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De 30 mortes registradas nas BRs goianas no mês julho, três foram de crianças. Os dados são da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e foram divulgados ao Mais Goiás nesta quinta-feira (27).

 

Segundo a corporação, as vítimas menores de idade estavam sem cinto ou sem cadeirinha. Polícia alerta para negligência quanto ao uso dos itens de segurança durante as viagens.

 

Conforme os números registrados pela PRF, só nos primeiros 25 dias deste mês, 84 crianças foram flagradas sem uso de cadeirinha ou sem cinto de segurança.

 

O quantitativo é bem superior ao registro em 2022, quando 33 crianças foram vistas sem os dispositivos de segurança.

 

Ainda segundo a corporação, os casos mais frequentes são de crianças viajando no colo dos pais, deitadas no banco traseiro ou sem utilizar o cinto de segurança mesmo estando na cadeirinha.

 

Também são comuns crianças com os cintos desregulados ou mal colocados.

 

A Lei da Cadeirinha determina que crianças, desde o nascimento até os 10 anos, devem ser transportadas, obrigatoriamente, no banco traseiro do veículo com dispositivo de retenção ou cinto de segurança do próprio carro, dependendo da idade.

 

Confira a divisão:

 

0 a 1 ano: bebê conforto

1 a 4 anos: cadeirinha

4 a 7 anos e meio: assento de elevação

7 anos e meio a 10 anos: cinto de segurança e serem transportados no banco traseiro

 

O motorista que descumprir o regulamento tem como penalidade multa de R$ 293,47 e a atribuição de 7 pontos na CNH.

K2_PUBLISHED_IN Estado

Em entrevista concedida ao jornal Opção no dia 7 de março deste ano, a médica goiana Ludhmilla Hajjar, que emerge como a mais provável substituta de Eduardo Pazuello no Ministério da saúde, afirmou que o combate à pandemia no Brasil enfrentou retrocessos por causa de pessoas que defendem “aquelas medicações completamente ineficazes” para salvar pacientes com covid-19.

 

“Os conselhos de medicina muitas vezes adotaram fake news, não ajudando a população, só piorando tudo com a venda de uma imagem de que o tratamento preventivo com aquelas medicações completamente ineficazes pode salvar as pessoas. Um conjunto de erros que culminou agora nesta tragédia que o Brasil está vivendo”, disse Hajjar.

 

A cardiologista lamentou o fato de que governadores e presidente da República tenham gasto energia com brigas, em vez de se unirem para combater a disseminação do vírus. “No que o povo vai acreditar? Na propaganda da televisão, no que o presidente fala, no que o Ministério da Saúde orienta ou no que o governador fala? O discurso tem de ser um só”.

 

Ludhmilla Hajjar diz que “faltou foi ciência, foi combater o negacionismo”. Realmente há uma desordem nacional, uma desconfiança gigantesca que a população está vivendo e isso tem nome. As pessoas… na própria classe médica, quanta gente atrapalha o tratamento da doença difundindo medicações fantasiosas, difundindo cura da doença, sendo que essas pessoas deveriam estar buscando fazer diagnóstico, assistir os pacientes, aumentar o número de leitos”.
 
 
Fonte: Mais Goiás
K2_PUBLISHED_IN Saúde
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