Polícia Civil de Goiás cumpre mandados contra suspeitos de golpe com cheques sem fundo na compra de gado
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), deflagrou na última quarta-feira (21) uma operação contra um grupo suspeito de aplicar golpes envolvendo a compra de gado com cheques sem fundo. A ação resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão nas cidades de Cocalzinho e Edilândia, ambas localizadas no Entorno do Distrito Federal.
De acordo com as investigações, os suspeitos atuavam principalmente em Águas Lindas de Goiás, onde diversas vítimas relataram prejuízos significativos após negociarem a venda de reses com o grupo. Os pagamentos eram feitos por meio de cheques posteriormente devolvidos por insuficiência de fundos, configurando o crime de estelionato.
As diligências realizadas pela DERCR revelaram ainda que, após a aquisição dos animais, os investigados transportavam o gado para propriedades de difícil acesso, dificultando a localização e eventual recuperação dos bens.
Testemunhos e registros policiais indicam que o grupo age de forma semelhante desde pelo menos 2018, repetindo o mesmo modus operandi ao longo dos anos. As informações reunidas até o momento apontam para uma organização estruturada e estável entre os envolvidos, levantando indícios robustos de associação criminosa.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros possíveis integrantes da quadrilha e apurar a extensão dos danos causados às vítimas.
Portal PN7
INVESTIGADO POR GOLPE DO FALSO FUNCIONÁRIO DO BNDES É PRESO EM MINEIROS
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia Civil de Mineiros, após compartilhamento de informações com o Departamento de Defraudações e Combate à Pirataria da Polícia Civil do Estado de Sergipe, deu cumprimento, na data de hoje, ao mandado de prisão preventiva em desfavor de um investigado de 50 anos de idade.
O preso é apontado como integrante de um esquema fraudulento no qual se passava por funcionário do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), oferecendo falsas facilidades para liberação de financiamentos bancários. Em decorrência da fraude, uma das vítimas sofreu prejuízo financeiro estimado em R$ 200.000,00.
Após troca de informações entre as unidades policiais, foi possível identificar que o foragido estava hospedado em um hotel de luxo localizado na região central de Mineiros/GO. Conforme apurado, na data de ontem, o investigado realizava pregaçoes religiosas em igrejas da cidade, fato que chamou a atenção da equipe investigativa.
Diante da possibilidade de envolvimento em crimes também no estado de Goiás, foram deflagradas diligências que resultaram na sua localização e prisão no início da manhã de hoje.
O investigado foi conduzido à unidade policial, onde foram realizados os procedimentos de praxe, e permanece à disposição da Justiça do Estado de Sergipe.
A Polícia Civil de Goiás reafirma seu compromisso com a cooperação interestadual e com a repressão qualificada de crimes, protegendo a população e promovendo justiça.
Disque-Denúncia da Polícia Civil: 197
Redes sociais: www.instagram.com/policia_civil14drp
Site: www.policiacivil.go.gov.br
Polícia Civil, investigar para proteger.
Suspeitos de movimentar milhões em ‘golpe do novo número’ contra idosos são presos em Goiás
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) cumpriu, nesta terça-feira (25), mandados de prisão contra dois suspeitos de aplicarem o “golpe do novo número” contra idosos. Deflagrada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), em Goiânia, a Operação Linha Cruzada visa desarticular uma associação criminosa especializada em golpes financeiros contra vítimas idosas.
Sobre o golpe do novo número, os criminosos se apresentavam como familiares das vítimas, por meio de aplicativos de mensagens, para solicitar transferências bancárias. Os envolvidos, então, usavam contas bancárias de terceiros para movimentar recursos ilícitos e lavar dinheiro por meio de empresas de fachada.
Ao todo, a associação teria movimentado mais de R$ 8,5 milhões em menos de um ano por meio de transações bancárias suspeitas e o uso de diversas contas de laranjas. Além das prisões, a Justiça autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão. Inclusive, duas caminhonetes foram apreendidas com a intenção de ressarcir as vítimas.
Sobre os suspeitos presos preventivamente, eles não tiveram as identidades reveladas. A Polícia Civil revelou, entretanto, que um deles já tinha anotação criminal por uso de documento falso e estelionato. A corporação continua com as investigações para identificar outros envolvidos e recuperar os valores desviados.
O Mais Goiás tenta contato com a polícia para mais detalhes. Esta matéria poderá ser atualizada.
