Itumbiara: Adolescente de 17 anos morre após choque com celular na tomada
Um adolescente de 17 anos morreu após levar um choque com o celular na tomada, na última quinta-feira (5/12), em Itumbiara, no Sul de Goiás. A Polícia Civil investiga o caso, que é tratado como uma morte acidental. De acordo com informações preliminares, o jovem havia acabado de sair do banho e estava manuseando o aparelho quando sofreu a descarga elétrica.
Ele foi encontrado caído no chão por um tio, que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Apesar da rápida chegada dos socorristas, o óbito foi constatado no local.
O Instituto Médico Legal (IML) recolheu o corpo e confirmou que a morte ocorreu devido à descarga elétrica. As circunstâncias que levaram ao choque ainda serão investigadas, incluindo possíveis problemas no carregador ou na instalação elétrica.
Morte de adolescente por choque com celular na tomada comove cidade
A tragédia comoveu a comunidade de Itumbiara, principalmente familiares, amigos e instituições educacionais que fizeram homenagens ao jovem. O Centro de Ensino em Período Integral Dom Veloso, onde o adolescente estudava, divulgou uma nota destacando sua trajetória.
“Será sempre lembrado pelo legado de amizade e inspiração que construiu. Sua trajetória de vida reflete valores que permanecerão vivos na memória daqueles que cruzaram seu caminho”, diz o comunicado da instituição.
Mais Goiás
Sem celular na escola: alunos citam 'crises de abstinência', melhora nas notas e mais socialização; 'como a saÃda de um vÃcio', diz professora
As primeiras semanas após a proibição são “um pesadelo”, com “crises de abstinência” entre os jovens e choro de bebês que não aceitam nem comer, nem trocar a fralda sem a tela.
Em pouco tempo, a maioria consegue se adaptar e passa a prestar bem mais atenção às aulas. Os menores reaprendem a brincar, e os adolescentes trocam os chats de Whatsapp por esportes e por interações “à moda antiga”, cara a cara.
“É como a saída de um vício”, afirma Maristela Costa, professora de português da escola Alef Peretz (SP), onde, há sete meses, os celulares dos alunos começaram a ser diariamente “trancados” em pochetes magnéticas
Contexto: o Ministério da Educação (MEC) anunciou que, em outubro, lançará um projeto de lei para proibir o aparelho nos colégios do país. Embora, por enquanto, não haja uma determinação nacional, 28% das instituições de ensino urbanas e rurais já implementaram restrições rígidas em relação aos smartphones, segundo a pesquisa TIC Educação 2023, divulgada em agosto deste ano pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil.
Para prever como será o dia a dia dos estudantes caso o PL seja aprovado, o g1 visitou três escolas em que os estudantes não têm autorização de mexer no celular em sala de aula e durante o recreio.
Tentativas de 'arrombamento' em pochetes
No início do ano, em São Paulo, a escola judaica Alef Peretz optou por importar dos Estados Unidos um modelo de pochete magnética, que fica trancada por meio de uma peça semelhante aos alarmes usados em lojas de roupas. Só depois da última aula, um funcionário usa um “desmagnetizador” para abrir as bolsas.
“Ficamos revoltadíssimos com a chegada das bolsinhas. Não poder usar celular nem no recreio é um pouco extremo”, diz o aluno Leo Gerchfeld, do 2º ano do ensino médio.
Segundo o coordenador Antonio Arruda, foram necessárias três semanas para que os jovens conseguissem “sofrer menos”. “Alguns sentiram abstinência do celular na hora do intervalo. Eles ficavam perguntando: ‘o que vou ficar fazendo?’”, conta.
As manifestações de desespero deixaram marcas nas pochetes – houve tentativas de “arrombamento” que estragaram o fecho delas. Nesses casos, os estudantes responsáveis foram obrigados a pagar novamente a taxa de R$ 170 para adquirir uma nova bolsinha.
Alunos do nono ano dessa escola judaica contaram que tentam usar o truque do “celular do ladrão”: colocam um aparelho antigo na pochete lacrada e deixam o “verdadeiro” escondido embaixo da mesa. Um dos meninos chegou até a tentar trancar uma caixa de baralho na bolsinha, fingindo que seria o celular. São jogadas de risco: quando flagrados, os adolescentes são suspensos.
Bebês dependentes de tela
E não pense que o problema do vício existe apenas entre os adolescentes. Na Escola Tarsila do Amaral (SP), que atende crianças da educação infantil e do ensino fundamental I, não é permitido nem passar pela porta de entrada com tablets ou smartphones.
