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A vacina Qdenga, do laboratório japonês Takeda, teve seu registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023. O processo permite a comercialização do produto no Brasil, desde que mantidas as condições aprovadas. Em dezembro, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação do insumo no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Na próxima semana, as dosescomeçam a ser distribuídas a 521 municípiosselecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação na rede pública. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos.

 

Confira algumas das principais perguntas e respostas sobre a vacinação com a Qdenga no país:

 

Quando começa a vacinação contra a dengue no SUS?

 

A previsão é que as doses comecem a ser distribuídas aos 521 municípios na próxima semana. Segundo o ministério, as cidades têm liberdade para dar início à vacinação assim que as doses começarem a chegar. A organização das campanhas, incluindo datas, horários e pontos de vacinação, portanto, ficará a cargo dos governos estaduais e municipais. Será preciso conferir o cronograma com as prefeituras e as secretarias estaduais e municipais de saúde.

 

Quem pode tomar a vacina pelo SUS?

 

Apesar de a bula da Qdenga indicar o imunizante para pessoas com idade entre 4 e 60 anos, o ministério anunciou que, no SUS, o público-alvo, neste primeiro momento, vai incluir apenas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos. A decisão foi tomada em razão da quantidade limitada de doses a serem fornecidas pelo laboratório fabricante.

 

Não estou entre o público prioritário. Como faço para tomar a vacina?

 

Quem está fora da faixa etária classificada como prioritária pela pasta deve procurar a vacina na rede particular. Neste caso, é preciso ficar atento, já que há dois imunizantes distintos no mercado: a Qdenga e a Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi. A segunda opção, entretanto, é indicada para a faixa etária de 6 a 45 anos e recomendada somente para pessoas que já foram previamente infectadas pela dengue.

 

Qual o preço da vacina no sistema particular?

 

O preço praticado em laboratórios e farmácias particulares flutuou bastante ao longo dos últimos 11 meses. Quem tomou a dose assim que a Qdenga foi aprovada pela Anvisa pagou mais barato. Quem buscou a imunização após a explosão de casos no país teve de se planejar melhor. Os valores, atualmente, giram em torno de R$ 400 cada dose, sendo que o combo com duas doses (esquema completo) sai mais em conta.

 

Gestantes e lactantes podem tomar a vacina?

 

A Qdenga é contraindicada para gestantes e lactantes e, portanto, não pode ser administrada nem na rede pública, nem na privada. A dose também não é indicada para pessoas com imunodeficiências primárias ou adquiridas e indivíduos que tiveram reação de hipersensibilidade à dose anterior. Mulheres em idade fértil e que pretendem engravidar devem usar métodos contraceptivos por um período de 30 dias após a vacinação.

 

Porque a vacina não é indicada para pessoas com mais de 60 anos?

 

Pessoas com mais de 60 anos não têm indicação para receber a dose em razão da ausência de estudos clínicos. Apesar disso, a Agência Europeia de Medicamentos e a Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnología Médica, agência regulatória argentina, aprovaram o uso de Qdenga a partir dos 4 anos sem limite superior de idade, considerando potenciais benefícios no grupo, mais suscetível às formas graves da doença.

 

“Assim, a recomendação para indivíduos com mais de 60 anos deve ser encarada como uma indicação off label, a critério médico, respaldada pela aprovação por outras agências regulatórias, mas sem dados que atestem a segurança e a eficácia”, detalhou a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim).

 

Agência Brasil

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Ministério da Saúde vai priorizar crianças e adolescentes na campanha de imunização contra a doença

 

Na segunda-feira, dia 15, o Ministério da Saúde anunciou que irá priorizar a faixa etária de 6 a 16 anos na campanha de vacinação contra a dengue que iniciará a partir de fevereiro.

 

O Brasil é o primeiro país no mundo a disponibilizar o imunizante na rede pública, mas também é o que tem o maior número de casos da doença, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Somente em 2023, foram 2,9 milhões de casos – mais da metade dos cinco milhões registrados globalmente.

