Um confronto entre policiais militares (PMs) e suspeitos de roubos a fazendas terminou com dois mortos na noite desta sexta-feira (13/12), em Bela Vista de Goiás. Conforme expõe registro da corporação, a troca de tiros ocorreu durante uma tentativa de abordagem.

Militares do Batalhão Rural receberam uma denúncia sobre homens armados que trafegavam em uma moto e tentaram invadir uma propriedade rural. Localizados durante o patrulhamento, os homens circulavam com farol apagado pela GO-209.

Agentes deram ordem de parada, mas o piloto ignorou a iniciativa e fugiu em alta velocidade. Após entrar em uma área de pastagem, ele e o passageiro, ainda conforme a ocorrência, desceram da moto e tentaram escapar correndo a pé, enquanto atiravam contra a equipe.

Feridos no revide, eles foram socorridos pelos próprios policiais, mas já chegaram sem vida a um hospital em Bela Vista.

Uma pistola calibre 380 e um revólver calibre 32 foram apreendidos. As identidades dos suspeitos não foram confirmadas. A moto que eles usavam, segundo a PM, estava com a numeração do chassis raspada, o que indica que pode ter sido roubada ou furtada.

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Um policial civil foi preso suspeito de cobrar propina de empresários, funkeiros e influencers para não serem investigados por prática de jogos ilegais, divulgados em redes sociais. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (12/12), em São Paulo.

A prisão foi durante a Operação Latus Actio II, que tem como objetivo reprimir crimes de corrupção ativa e passiva e a contravenção penal por exploração de jogos de azar. A operação foi deflagrada pela Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado (Ficco), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Há seis mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão, nas cidades de São Paulo, Mauá, São Caetano do Sul, Mogi das Cruzes e São José dos Campos. O funkeiro MC Davi Paiva é um dos alvos de mandado de busca.

A primeira fase da operação ocorreu em março deste ano, e após isso novas informações foram coletadas, constatando a solicitação de propina vindas de policias civis de São Paulo. Os influencers e artistas que promovem as rifas ilegais temiam serem investigados e teriam concordado em pagar propina para evitar prejuízos econômicos e de imagem

Vale lembrar que, segundo a Coordenação Geral de Fiscalização Comercial do Ministério da Fazenda, a realização de sorteios que caracterizam “rifa” não é autorizada, e é considerada um jogo ilegal.

PM aposentado de Goiás é preso com 670 quilos de drogas no Mato Grosso

Um policial militar aposentado de Goiás foi preso, na segunda-feira (05/11), com 670 quilos de drogas, incluindo maconha e skunk, na Rodovia dos Imigrantes, em Cuiabá. Ele estava dirigindo uma caminhonete carregada com as drogas quando, ao notar um bloqueio policial, tentou fugir, mas foi perseguido, abandonou o veículo e tentou escapar a pé, sendo preso.

Além das drogas, a polícia encontrou 50 munições de revólver e placas adulteradas no veículo, que havia sido furtado em outubro. O PM, de 48 anos, foi autuado por tráfico de drogas, adulteração de placas e porte ilegal de armas. Ele foi encaminhado para o Presídio Militar de Cuiabá. A PM de Goiás ainda não se pronunciou sobre o caso.

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A audiência sobre o caso de feminicídio de Ielly Gabrielle Alves, que foi assassinada pelo namorado em Jataí, ocorrerá no dia 11 de dezembro de 2024, no fórum da cidade, às 9h.

Dois homens foram presos em flagrante após praticar abuso um menino de 10 anos, com a permissão da mãe, que recebia dinheiro em troca dos abusos, segundo as investigações da Polícia Civil de Goiás (PCGO). As prisões ocorreram na segunda-feira (9) em São Miguel do Passa Quatro. De acordo com o delegado Kennet Andersson de Souza, tanto os suspeitos quanto a mãe já eram investigados por exploração sexual infantil.

As investigações tiveram início a partir de denúncias que apontavam para a prática de atos libidinosos contra a criança em troca de dinheiro. A vítima, um menino de apenas 10 anos, relatou aos órgãos assistenciais que os abusos ocorreram em pelo menos três ocasiões e que sua própria mãe tinha conhecimento e consentia com as ações dos suspeitos.

A mãe, por sua vez, já era investigada por envolvimento em outro caso de abuso sexual infantil contra uma filha de 12 anos, também em troca de benefícios financeiros. De acordo com o delegado ela aliciava a filha para outros dois suspeitos que também estão sendo investigados. Após essas revelações, ficou evidente um padrão de comportamento que colocava em risco a integridade física e psicológica dos filhos por parte da mãe e, ela também foi presa.

Homens que praticaram abuso

Um dos homens presos possui um antecedentes e, com outros dois inquéritos por estupro de vulnerável, envolvendo outras três crianças, todos do sexo masculino, com idades entre 9 e 12 anos. A ação integrada da Polícia Civil, realizada pelas equipes da Subdelegacia de Polícia de São Miguel do Passa Quatro e da Delegacia de Polícia de Vianópolis – 9ª DRP, resultou na solicitação de prisão preventiva dos suspeitos, diante da gravidade dos crimes e da reiteração das condutas. O pedido foi deferido pelo Poder Judiciário.