Entre os novos alunos, principalmente bebês, já foi necessário montar um sistema de “desmame” para que conseguissem se adaptar ao cotidiano sem telas.
“Nos primeiros dias de aula, descobrimos que determinada criança só aceita comer se estiver vendo vídeo. Sem isso, ela nem olha para o prato.
Depois de conversarmos com a família, fazemos gradativamente uma transição. Oferecemos o vídeo só no comecinho e logo já substituímos por um brinquedo, como massinha. Até que tiramos tudo”, explica a coordenadora Patrícia Bignardi.
O objetivo é que o aluno aprenda que a refeição é um momento social gostoso, de conversa com os outros amiguinhos.
Celulares dentro de caixas
O uso de celulares em sala de aula já estava proibido nas escolas públicas municipais do Rio desde 2023. Em 2024, o decreto n° 53.918, do prefeito Eduardo Paes, endureceu a regra: os aparelhos foram banidos também na hora do intervalo. Só podem ser acessados em atividades pedagógicas específicas.
Para facilitar o controle, instituições de ensino como o GEO Martin Luther King, na Zona Norte da cidade, pedem que os alunos entreguem os celulares a um funcionário, que guarda tudo em uma caixa.
“Eu já vivi situações bem tristes, de você tentar impedir o uso do telefone e o aluno se comportar de uma maneira até meio assustadora”, afirma Aluisio Barreto da Silva, professor de história da rede municipal de ensino do Rio. "Um menino de 12 anos levantou, começou a chutar as cadeiras pela frente e saiu da sala.”
Um semestre após a proibição, 62% das escolas tiveram plena adesão à medida, e 38% enfrentaram dificuldades no processo de adaptação, informa a Secretaria Municipal de Educação.
G1
Advogado é preso em flagrante ao tentar entrar com celular em presÃdio
O caso ocorreu no dia (16), em Quirinópolis, durante realização de atendimento jurídico entre o profissional e o cliente por meio de conversa via interfone.
Durante o atendimento o advogado teria tentado passar um aparelho celular para o cliente.
De acordo com a 6ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, o aparelho foi interceptado durante a finalização do atendimento.
“Foi quando realizamos o procedimento padrão de revista.
Encontramos um celular, um cabo USB e um fone de ouvido”, disse à imprensa, o coordenador Victor Manrique.
O advogado, de 28 anos, foi encaminhado à Delegacia da cidade.
Os procedimentos administrativos internos foram realizados, para que as sanções disciplinares ao detento fossem aplicadas, conforme determina a Lei de Execução Penal.
O caso foi acompanhado por representantes da OAB – Subseção de Quirinópolis.
Uso exagerado de celular pode gerar graves problemas psicológicos
As novas interações nas redes sociais vem criando uma dependência cada vez maior dos smartphones. Já se tornou comum checar o celular antes de dormir ou logo ao acordar e acabar passando horas com os olhos vidrados naquela pequena tela.
Esse comportamento pode se tornar um vício e já atinge 12% dos norte-americanos, de acordo com dados do Center for Internet and Technology Addiction.
“O celular ativa continuamente o Sistema de Recompensa, estrutura do cérebro que recebe toda atividade prazerosa. Esse estímulo constante é o que gera dependência, em um processo similar à atuação de drogas ilícitas”, afirma o psicólogo e professor Ivo Carraro.
O uso descontrolado de celular pode causar transtornos psicológicos como ansiedade e depressão. O transtorno, inclusive, já tem uma definição: nomofobia, que é o medo de ficar sem o celular.
Outro agravo é a dificuldade sociabilização, que leva ao isolamento.
Ivo Carraro explica que “os humanos são seres de linguagem verbal e sociabilidade acentuadas. Quando se comunicam somente por mensagens, que são ‘mudas’, a palavra falada é eliminada e a inépcia social aumenta, agravando quadros depressivos”.
A luz azul do celular pode também causar insônia, isso porque o cérebro entende que, com essa luz, ele deve ficar alerta e, desse modo, a melatonina, o hormônio do sono, é inibida.
Como prevenir e tratar
Carraro sugere alterações de hábitos, como diminuir o tempo de uso do aparelho, evitar usá-lo antes de dormir, ficar longe do aparelho durante alguns horários do dia ou até mesmo desligá-lo.
“O celular exige atenção e concentração. Quando usamos o aparelho enquanto fazemos outras tarefas, estamos nos distraindo de nossas atividades. Menos uso do celular, portanto, significa desempenho melhor no trabalho ou nos estudos, além de um relacionamento mais saudável com amigos e familiares”, sustenta.