 

O Hospital Pequeno Príncipe alerta sobre a atenção especial da dengue em crianças, principalmente abaixo dos 2 anos, pois pode haver um agravamento súbito de sintomas se a doença não for identificada precocemente, devido à baixa imunidade.

 

“Em pacientes de pouca idade, a febre alta gerada pela dengue pode ocasionar aumento da frequência respiratória e cardíaca, sudorese mais intensa, além de acarretar quadros de desidratação”, explica o infectologista Victor Horácio, vice-diretor de Assistência e Ensino da instituição.

 

Sinais da dengue em crianças

 

A dengue em crianças possui um agravamento súbito de sintomas, que podem levar a sequelas graves ou a óbito, caso não seja tratada adequadamente.

 

O sangramento (na gengiva, na pele, na evacuação ou no vômito) indica a dengue hemorrágica, que exige um atendimento médico emergencial. Veja os principais sinais da doença em crianças:

  • febre alta [39°C a 40°C];
  • dores musculares e nas articulações;
  • lesões de pele;
  • fraqueza em geral; e
  • sonolência, choro e irritação excessivos.

 

Como os sinais podem confundir-se com as viroses, que são muito comuns na infância, o diagnóstico médico por meio de análise clínica, epidemiológica e de exames laboratoriais é essencial.

 

Tratamento da dengue

 

O acompanhamento com um pediatra durante e após a detecção da doença é fundamental para evitar manifestações mais graves e até atípicas que cada criança pode apresentar.

 

Nos casos mais leves, o tratamento é feito com repouso, hidratação e controle dos sinais clínicos. Já em situações mais graves, pode ser necessário o internamento para hidratação intravenosa e até mesmo suporte intensivo.

 

Vacina da dengue para crianças

 

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda a vacina QDENGA® contra a dengue preferencialmente para imunizar crianças e adolescentes.

 

Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de três meses, e destinado a indivíduos de 4 a 60 anos de idade.

 

O Ministério da Saúde incorporou a vacina ao Sistema Único de Saúde (SUS) e irá priorizar a faixa etária de 6 a 16 anos na aplicação que iniciará a partir de fevereiro.

 

O público prioritário foi recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização.

 

Como se proteger do mosquito

 

A crise climática é apontada como uma das causas do aumento da dengue. Isso porque o mosquito transmissor (Aedes aegypti) se reproduz em regiões quentes e com água parada. Por isso, o especialista reforça que o principal cuidado é com a higienização dos ambientes. Confira os cuidados:

  • não deixe água parada e acumulada;
  • mantenha as lixeiras fechadas e protegidas da chuva;
  • mantenha os vasos de plantas limpos e utilizar areia até a borda;
  • guarde baldes, garrafas e outros recipientes com a boca para baixo;
  • cubra os reservatórios de água; e
  • retire a água dos pneus e reservá-los em ambientes protegidos.

 

Hospital Pequeno Príncipe

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Com o clima quente e o aumento das chuvas, o hospital busca promover conscientização da população e prevenir casos graves

 

Segundo o Ministério da Saúde, em 2023, o Brasil registrou mais de 1,5 milhão de casos prováveis de dengue. O número supera as notificações feitas ao longo de 2022 e é quase 3 vezes maior do que os números de 2021.

 

Pensando nisso, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, traz alguns alertas e reforça a importância dos cuidados em relação à doença.

 

Com o clima quente e o aumento das chuvas no início do ano, há uma alta na proliferação do mosquito Aedes Aegypti, que se reproduz em água limpa e parada.

 

 Vale ressaltar também que a dengue é apenas a doença mais comum causada pelo mosquito, que também é vetor da Zika e Chikungunya.

 

“É importante nos atentarmos principalmente aos casos graves da dengue, onde há complicações e o paciente precisa acompanhar os sintomas e a evolução do quadro da doença”, reforça Dra.

 

Nívia Ferreira, médica infectologista do HCN, hospital administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED).