Os três suspeitos permanecem presos e à disposição da Justiça. As investigações seguem em andamento para apurar a responsabilidade de outros dois envolvidos.

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O soldado da Polícia Militar (PM) Luan Felipe Alves Pereira teve sua prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (5), após confessar à Corregedoria que arremessou o entregador Marcelo Amaral de uma ponte na zona sul de São Paulo, durante a madrugada de segunda-feira (2). Em depoimento, o policial alegou que sua intenção era apenas “levantar do chão” a vítima e não jogá-la da estrutura.

Imagens do incidente, mostram o momento em que o entregador é jogado da ponte. O caso gerou grande comoção e levou a PM a afastar o soldado e outros 12 policiais envolvidos nas operações da noite, colocando-os em funções administrativas.

Corregedoria da PM

A Corregedoria da PM pediu a prisão preventiva do soldado, que foi acatada pelo Tribunal de Justiça Militar (TJM). Após a decisão, Pereira foi detido no prédio onde estava realizando atividades administrativas. A audiência de custódia do soldado estava marcada para ocorrer ainda na tarde desta quinta-feira.

O caso segue sob investigação e levanta discussões sobre abuso de poder e violência policial. A vítima foi socorrida e permanece sob cuidados médicos. Autoridades prometem apuração rigorosa dos fatos.

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Uma idosa de 73 anos foi assassinada durante um latrocínio em Águas Lindas de Goiás. O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira (29/11), mas o corpo da vítima foi localizado apenas no domingo (1º/12), quando também foram presos um homem e dois adolescentes suspeitos de envolvimento no caso.

De acordo com as investigações, um dos menores conhecia a vítima, já que seus pais haviam trabalhado no viveiro mantido por ela. Com base nesse conhecimento, o menor planejou o crime junto com o outro adolescente e um homem maior de idade. Eles invadiram o quarto da idosa pela janela e a atacaram com golpes de faca, pedradas e pauladas resultando em sua morte.

Após o homicídio, os suspeitos reviraram a casa, recolheram diversos pertences e os colocaram na caminhonete da vítima. Para ocultar o corpo, enrolaram-no em lençóis e o colocaram no veículo, planejando descartá-lo no Rio dos Macacos.

O plano foi interrompido quando a caminhonete atolou. No local, foram encontrados ferramentas, tábuas e sinais de terra remexida, indicando tentativas de desatolamento. Dentro do veículo foram encontradas latas de cerveja, uma luva preta, uma bota e uma camiseta.

Os suspeitos então buscaram apoio de outro adolescente para retirar os bens do veículo e os transportaram para a residência de um dos envolvidos, onde dividiram os itens roubados, como uma TV, um tablet e outros pertences da vítima.

Assim que o corpo da vítima foi encontrado foi iniciada uma investigação que identificou e localizou os três suspeitos. Em depoimento, o homem preso alegou inicialmente que apenas transportaria uma televisão e botijões de gás. Posteriormente, afirmou que tentou desatolar o veículo sem saber do crime. Já os adolescentes confessaram o planejamento e execução do latrocínio.

As equipes da Polícia Militar de Goiás (PMGO), do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), da Agência Regional de Inteligência (ARI), da PM2 e do Comando de Policiamento Especializado (CPE 20 – Entorno Oeste) participaram da operação que resultou na prisão do homem e na apreensão dos dois adolescentes.

A perícia foi realizada no local pelo Instituto de Criminalística, e o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O caso segue sob investigação do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), que busca esclarecer a dinâmica do crime e determinar a participação de cada um dos envolvidos.

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Um homem de 49 anos, condenado por estupro de vulnerável, foi preso após se esconder em cima de uma árvore. A cena inusitada foi registrada na zona rural de Silvânia, na região central de Goiás. Conforme a Polícia Militar (PM), o homem estava foragido após ter condenação de 20 anos de prisão. Ele foi detido e levado à unidade prisional na mesma cidade.

Conforme a corporação, a ação foi um trabalho em conjunto com a Polícia Civil e resultou na captura do suspeito em uma região de mata de difícil acesso. O homem é acusado de ter estuprado a enteada, de 13 anos, em 2012. Pelo crime, ele foi condenado a 20 anos de prisão pela comarca de Anápolis, mas estava foragido.

Porém, a Polícia Civil recebeu denúncias de que o suspeito estava escondido em uma área de mata e de difícil acesso na zona rural do município. Assim, foi solicitado apoio da PM que se dirigiu ao endereço e auxiliou no cerco ao indivíduo que subiu e tentou se esconder em uma árvore para evitar a prisão.

Os policiais encontraram o condenado no final de uma escada, já quase no topo da árvore, aparentemente com um facão preso à cintura.

A polícia deu cumprimento ao mandado de prisão que estava em aberto pelo crime de estupro de vulnerável. Segundo a PM, ele foi levado à unidade prisional do município.

