A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (6/9), a Operação Falsas Promessas, com o objetivo de combater crimes de tráfico de pessoas, exploração sexual de mulheres, submissão à condição análoga à de escravo, casa de prostituição, rufianismo e associação criminosa, no interior do Estado de Goiás.

Agentes cumpriram agora 3 mandados judiciais em Mineiros, no Sudoeste goiano, 2 deles de busca e apreensão e mais um de prisão temporária, além da suspensão de funcionamento desse estabelecimento.

A investigação apurou que um grupo estaria aliciando mulheres sob promessas de trabalho. Quando passavam a trabalhar na boate, entretanto, as vítimas descobriam que estavam endividadas e que não poderiam deixar o estabelecimento até que quitassem esses valores.

A operação tem como objetivo aprofundar as investigações e identificar outros envolvidos na rede criminosa, visando o desmonte do esquema de exploração sexual, com a identificação novas vítimas e participantes dos crimes.

O nome da operação faz referência ao modo de agir do grupo criminoso, que atraía as vítimas com promessas de oportunidades de trabalho, mas as submetia a condições abusivas de exploração sexual.

Juliana Lopes, especial para o Mais Goiás 

A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia de Polícia de Corumbá de Goiás, nesta segunda-feira (10), prendeu, em cumprimento a mandado de prisão preventiva, um professor e coordenador de uma escola estadual, de 29 anos, suspeito dos crimes de exploração sexual e armazenamento de material pornográfico envolvendo adolescentes.

As investigações se iniciaram a partir da denúncia da mãe de um menor que, ao notar a mudança de comportamento do filho, descobriu que ele vinha sendo assediado por um professor da escola em que estudava.

Conforme apurado, o suspeito, que abordou o aluno através de redes sociais, oferecia dinheiro à vítima para com ela manter relações sexuais, além de lhe pedir fotos das partes íntimas, também em troca de pagamento.

De posse das informações, a Polícia Civil representou pela prisão do professor, que foi deferida rapidamente pelo Poder Judiciário, após parecer favorável do Ministério Público.

O mandado de prisão foi cumprido na escola em que o suspeito ministra aulas, assim como o mandado de busca e apreensão em sua residência, oportunidade em que dispositivos eletrônicos foram apreendidos.

O suspeito foi recolhido à Unidade Prisional de Corumbá de Goiás, onde encontra-se à disposição do Poder Judiciário. A Polícia Civil apura, ainda, a possibilidade de haver outras vítimas, razão pela qual as investigações continuam.

A divulgação da imagem e identificação do(s) preso(s) foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC e Despacho da Delegada de Polícia responsável pela investigação, tendo em vista o interesse público em fomentar a colaboração de testemunhas para elucidação de outros delitos cometidos pelo investigado.

Fonte: Polícia Civil