Mais Goiás
Mulher de Águas Lindas toma golpe em venda de TV; suspeito é preso
Um homem acusado de aplicar o golpe do pagamento falso, também conhecido como ‘golpe da compra aprovada’, foi preso nesta quinta-feira (13) pela Polícia Civil de Goiás em conjunto com a Polícia Civil do Paraná. A ação ocorreu em Curitiba, onde foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e um mandado de busca e apreensão.
O caso teve início quando uma moradora de Águas Lindas de Goiás anunciou uma televisão em uma plataforma de vendas online. A vítima recebeu uma mensagem do suspeito, que se passou por comprador e garantiu que o pagamento seria efetuado. Confiando na transação, a mulher entregou o produto a um motorista de aplicativo de transporte, que levou o item para o Distrito Federal (DF).
Após investigações, a polícia identificou o receptador do produto no DF, que confessou ter atuado em conjunto com um comparsa residente em Curitiba. Segundo as investigações, o comparsa já teria recebido pelo menos 20 produtos obtidos de forma ilícita por meio do mesmo golpe. O suspeito preso já possui passagens pela polícia por outros crimes, incluindo delitos violentos.
A operação foi conduzida pelo Grupo Especial de Investigações Criminais de Águas Lindas – 17ª DRP, com apoio da Polícia Civil do Paraná. As autoridades reforçam a importância de redobrar a atenção durante transações online e recomendam que os vendedores confirmem o recebimento do pagamento antes de efetuar a entrega dos produtos.
Mais Goiás
Homem usa ‘amizade’ para tentar dar golpe trabalhista em idosa, em Goiânia
A juíza substituta Viviane Pereira de Freitas, da 11ª Vara do Trabalho de Goiânia, condenou um professor de dança de 51 anos a pagar multa de R$ 19,7 mil por tentar dar um golpe trabalhista em idosa de 87 anos. O indivíduo processou a mulher para que ela pagasse a ele R$ 199,4 mil em verbas trabalhistas. A condenação é de sexta-feira (7).
Conforme a decisão, o suspeito teve condenação por litigância de má-fé e terá de ressarcir despesas com honorários advocatícios e pagamento de honorários sucumbenciais. A magistrada entendeu que o professor se aproveitou de “mera relação de amizade”, com “vínculo afetivo”, para tentar se passar como cuidador e governante do lar dela e se enriquecer indevidamente. Ele ainda teria pressionado a idosa para oficializar uma união estável, com interesse no patrimônio dela.
Responsáveis pela defesa da idosa, os advogados Ana Carolina Noleto e Danilo Di Rezende Bernardes apresentaram provas de que o indivíduo apenas prestava favores à mulher. Para a decisão, a juíza também ouviu relatos de testemunhas.
Sobre a relação, a idosa e o professor se conheciam há dez anos, pois ele ensinava dança para ela. A idosa, inclusive, ficou emocionalmente abalada após ver que o homem procurou a Justiça para tentar aplicar o golpe.
No processo, o homem disse (sem provas) que foi dispensado sem justa causa, em julho de 2024, três anos após ser admitido para exercer as funções de cuidador de idoso e governante do lar. A defesa contestou e provou que a mulher já tinha cuidadoras contratadas para auxiliá-la no dia a dia.
“O reclamante alterou visivelmente a verdade dos fatos, ao afirmar que foi empregado da reclamada”, diz a decisão, que considerou o processo proposto por ele como uma “aventura jurídica para se enriquecer indevidamente”. “O autor tentou utilizar o processo para alcançar objetivo ilegal, como já havia feito quando tentou formalizar união estável fraudulenta com a reclamada. O que se percebe é que o reclamante tenta ludibriar serviços públicos, como o cartório e o judicial, e utilizar meios jurídicos para se enriquecer indevidamente, denotando a evidente conduta de má-fé do autor”, completa.
Mais Goiás
Golpe do falso exame de vista fez dezenas de vítimas em Goiás
Dezenas de moradores de cidades como Goianésia, Jaraguá, Uruaçu e Jataí foram vítimas do golpe do falso exame de vista, no ano passado, por um grupo criminoso residente do Estado de São Paulo. Na quinta-feira (6), a Polícia Civil de Goiás e a de São Paulo, como resultado da investigação deste caso, deflagraram a operação “Lentes da Justiça” em São Paulo (SP) e Santo André (SP) contra os crimes de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e exercício ilegal da medicina.
