um grupo terrorista que mantém seus civis reféns, assim como qualquer outro país que tivesse sofrido uma tragédia dessa magnitude faria, e não está eliminando deliberadamente a população civil palestina”, conclui Lajst.

 

Letícia

Art Presse

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