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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Farmácias

A alta nos preços dos medicamentos tem aumentado a procura por genéricos em farmácias de Goiás. Desde o último domingo (31), os fármacos aumentaram até 4,5% em todo o país. Além disso, este ano o aumento veio acompanhado de outro reajuste de 6,5%, que incide sobre a alíquota de ICMS. De acordo com o governo federal, este foi o menor patamar desde 2020.

 

Para não pesar no orçamento mensal, os goianos estão optando pelos genéricos. Segundo o farmacêutico e diretor-secretário do Conselho Regional de Farmácia de Goiás (CRF-GO), Daniel Jesus, escolher esses remédios pode ser uma boa opção diante do aumento dos preços dos medicamentos de marca.

 

“Isso ocorre porque os genéricos são bioequivalentes aos medicamentos de marca, ou seja, possuem a mesma eficácia, segurança e qualidade, mas geralmente são mais baratos devido à ausência de gastos com pesquisa e desenvolvimento, marketing e publicidade”, explica Daniel Jesus ao Mais Goiás.

 

O farmacêutico também destaca que, no Brasil, o reajuste de preços de medicamentos é regulamentado pela Lei nº 10.742/2003, que estabelece as diretrizes para a regulação econômica do setor farmacêutico. Segundo ele, essa lei criou o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), responsável por controlar a produção, a distribuição e a comercialização de medicamentos no país.

 

“É importante destacar que o reajuste de preços de medicamentos é um processo regulamentado e controlado pelas autoridades competentes, visando garantir o acesso da população a medicamentos seguros e de qualidade, sem impactos abusivos nos preços”, explica.

 

Preço mais acessível

 

Essa tendência se deve ao fato de que os medicamentos genéricos oferecem eficácia e segurança comparáveis aos medicamentos de marca, mas a um custo mais acessível. No entanto, é fundamental que os pacientes busquem orientação profissional antes de fazer a troca para genéricos, conforme explica Daniel Jesus.

 

Mais Goiás

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As mais de 8 mil farmácias de Goiás já podem realizar exames de análises clínicas em 47 modalidades. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a aplicação dos testes na terça-feira (1º), com um prazo de 180 dias para que os serviços existentes se adéquem à norma, que é opcional. Os exames de análises clínicas tomam como base fluidos do organismo, como sangue e saliva, servindo como testes de triagem, ou seja, uma primeira avaliação e um complemento para o diagnóstico de condições ou doenças. Até então, a Agência somente liberava a realização de testes de Covid-19 e de glicemia, e expandiu a quantidade de tipos devido à evolução tecnológica nos mesmos.

 

A liberação vem a partir da publicação da Resolução nº 786/2023, datada de maio, substituindo a Resolução nº 302/2005, que dispunha sobre o regulamento técnico para o funcionamento de laboratórios clínicos no país. A nova norma vale para os estabelecimentos de saúde classificados como laboratórios e serviços que desempenham atividades relacionadas a exames de análises clínicas, tais como as farmácias e os “consultórios isolados”, também conhecidos como consultórios de saúde particulares.

 

Todos os estabelecimentos farmacêuticos que desejam se adequar devem atender à nova norma para que possam realizar os exames de análises clínicas in loco. A Anvisa reforça que os testes rápidos realizados em farmácias não devem substituir os exames laboratoriais tradicionais, e que os resultados dos mesmos não devem ser usados como referência para tomar decisões médicas, servindo somente como orientação para atendimento médico especializado posterior.

 

O presidente do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás (Sinfargo), Fábio Basílio, acredita que haverá interesse de boa parte dos estabelecimentos em Goiás, sobretudo as grandes farmácias de rede, que têm uma maior estrutura. “A tendência é que a tecnologia avance e a farmácia seja mais uma opção para esse paciente”, explica. Porém, o titular se preocupa com os colaboradores, uma vez que também não há nada decidido sobre aumento de ganho ou ainda pagamento de adicional de insalubridade aos farmacêuticos. No entanto, como presidente do sindicato, garante que estará à procura de novas informações.

 

Basílio também menciona que as empresas de laboratórios não aprovam a resolução da Anvisa. Porém, ele defende que é mais uma opção para o paciente. “Entendemos que a tecnologia veio para ficar. É muito bom para um diabético fazer o acompanhamento. Ou até pacientes que não sabem e de repente descobrem serem diabéticos. A partir desse exame de triagem, eles poderão buscar o tratamento”, opina.

 

Tipos e normas

 

De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), os exames liberados servem como primeira avaliação para as seguintes condições ou doenças: dengue, colesterol alto, asma, diabetes, toxoplasmose, intolerância alimentar, vírus sincicial respiratório, zika, HIV, Covid-19, chikungunya, malária, sífilis, hepatite C, rubéola, febre amarela, influenza molecular e alergia alimentar. Além destes, foram incluídos testes para a identificação do tipo sanguíneo e a definição da quantidade de vitamina D no organismo e outras substâncias.

 

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