Ao todo, a Justiça expediu cinco mandados de prisão preventiva. Os agentes prenderam dois indivíduos, sendo um deles o suposto líder da organização criminosa, que foi localizado em Santo André. Os outros três suspeitos seguem foragidos.
Em relação ao crime, o grupo criminoso divulgou, entre setembro e outubro do ano passado, supostos exames oftalmológicos gratuitos pela internet. As vítimas, então, realizavam as consultas e eram induzidas a adquirir lentes e armações por valores abaixo do mercado. Na compra, que era feita por cartão de crédito, ainda havia a promessa de óculos de sol como brinde.
Com o pagamento realizado, as vítimas recebiam o comprovante e a data prevista para retirada dos óculos. Quando voltavam ao endereço, geralmente um hotel onde o grupo se hospedava temporariamente, não havia ninguém. Eles também não conseguiam mais fazer contato com os suspeitos. Era quando percebiam o estelionato.
Somente em Jaraguá, 12 pessoas denunciaram o golpe. O prejuízo médio foi de R$ 1 mil por vítima. Durante as investigações, os policiais conseguiram identificar e qualificar cinco envolvidos, todos de São Paulo. Eles foram reconhecidos pelos indivíduos enganados e a autoridade policial solicitou a prisão preventiva dos investigados, que foi deferida pela Justiça.
O nome dos suspeitos não foi divulgado e nem o total de vítimas. A investigação segue para localizar os demais acusados.
Portal PN7
Mais uma vítima perde R$ 3,8 mil ao negociar moto anunciada no Facebook em Paranaíba
Paranaíba teve mais uma vítima, das centenas que negociam veículo anunciado no Facebook. Esta negociou com o estelionatário, encontrou o verdadeiro dono e os dois caíram na lábia do bandido e perdendo dinheiro por falta de cuidado.
Uma vítima, após ver um anúncio de uma moto Honda FUN 125 preta no Marketplace Facebook, ligou para o telefone informado e após negociação pelo valor de R$ 4.000,00 foi até o endereço do verdadeiro proprietário.
Antes disto, o estelionatário já havia entrado em contato com o dono e o ludibriado para que mostrasse a moto para a vítima.
Após a vítima verificar os documentos com o verdadeiro dono fez um PIX para o estelionatário no valor R$ 3.800,00.
Toda a negociação foi feita via WhatsApp e a vítima perdeu seu dinheiro.
O Correio News
Economia alerta para golpe no IPVA inscrito na dívida ativa
A Secretaria da Economia alerta os proprietários de veículos sobre tentativa de golpe na cobrança do A Secretaria da Economia alerta os proprietários de veículos sobre tentativa de golpe na cobrança do pagamento de IPVA inscrito em dívida ativa. A recomendação é que o contribuinte fique atento para não cair na fraude em que os golpistas enviam mensagens, por WhatsApp, em nome da secretaria.
Um caso foi relatado, nesta semana, à Superintendência de Recuperação de Crédito, setor responsável pela cobrança do imposto atrasado. Utilizando um perfil falso em nome da Economia, um golpista enviou uma mensagem informando débito de IPVA na dívida ativa, alertando sobre as consequências do não pagamento e oferecendo “condições exclusivas” para a quitação de forma rápida e simples.
A tentativa de golpe foi prontamente identificada, e as autoridades foram acionadas.
Golpe do IPVA
Para não cair em golpes e ter prejuízo fazendo pagamentos a terceiros indevidamente, é importante adotar algumas medidas de segurança.
“Sempre que o contribuinte receber uma notificação por algum canal da Economia, seja por telefone, e-mail ou mensagem de celular, o certo é verificar se realmente ele possui essa pendência pelos canais oficiais do órgão ou buscar atendimento presencial”, ressalta o supervisor de Cobrança da Gerência de Processos e Cobrança, Humberto Pinheiro.
A consulta pode ser feita pelo site da Economia ou pelo APP EON, disponível para os sistemas IOS e Android, gratuitamente.
A Economia orienta, ainda, que, caso o contribuinte tenha caído nesse tipo de golpe ou esteja suspeitando de mensagens recebidas, ele deve denunciar imediatamente à polícia, repassando o maior número de informações possíveis que contribuam para a identificação dos responsáveis e para o combate a esse tipo de crime.