 

Os principais sintomas da dengue normalmente são febre alta (acima de 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele.

 

Para casos mais graves, os sinais de alerta são dores abdominais intensas, vômito constante, sangramentos, alterações neurológicas e no humor do paciente.

 

De acordo com a médica infectologista do HCN, é fundamental que esses sinais de alerta sejam avaliados por um médico especialista, para evitar a evolução da doença para um quadro mais grave.

 

O profissional de saúde poderá indicar o tratamento adequado para aliviar os sintomas sem comprometer a saúde do paciente e, caso necessário, sugerir internação para acompanhamento clínico.

 

Um alerta especial deve ser direcionado para pessoas com doenças crônicas, gestantes, idosos e crianças, grupos que são considerados mais vulneráveis aos impactos da doença, exigindo uma atenção redobrada à prevenção e ao monitoramento desses sintomas.

 

Tratamento e prevenção

 

A hidratação desempenha um papel crucial no tratamento, contribuindo significativamente para o alívio dos sintomas e a recuperação do paciente. Durante a infecção pelo vírus da dengue, a febre e os sintomas associados podem levar à desidratação, aumentando o risco de complicações.

 

Manter-se hidratado ajuda a compensar a perda de líquidos devido à febre e aos possíveis vômitos, auxiliando na estabilização da pressão arterial e na prevenção de complicações mais graves, como o choque.

 

Apesar de já existir uma vacina para os 4 sorotipos de dengue, a conscientização da população também é fundamental, tanto para prevenção quanto para o tratamento da doença.

 

“É de extrema importância a avaliação e o acompanhamento de um profissional de saúde, pois a dengue pode ter complicações sérias e o risco aumenta caso o paciente já tenha contraído a doença anteriormente”, afirma a médica infectologista.

 

Com a intensificação das chuvas, é comum o acúmulo de água em diversos recipientes, como pneus, vasos de plantas e objetos descartados. Esses locais se tornam propícios para a reprodução do mosquito Aedes Aegypti.

 

Durante os períodos chuvosos os focos de proliferação são ampliados, destacando a urgência de medidas preventivas para conter a expansão desses focos.

 

É importante limpar e verificar regularmente esses pontos que podem acumular água. Entre as medidas a serem adotadas estão esvaziar garrafas e mantê-las com a boca virada para baixo, limpar calhas, colocar areia nos pratos das plantas, tampar tonéis, lixeiras e caixas-d’água e colocar objetos, como pneus e lonas, abrigados da chuva.

 

O uso de repelentes também se configura como uma prática preventiva eficaz.O uso de qualquer medicamento sem prescrição médica deve ser evitado, especialmente nos casos de dengue.

 

O perigo da automedicação na dengue é significativo devido aos riscos associados ao uso de medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina), bem como de outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno e o naproxeno.

 

Esses medicamentos podem aumentar o risco de sangramentos, uma complicação séria associada à dengue.

 

A recomendação de evitar esses medicamentos é devido ao fato de que a dengue pode causar queda nas plaquetas, células sanguíneas responsáveis pela coagulação. O uso de medicamentos que afetam a coagulação pode agravar o risco de hemorragias.

 

Assessoria de Comunicação do HCN

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A Região Centro-Oeste do Brasil deve registrar nível epidêmico de dengue em 2024, conforme previsão divulgada nesta sexta-feira (8) pelo Ministério da Saúde. “Temos muitas pessoas que, por uma situação menor, não tiveram a doença – principalmente crianças e idosos. São os grupos que mais nos preocupam”, avaliou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel. 

 

Outro alerta da pasta vale para a Região Sudeste, sobretudo para os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, onde há potencial epidêmico para a dengue em 2024. No Sul, o Paraná foi classificado como estado com potencial muito alto para casos de dengue e, no Nordeste, os casos devem aumentar, mas abaixo do limiar epidêmico. “Vamos seguir monitorando”, disse a secretária.