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Um homem de 26 anos foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por extorquir e divulgar conteúdos de pornografia infantil. O suspeito, morador de Maceió (AL), utilizava um perfil falso nas redes sociais no qual fingia ter 14 anos, estratégia usada para atrair meninas de 13 a 17 anos. A operação desencadeada nesta quinta-feira (28) cumpriu um mandado de prisão temporária e dois de busca e apreensão. O suspeito foi preso em casa, onde vive com o filho de 4 meses. 

Por meio do Instagram, ele enganava as vítimas e, depois de ganhar confiança, solicitava fotos íntimas. Ao conseguir as imagens e vídeos, o suspeito passava a extorquir as meninas, mandando que elas enviassem outros conteúdos eróticos e pornográficos, sob a ameaça de divulgar as fotografias nas redes sociais, especialmente para parentes e amigos.

A investigação conduzida pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) começou depois que a tia de uma das vítimas viu o teor das mensagens e procurou a polícia. A sobrinha dela, de 13 anos, foi coagida pelo criminoso a enviar os conteúdos pornográficos. As apurações ainda revelaram que o material pornográfico infantil que o autor conseguia era comercializado em sites de conteúdo adulto.

O homem responderá pelos crimes de extorsão, armazenamento e divulgação de pornografia infantil. A pena para esse tipo de crime pode variar de 7 e 16 anos.

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O júri inocentou, nesta terça-feira (19), os três policiais militares acusados de uma chacina em Aparecida de Goiânia. Ozires Fernando de Melo, Ademá Figueiredo Aguiar Filho e Divino Romez Diniz foram acusados pela morte de cinco adultos e uma criança, há 13 anos. Um bebê de 10 meses, filho de uma das vítimas, foi o único sobrevivente.

Conforme a denúncia, foram mortos dentro de casa: Ludmila Cândido Alves, de 21 anos; a mãe dela, Edvone Cândido de Bastos Alves, de 47 anos; a irmã Stherfane Cândida de Bastos, de 26; o cunhado, Luciano Lopes dos Santos, de 23 anos; o companheiro de Edvone, Raunandes Teles, de 34 anos; e Isadora Monique Cândida Alves, de 4 anos, filha de Ludmila.

No julgamento, que foi presidido pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias, “os jurados responderam aos quesitos formulados, aderindo às teses apresentadas pelo Ministério Público e pelos defensores, reconhecendo a negativa de autoria dos réus”, conforme ata do magistrado. E ainda: “Após, o MM. Juiz Presidente fez a leitura da sentença ABSOLUTORIA, em conformidade com o que foi reconhecido pelo conselho de sentença, ou seja, a não participação dos réus na prática delituosa.”

Crime

O crime aconteceu em 2011, no setor Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia. Conforme perícia, a causa das mortes foi disparo de arma de fogo na cabeça das vítimas. Somente um bebê de 10 meses sobreviveu.

Segundo a delegada titular da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), à época, Adriana Ribeiro, o crime foi motivado por vingança, pois um dos policiais teria retaliado a morte de seu sobrinho pelo namorado de Ludmila. O parente do agente seria amante da vítima.

Caso Valério

Ademá Figueiredo, inocentado neste caso, foi condenado e preso, em junho deste ano, pelo assassinato do radialista Valério Luiz. A Justiça entendeu que ele foi o responsável pelo tiro que causou a morte do jornalista, em 2012.

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Um suspeito de assassinar um homem com quem mantinha um relacionamento amoroso foi preso na BR-153, em Goiás, enquanto fugia para o estado do Pará. De acordo com militares das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam) o homicídio ocorreu no último dia 8/11, após uma discussão por sexo. O corpo da vítima só foi encontrado no dia seguinte, em uma mata de Bela Vista de Goiás.

Francinaldo da Silva Magalhães, de 26 anos, foi abordado no perímetro urbano da BR-153 na noite de quarta-feira (13/11), dentro de um ônibus de turismo que tinha como destino o estado do Pará. Para os PMs, ele confessou que matou Gilvan Ostemberg de Souza depois que a vítima insistiu para que fizesse sexo.

O assassinato foi praticado dentro do carro da vítima. Após abandonar o corpo às margens da GO-020, em Bela Vista, Francinaldo vendeu o carro em Cristalina, cidade que fica no Entorno do Distrito Federal. Como não foi apanhado em flagrante, o suspeito seria liberado após prestar depoimento, mas a Polícia Civil conseguiu, na Justiça, a decretação da prisão dele.

Posteriormente, os agentes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) identificaram o ferro-velho onde o carro da vítima foi vendido. O veículo tinha manchas de sangue no banco traseiro.

De acordo com a PC, “a divulgação da identificação do preso foi realizada em conformidade com a Lei nº 13.869/2019, com a Portaria nº 547/2021 da Polícia Civil e com o despacho da autoridade policial responsável pelas investigações, fundamentada na possibilidade de identificação de novas vítimas”.

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