Agência Cora de Notícias
Fraudes no crédito rural: veja 4 golpes que ameaçam produtores
O Brasil é um dos países mais afetados por golpes digitais e, infelizmente, o setor agropecuário não está livre desse problema. Levantamento do DataSenado revelou que 24% dos brasileiros acima de 16 anos foram vítimas de crimes cibernéticos entre junho de 2023 e junho de 2024, com 40,85 milhões de pessoas perdendo dinheiro.
Segundo a gerente de middle office e responsável jurídica da Nagro Crédito Agro, Sâmela Moraes, o acesso ao crédito rural tem se tornado um atrativo para golpistas, que enxergam nesse mercado uma oportunidade de explorar a necessidade e a urgência dos produtores em financiar suas atividades.
“Ofertas tentadoras, como promessas de taxas de juros significativamente abaixo do mercado, são indícios comuns de esquemas fraudulentos. Esses golpes aproveitam a vulnerabilidade de produtores que, em busca de soluções rápidas para o custeio de safras ou investimentos, podem não se atentar aos riscos envolvidos.”, diz.
Principais fraudes no crédito agropecuário
Empresas idôneas buscam investir em tecnologia para aumentar a segurança das transações financeiras no setor agropecuário. No entanto, é fundamental conhecer os golpes mais comuns para se proteger. Confira as práticas fraudulentas mais frequentes:
Falsos intermediários: golpistas criam sites falsos semelhantes aos de instituições financeiras confiáveis, coletando dados bancários e pessoais dos produtores. Orientação: sempre verifique a reputação da instituição em órgãos reguladores e desconfie de ofertas com taxas muito abaixo do mercado.
Mensagens por WhatsApp ou SMS: golpistas enviam mensagens fraudulentas oferecendo condições exclusivas e solicitando dados ou pagamentos imediatos.
Dica de proteção: verifique a autenticidade da mensagem diretamente com a instituição financeira antes de fornecer qualquer dado.
Pagamentos antecipados: criminosos pedem depósitos iniciais para liberar financiamentos, com justificativas como taxas de cadastro ou seguros. “Nenhuma instituição financeira séria e confiável solicita o pagamento de qualquer valor antecipado como condição para liberar um financiamento. Caso você se depare com essa exigência, considere um forte indício de golpe ou fraude”, afirma Sâmela.
Boletos falsos: Embora pareça uma prática ultrapassada, golpistas enviam boletos fraudulentos como se fossem da instituição de crédito com a qual o produtor está negociando. Ao pagá-lo, o produtor acredita estar quitando uma parcela do financiamento ou de outra obrigação, mas, na realidade, o valor vai para os golpistas, deixando a dívida em aberto e causando sérios prejuízos financeiros. “Sempre que receber um boleto, o produtor deve verificar se ele realmente pertence à instituição com a qual está negociando. A maneira mais segura é acessar a plataforma oficial do banco ou credora e consultar o documento diretamente. Nunca se deve pagar boletos recebidos por canais não oficiais sem antes confirmar sua veracidade”.
Apesar dos riscos, a tecnologia pode ser uma aliada. Além de reduzir a burocracia, empresas sérias investem em ferramentas de segurança, protegendo tanto produtores quanto seus dados financeiros.
Segundo levantamento do Congresso Nacional de Crédito no Agronegócio (Conacred), 38% dos profissionais que atuam na concessão de financiamento para o setor demonstram otimismo em relação ao futuro do crédito agro.
Canal Rural
Goiás: vítimas de golpes virtuais alertam para cuidados com compras na Black Friday
Com a proximidade da Black Friday, marcada para a última sexta-feira do mês de novembro, dia 29, especialistas alertam para os cuidados com os golpes que costumam disparar nesta época do ano. O Mais Goiás conversou com vítimas de golpes virtuais, casos que servem de alerta para quem quer aproveitar as promoções da data sem dor de cabeça.
Em Goiânia, uma empresária está sendo vítima de golpistas que criaram site falso da loja de Goiânia e estão aplicando golpes em clientes. E uma jornalista foi vítima de um golpe ao tentar comprar livros em uma plataforma online. Tanto para lojistas, como para clientes, as fraudes geram prejuízos financeiros e revolta.
Em Goiás, apenas de janeiro a junho deste ano, o estado contabilizou 24.979 crimes praticados em plataformas digitais, segundo dados do Governo de Goiás. Ou seja, uma média de 138 casos a cada 24 horas; O número é 12,9% maior do que o levantado no mesmo período de 2023.