 

Mosquito

 

Dados do Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) indicam que 1.506 de um total de 4.976 municípios analisados têm classificação de alerta para infestação do mosquito – o equivalente a 30,2%. Além disso, 189 municípios ou 3,7% têm classificação ainda mais alta, de risco. O restante (3.281 ou 65,9%) obteve classificação satisfatória.

 

Os números mostram também que, em 2023, 74,8% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados e canos, por exemplo).

 

Ainda de acordo com o levantamento, depósitos de armazenamento de água elevados (caixas d’água, tambores, depósitos de alvenaria) e no nível do solo (tonel, tambor, barril, cisternas, poço, cacimba, cisterna) aparecem como segundo maior foco de procriação dos mosquitos, com 22%, enquanto depósitos de pneus e lixo respondem por 3,2%.

 

A pesquisa é realizada pela amostragem de imóveis e criadouros com água positivos para larvas de Aedes aegypti no âmbito municipal. Os estados consolidam os dados dos municípios e encaminham ao ministério.

 

Agência Brasil

K2_PUBLISHED_IN Mineiros

A Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou alerta para o combate ao mosquito da dengue.

 

Segundo dados da SES, a maioria dos criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti, está concentrada nas residências.

 

Por isso a secretaria recomenda que os moradores façam uma limpeza aprofundada dentro e fora de imóvel, retirando qualquer objeto que favoreça o acúmulo de água parada.

 

De acordo com profissionais da SES, os imóveis desocupados por longos períodos têm maior risco de abrigar focos de reprodução do mosquito.

 

O Boletim de Dengue aponta 50.626 notificações de casos nas 16 semanas epidemiológicas dengue em Goiás.

 

Esse número é 68% menor que as 159.813 notificações de dengue no mesmo período de 2022.

 

Apesar da redução apresentada neste ano, o coordenador de Dengue, Chikungunya e Zika, Murilo do Carmo, ressalta que a população não deve relaxar na adoção dos cuidados.

 

“Os dados da dengue ainda podem ser acrescidos, pelo fato de haver uma demora no repasse dos municípios à SES, responsável pela inclusão dos registros no sistema.

 

E mesmo com a diminuição do número, já foram registrados, neste ano, sete óbitos em decorrência da doença”.

 

FONTE: ESTADO DE GOIÁS

K2_PUBLISHED_IN Estado

A impressão de que mais familiares, amigos ou conhecidos ficaram doentes por dengue, chikungunya e zika não é mera impressão. Em Goiás, o número de casos das três doenças transmitidas por mosquitos bateu recorde no ano passado desde o início dos registros há quase 30 anos, em 1994.

 

Ao todo, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) contabilizou 187.774 diagnósticos de somente de dengue confirmados, o equivalente a 247,4% a mais em relação a 2021 (54.049). A média foi de 21 casos da doença por hora, sendo 515 por dia e 15.475 ao mês entre janeiro e 30 de dezembro de 2022. Os óbitos causados também surpreenderam com alta de 300% comparado ao ano anterior, saltando de 39 para 156 mortes em decorrência de complicações.

 

O avanço de chikungunya e zika tem sido motivo de preocupação das autoridades em saúde em Goiás. Após quatro anos, o estado teve a segunda morte causada pela zika, enquanto a chikungunya tirou a vida de oito goianos neste ano – em 2021, a doença foi fatal para uma pessoa.

20212022
CasosÓbitoCasosÓbito
Dengue 54.04939187.774 156
Zika150301
Chikungunya 10913.9438

Fonte: SES Goiás

 

A disseminação do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, em todas as regiões goianas, assim como aumento estatístico de pessoas infectadas por zika e chikungunya fez a SES-GO criar um plano para controle dessas doenças. Elaborado por técnicos, a medida divide a incidência de casos notificados em três fases: inicial, de alerta e de emergência.

 

O impulso é provocado por uma combinação de epidemias cíclicas a cada quatro ou cinco anos, chuva e calor intensos do último verão e descuido da população com locais de reprodução do mosquito da dengue. Apesar do esforço do estado e dos municípios, a situação epidemiológica tem provocado muitos casos e aumento na procura pelos serviços de saúde, com ocorrência de casos graves e óbitos.