Nos casos de dependência grave, complementado com ansiedade e depressão, se faz indispensável o acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico. Fonte: DM
Vendas de serviços das operadoras Claro, Oi e TIM estão suspensas
As operadoras de telefonia Claro, Oi e TIM estão impedidas de comercializar chips e serviços de internet a partir da zero hora desta segunda-feira (23), em estados onde lideraram os Ãndices de reclamações sobre a qualidade de seus serviços. A medida foi imposta pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na quarta-feira (18).
A Claro terá de interromper suas vendas em três estados, enquanto a Oi teve a interrupção determinada em cinco estados e a TIM, em 19 estados.
"A Anatel considerou a crescente evolução da taxa de reclamações de usuários registrada em sua central de atendimento relativa à qualidade da prestação do serviço, e os registros dos sistemas da Agência e as ações de fiscalização realizadas", informou a agência em comunicado na sexta-feira (20).
A agência reguladora determinou uma multa de R$ 200 mil por dia e por cada estado em que a medida for descumprida. A restrição também se aplica a vendedores independentes como bancas de jornal e camelôs. A Anatel informou que vai monitorar o cumprimento das medidas por meio do sistema eletrônico de informações das operadoras, ao qual já tem acesso.
As operadoras também terão de colocar um aviso em cada posto de venda e uma gravação no centro de atendimento informando que as vendas estão suspensas. Caso contrário estão sujeitas a multa de R$ 10 mil por dia para cada estado em que houver descumprimento. A informação foi publicada no Diário Oficial da sexta-feira (20).
As vendas poderão ser retomadas somente após as empresas apresentarem planos de investimentos, o que deverá ser feito dentro de até 30 dias, contendo metas para resolver os problemas apresentados, informou o presidente da Anatel, João Rezende, após o anúncio das sanções, na quarta-feira (18). De acordo com o presidente da Anatel, a agência terá de aceitar as condições desses planos.
Melhora em seis meses
O superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, estimou que em seis meses deve haver melhoria na qualidade da rede do serviço móvel, que engloba voz e dados. "A melhoria na qualidade de rede já vai aparecer em seis meses", declarou ele a jornalistas, após reunião com diretores da Oi em BrasÃlia, nesta sexta.
Suspensões
Embora não tenham de suspender a venda de chips, as operadoras Vivo, CTBC e Sercomtel também deverão apresentar um plano de melhoria dos serviços em suas áreas de atuação. Caso contrário também podem vir a ter a venda de chips suspensa.
A suspensão na venda de chips, no que se refere à Claro, engloba os estados de Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Sobre a Oi, a decisão da Anatel abrange os estados de Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul. No caso da TIM, a suspensão da venda de chips engloba os seguintes estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, EspÃrito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, ParaÃba, Pernambuco, PiauÃ, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e Tocantins.
Recursos e reuniões
Na sexta-feira, a TIM entrou com mandado de segurança contra a decisão da Anatel de suspender as vendas e ativações de novos chips da empresa em 18 estados do paÃs e no Distrito Federal. A ação foi impetrada na 4ª Vara Federal no Distrito Federal. Segundo a Justiça Federal, a decisão não sairá nesta sexta-feira (20) e pode ficar para segunda (23).
Na tarde de quinta-feira, a operadora se reuniu com a Anatel para tratar das medidas impostas pela agência. Segundo Ramos, superintendente da agência, a reunião foi "tensa". "Eles discordaram da punição", declarou.
Antes do encontro com a TIM, Ramos já havia se reunido com representantes da Claro, que entregou um plano preliminar de melhorias. Na manhã de sexta-feira, o superintendente participou de encontro com a Oi. Em nota, a Oi informou que irá "otimizar o ritmo de seus investimentos em 2012" e que entregará, ao longo da próxima semana, uma versão preliminar do plano de ação.
Avaliação do governo
Na avaliação do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, as empresas de telefonia celular "falharam" ao calcular a demanda por seus produtos. "É fruto de um erro de cálculo. Descasaram o arrojo dos planos com a infraestrutura. Houve uma falha das empresas. Se alguém vai tipificar essa falha, fazer juÃzo de mérito, ou adjetivar boa fé, ou má fé, não é responsabilidade nossa. A empresa é punida pelo próprio mercado. Pela capacidade do cidadão reclamar e consumir (...) Invista, ou não venda", declarou Alvarez na quinta-feira (19) a jornalistas.
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