Golpistas criam perfis falsos de empresa goiana
A proprietária de uma adega em Goiânia é uma vítima recente de golpistas. Estelionatários criaram uma página falsa na internet se passando pela loja que, segundo a empresária, não vende online. Um site falso leva o nome da empresa Reserva 35.
Segundo a empresária, Gina Facuri, o golpe funciona da seguinte forma: “Eles têm um Instagram falso, que tem mais de 100 mil seguidores e eles fazem muitos anúncios no Brasil inteiro. Então, através dos anúncios, eles levam pessoas para um site que é falso, que não é nosso”, explica.
Nesse site, segundo Facuri, golpistas incluíram fotos e logos reais para dar aparência de legalidade ao site fraudulento. “Tem foto minha, tem oferta, tem produto que é de R$ 220 por R$ 80, por exemplo. Produto que é R$ 1 mil, eles vendem lá por R$ 500. O site tem até o nosso CNPJ, nosso endereço. Porém na hora do cartão [realizar o pagamento] o CNPJ que aparece é outro”, revela a empresária.
Adega acumula prejuízos e reclamações de clientes
Ainda segundo Gina, os golpistas mandam até nota fiscal das supostas aquisições, como se a compra realmente sido efetivada. Mas, só após o pedido não ser entregue que os clientes descobrem o verdadeiro perfil da loja, que tem cerca de 30 mil seguidores.
A loja ainda não tem uma estimativa do prejuízo, mas já recebeu mais de 500 ligações só por meio de aplicativo de mensagens de gente de fora da capital que está esperando receber o produto.
Gina Facuri afirma a adega perde o movimento de Black Friday em razão dos golpes. “A gente está perdendo a credibilidade no mercado e é um trabalho que a gente faz há quatro anos. Eu vivo por essa loja, eu acordo todos os dias, a gente abre e fecha todos os dias a loja, eu abro domingo, sábado, feriado, não tem dia que não abre para vender, entregar para o cliente. A gente está perdendo todo nosso nome por causa desse golpe” desabafa a empresária.
Advogados que representam a empresa já procuraram a delegacia para registrar ocorrência e tentar ainda tirar o site fraudulento do ar.
Compra de um livro tornou-se dor de cabeça
A Jeniffer Jacob, jornalista de Goiânia, há cerca de um mês, ela estava em uma rede social quando viu o anúncio de um livro cristão famoso. “A promoção era bem vantajosa. A promoção, senão me engano, era dois boxes com esse Café com Deus Pai. E nesse box vinha mais algumas coisas, bloquinhos, canecas. E o valor era de R$ 150,00. Achei barato”, explica.
“Num primeiro momento eu até pensei assim: Nossa, tá muito barato! Será? Mas você aí você fica naquela. É um meio evangélico, não é possível que vai ter golpes, fraudes”, afirma.
Objetivo era ficar com um livro e dar o outro de presente. “Comprei e já fui ao meu e-mail, com o objetivo de verificar a data de entrega para dar de presente. Fui ao e-mail e nada de chegar [notificação da compra], tentei procurar o site que havia acessado e comprado e nada”, explicou a jornalista.
Por segurança, caso precise fazer acompanhamento ou alguma reclamação, a jornalista sempre tira prints da tela do computador quando está efetuando compras online. Com as provas ela procurou uma amiga que trabalha em um órgão de proteção ao consumidor e seguiu as orientações para tentar ressarcimento do valor pago pelos livros que foi efetuado via Pix.
A amiga pesquisou sobre a loja e viu outras reclamações no site Reclame Aqui. E a orientou entrar com reclamação no site contra a empresa que vendeu os livros para tentar o ressarcimento, já que nos comentários muitos tinham comentado que conseguiram resolver procurando a empresa.
“No Reclame Aqui a avaliação da empresa era que eles respondiam rápido e foi mesmo, chegou a informação no meu e-mail que iria me ressarcir e deu certo. Eu tive essa sorte de conseguir o ressarcimento, diferente da maioria, acredito” disse a jornalista.
Depois do susto a jornalista mudou a forma de ver promoções e fazer compras online. Agora ela não clicou mais em links de promoções anunciadas em redes sociais. “Toda vez que quero um produto procuro o site oficial pra evitar dor de cabeça”, conclui.
Mais Goiás
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