 

O apoio para evitar criadouros dos mosquitos transmissores é essencial para reduzir a ocorrência dessas doenças. As principais orientações das autoridades em saúde são verificar se a caixa d’água está tampada, colocar areia nos pratos de plantas, recolher e acondicionar o lixo do quintal, limpar as calhas e cobrir piscinas.

 

Aprenda a diferenciar

 

Os sintomas da chikungunya são semelhantes aos da dengue, mas a dor nas articulações é a principal diferença. O tratamento é sintomático já que não existe medicamento ou vacina específicos. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. O nome vem de um dos idiomas da Tanzânia significa “aqueles que se dobram”.

 

No caso da zika, em cerca de 80% das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.

 

Já a dengue tem como sinais a febre alta acima dos 38°C, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

 

Diario de Goiás            

K2_PUBLISHED_IN Estado

O Centro-Oeste do Brasil é a região que apresenta a maior taxa de incidência de dengue do país, com 1.993 casos a cada 100 mil habitantes, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde (MS). Brasília/DF (67.274 casos), a capital Goiânia (53.796 casos) e Aparecida de Goiânia (25.138 casos) são as cidades brasileiras com maiores números de casos. O boletim corresponde a um levantamento feito entre o dia 28 de novembro até 4 de dezembro.

 

No portal da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), o último documento de monitoramento dos casos é referente a uma semana antes do boletim do MS, sendo dos dias 21 a 28 de novembro. A reportagem questionou a SES-GO e o MS sobre documentos mais atualizados, mas até a publicação desta matéria não houve retorno. O levantamento da SES-GO mostra que em 2022 houve um aumento de 280% dos casos notificados e 298% dos casos confirmados em relação ao mesmo período de 2021.

 

A SES-GO pede para que o levantamento seja visto com cautela, pois é preciso considerar que em 2021 o país passava pela pandemia da Covid, que impôs restrições, como a suspensão temporária das visitas domiciliares pelos agentes endêmicos. Ainda, segundo a pasta, as mulheres são, desde o ano de 2015, as mais acometidas por dengue e a doença se manifesta de forma mais frequente entre adultos jovens de 20 a 34 anos, seguida das faixas de 35-49 e 50-64.

 

Em relação aos óbitos suspeitos pela doença, houve um importante aumento. A SES-GO informou que há um acréscimo de 600% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Em 2021, até a 47ª semana do ano, foram 11 óbitos em investigação e em 2022, já são 77. Em relação aos óbitos confirmados, foram 20 em 2021 e 152 em 2022, o que equivale a um aumento de 660%.

 

No Brasil, de acordo com o MS, foram confirmados até o dia 4 de dezembro, 978 óbitos por dengue, sendo 844 por critério laboratorial e 134 por critério clínico epidemiológico. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo (275), Goiás (153), Paraná (108), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). O Ministério informou ainda que permanecem em investigação outros 98 óbitos.

 

Jornal Daqui

K2_PUBLISHED_IN Estado

O estado de Goiás registrou queda no número de casos confirmados de dengue nas primeiras três semanas de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado.

 

O número de casos de dengue em Goiás em 2021 é 89,8% menor do que o registrado em 2020, de acordo com dados da plataforma Dengue, da Secretaria Estadual de Saúde. No ano passado, foram 3.410 casos confirmados. Neste ano, 347.

 

Desde 2019, o número de casos confirmados de dengue estão em queda no estado. Conforme os dados da plataforma Dengue, nas primeiras três semanas de 2015, Goiás registrou 5.111 casos. Quanto aos notificados do mesmo ano, esse número foi de 7.162.

 

Fonte: Mais Goiás

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Pesquisa com o Aedes Aegypt geneticamente modificado teve início em 2010, com a adaptação do mosquito feita em laboratório USP. O Brasil vai produzir, em larga escala, mosquitos Aedes Aegypt transgênicos que serão aliados no combate à dengue.

