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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Granjas

Goiás tem adotado medidas cada vez mais severas para evitar que algum foco da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), a chamada gripe aviária, chegue em seu território, o que poderia causar enormes prejuízos econômicos. A Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Agrodefesa), a Associação Goiana de Avicultura (AGA) e as granjas goianas já possuem um completo plano de contingência, caso algum foco seja detectado, e tentam envolver a população nas medidas de prevenção. Um decreto de emergência zoosanitária para a Influenza Aviária, com o intuito de permitir investimentos em ações de prevenção à doença, será publicado nos próximos dias.

 

O primeiro foco de gripe aviária no Brasil foi descoberto no final de maio, numa ave silvestre, no litoral brasileiro. De lá pra cá, já são 64 casos confirmados nos estados da Bahia, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, segundo informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional. Desse total, apenas dois se referem a aves de criações de subsistência e os demais envolvem aves silvestres de hábitos litorâneos.

 

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, ressalta que, geralmente, os criatórios de subsistência, que criam as chamadas “galinhas caipiras”, não adotam as mesmas medidas de biosseguridade dos criatórios comerciais, por isso são mais suscetíveis ao aparecimento de algum foco da gripe aviária. Ele lembra que o Brasil é o segundo maior produtor e o maior exportador de frangos do mundo, e Goiás é o quinto maior exportador do País, atrás dos três estados da Região Sul e de São Paulo.

 

Justamente por conta da grande importância econômica da avicultura nacional, o foco atual é reforçar as medidas de prevenção contra a doença, que foram reforçadas numa portaria publicada no último mês de junho. O presidente da Agrodefesa lembra que todos os criatórios comerciais estão seguindo a Instrução Normativa 56, que determina medidas como a restrição do acesso de pessoas e veículos às granjas, além de estabelecer rígidas normas para o manejo das aves.

 

Uma das regras é que as pessoas só podem acessar as granjas usando equipamentos de proteção e estando higienizadas. “Cada unidade de criação é isolada e só recebe pessoas autoriza-das e veículos envolvidos no processo de produção, como caminhões de ração e de transporte dos animais”, explica Ramos. Os pátios também passam por uma constante higienização. Para aumentar a conscientização, foram criadas campanhas direcionadas aos donos de criatórios e à sociedade em geral.

 

Prevenção

 

Uma destas campanhas foi realizada durante a temporada do Rio Araguaia, que é rota migratória de aves. Desde o início deste mês, são realizadas visitas a acampamentos e abordagens às pessoas que chegam a municípios do Vale do Araguaia para compartilhar informações e entrega do material “Não dê asas para a Influenza Aviária! A prevenção é a solução”. O objetivo é explicar os principais sinais da gripe aviária, as formas de contaminação, os cuidados necessários para evitar a transmissão, além de apresentar os canais de notificação para o caso de encontrar aves doentes ou mortas.

 

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