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Profissionais do agro visitam lavouras com alta produtividade em província com clima desértico

 

Com um legado tecnológico histórico em irrigação, a província de Mendoza, na Argentina, tem atraído profissionais do agronegócio brasileiro em busca de informações sobre como é possível manter a produtividade das lavouras mesmo em cenário adverso.

 

São aproximadamente 300 dias ensolarados e 200 milímetros de chuva por ano, que aliados ao solo fértil, tornaram a região um dos principais destinos de viagens técnicas do agro na América Latina.

 

A base da economia regional é o cultivo de videira e oliveira, frutas e hortaliças e produções derivadas (como mostos, vinhos e conservas) – otimizadas pela irrigação.

 

“É inegável que Mendoza tem um papel importante no turismo argentino, especialmente por ser a maior produtora de vinhos da América Latina, mas os profissionais brasileiros do agro têm buscado também conhecer os resultados obtidos com irrigação em diferentes culturas nessa região desértica, que possui temperatura muito elevada no verão e muito baixa no inverno”, explica Fabio Torquato, diretor da AgroTravel Viagens Técnicas.

 

A AgroTravel foi a responsável por levar até a província, no início de dezembro, um grupo de distribuidores brasileiros de soluções em irrigação. “Essa viagem demonstrou que, mesmo sendo uma região de contrastes, há muitas oportunidades.

 

A irrigação por gotejamento é capaz de trazer produtividade com alto valor agregado mesmo diante de pouca disponibilidade de água, com os produtores utilizando sistemas de irrigação de alta eficiência e gerenciando os recursos hídricos”, explica Emerson Andrade, gerente de Desenvolvimento dos Distribuidores da Netafim, empresa líder mundial em irrigação por gotejamento, que patrocinou a viagem.

 

Andrade explica que, pela baixíssima pluviosidade registrada na província, a aplicação de nutrientes nas lavouras seria quase impossível – ou teria baixa eficiência – se não fosse a irrigação localizada.

 

Os distribuidores observaram durante a missão técnica que, por meio do sistema, é possível aplicar água, nutrientes, produtos químicos e biológicos durante todo o período de produção e, principalmente, na época de maior demanda das culturas, além de poder controlar os ciclos produtivos e, também, a fisiologia da planta.

 

Momento único de interação com distribuidores, o projeto “Parceria pelo Mundo” da Netafim, organizado pela Agrotravel, busca proporcionar aos seus distribuidores experiências únicas.

 

“Quando nossos parceiros visitam outros países e conhecem uma região onde não haveria agricultura se não fosse a irrigação – em especial o gotejamento – ficam diante de inúmeras oportunidades para explorar no Brasil.

 

Na viagem a Mendoza, eles conheceram produções agrícolas com alto valor agregado, mostrando que existem oportunidades mesmo onde achamos que é só dificuldade”, diz Andrade. Os profissionais voltam com senso de pertencimento e podendo contribuir para o desenvolvimento de alternativas para os produtores no Brasil.

 

Expansão das viagens técnicas

 

A experiência de participar de viagens técnicas com produtores rurais, distribuidores de insumos ou outros profissionais do agro para diferentes regiões do Brasil e do mundo tem conquistado cada vez mais interessados. Em 2024, a Agrotravel projeta dobrar o volume de negócios, chegando a 40 viagens técnicas organizadas.

 

Além de levar os brasileiros para conhecerem o mundo, a empresa auxilia também estrangeiros interessados em conhecer o grande potencial do agronegócio brasileiro.

 

Alfapress Comunicações

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Os resíduos secos do cultivo de cana-de-açúcar no Brasil poderiam gerar mais energia do que a potência instalada da Usina de Itaipu. De acordo com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos: Diagnóstico dos Resíduos Urbanos, Agrosilvopastoris e a Questão dos Catadores, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o uso desses resíduos poderiam gerar 16.464 megawatts por ano.

O levantamento mostra que, entre 13 culturas agrícolas pesquisadas, a cana-de-açúcar foi a que gerou maior volume de resíduos, 201 milhões de toneladas por ano, incluindo subprodutos como o bagaço que tem alto potencial energético e vinhaça com melhor aproveitamento como adubo na própria plantação.

O setor já é considerado autossuficiente em termos energéticos, atendendo a mais de 98% da sua própria demanda de energia. Segundo o Ipea, ainda existe grande potencial para geração de excedentes energéticos que ainda é muito pouco utilizado.

“Para viabilizar uma maior disponibilização dessa energia para a rede elétrica, entretanto, será necessário vencer várias barreiras de ordem técnica, econômica e regulatória, sendo necessários mais incentivos econômicos para motivar os investimentos do setor privado nessa área”, destacou o documento.

Além do potencial energético, a queima do bagaço também soluciona o problema de destinação desse resíduo, que é muito volumoso e de difícil transporte.

No total das 13 culturas pesquisadas pelo instituto, o volume de resíduos produzidos chegou a 291 milhões de toneladas por ano. O Ipea analisou o potencial energético apenas dos cultivos secos, como o de cana-de-açúcar, milho e soja, desconsiderando as culturas de banana, laranja e uva.

“O aproveitamento desses resíduos, além de evitar potenciais impactos negativos causados pelo descarte inadequado no ambiente, pode gerar muitos benefícios econômicos para o país”, destacou o estudo.

Os resíduos da agricultura, pecuária e florestas também poderiam atender às necessidades de energia elétrica do setor e ainda ser comercializada no mercado. De acordo com o levantamento, na pecuária, as criações de bovinos, suínos e aves geram cerca de 1,7 bilhão de toneladas de dejetos por ano. Desse total, 365 milhões de toneladas de dejetos são produzidas a partir de criações confinadas, que poderiam virar energia reduzindo os impactos sobre o meio ambiente. A criação de bovinos responde por quase 90% deste volume.

Fonte: O Serrano

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