No sábado (7) foi inaugurada a fábrica que possui a maior capacidade de produção mundial do mosquito estéril. A unidade funcionará na cidade de Juazeiro, na Bahia. A produção em larga escala de mosquitos transgênicos servirá para o combate à dengue

A produção do mosquito geneticamente modificado será supervisionada pelo Ministério da Saúde.

“Nós incentivamos o desenvolvimento deste projeto e vamos monitorar de perto, pois promete ser uma alternativa efetiva de controle da principal epidemia urbana do País”, afirmou o ministro Alexandre Padilha.

“Nossa expectativa é ter esse tipo de tecnologia agrupada a outras para controlar a dengue, com isso conseguiremos melhorar o diagnóstico e o tratamento. Para isso, é preciso apostar em novas tecnologias”, ressaltou Padilha.

Inicialmente, os insetos serão liberados no município baiano de Jacobina, com 79 mil habitantes, e que apresentou 1.647 casos de dengue e dois óbitos pela doença só neste primeiro semestre de 2012.

Os machos do Aedes Aegypt estéreis, liberados no ambiente em quantidade duas vezes maior do que os mosquitos não-estéreis, vão atrair as fêmeas para cópula, mas sua prole não será capaz de atingir a fase adulta, o que deve reduzir a população de Aedes a tal nível que controle a transmissão da dengue.

A ação é inédita mundialmente: é a maior liberação de insetos transgênicos de controle urbano do mosquito da dengue. O investimento inicial é de R$ 1,7 milhões.
Resultados

Conforme os resultados, o governo poderá expandir a estratégia para todo o País e, dentro de alguns anos, incorporá-la ao Sistema Único de Saúde (SUS) como um dos mecanismos de combate à doença.

Os estudos para mensurar o impacto em termos de redução da dengue levam pelo menos cinco anos, de acordo com o National Institute of Health (órgão equivalente ao Ministério da Saúde americano).

Experiência
A pesquisa com o Aedes Aegypt transgênico teve início em 2010 com a adaptação do mosquito feita em laboratório da Universidade de São Paulo (USP).

Conhecido como Projeto Aedes Transgênico (PAT), o estudo foi desenvolvido em parceria com a empresa britânica Oxitec, que desenvolveu a primeira linhagem do inseto transgênico. Posteriormente, foi adaptada ao ambiente nacional.

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De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, Goiás está entre os estados que correm mais risco de enfrentar um surto de dengue. Oito municípios e a capital, Goiânia, são os que registraram maior número de casos e precisam reforçar as ações contra a doença. O secretário de Saúde de Goiás, Antônio Faleiros, explica como a população pode colaborar para combater o mosquito Aedes Aegypt.

"Aqui em Goiás, a maior parte de caso de dengue é por causa do lixo. Tentar evitar qualquer tipo de reservatório de água, evitar vasos que recipiente que pode acumular água, evitar lixo, evitar jogar qualquer tampa, enfim qualquer objeto que possa servir de criadouro para o mosquito", diz Faleiros.

Para reforçar o combate a dengue, o Ministério da Saúde vem repassando recursos adicionais para cidades que apresentam bons projetos de prevenção. Mais de 92 milhões de reais foram investidos em recursos extras para mais de mil e cem cidades de todo o País. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o incentivo e a parceria dos governos são os maiores aliados contra a dengue.

"São com essas duas palavras, de um lado a parceria e de outro incentivo ao desempenho, preocupação com desempenho e qualidade, que eu acho que nós podemos vencer a dengue e, com isso também, continuar estruturando cada vez mais o serviço de saúde", destaca Padilha.

Nesse período de calor e chuvas, ideal para a proliferação do mosquito da dengue, o Ministério da Saúde alerta para a importância das ações de prevenção. Casas e quintais limpos, sem água parada em recipientes como vasos de plantas. Além disso, o lixo deve ser jogado em locais apropriados.

Fonte: Agência do Rádio

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