Exportações brasileiras de ovos aumentaram 342% em março
O Brasil exportou 3.770 toneladas de ovos (in natura e processados) em março, 342,2% a mais do que em igual período de 2024, quando 853 toneladas do produto foram embarcadas. Os números partem da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Em faturamento, as vendas do produto somaram US$ 8,650 milhões, crescimento de 383% em comparação aos US$ 1,79 milhão registrados em março do ano passado.
Segundo a entidade, no acumulado do ano, as exportações atingiram 8.654 toneladas, um incremento de 97,2% em relação às 4.388 toneladas exportadas no primeiro trimestre de 2024. Em termos de receita, o crescimento foi de 116,1%, alcançando US$ 17,77 milhões em 2025, contra US$ 8,22 milhões no ano anterior.
Principais destinos do ovo brasileiro
Os Estados Unidos foram o principal destino das exportações de ovos brasileiros entre janeiro e março. O país de Donald Trump importou 2.705 toneladas, saldo 346,4% maior em comparação a igual perído do ano passado. Em seguida, aparecem:
Emirados Árabes: 1.422 toneladas (-9%);
Chile: 1.182 toneladas (+65,4%);
Japão: 846 toneladas (132,4%); e
México (mercado recentemente aberto): 576 toneladas
“Neste mês, verificamos, de forma mais expressiva, os resultados positivos da abertura dos Estados Unidos para ovos produzidos no Brasil para termoprocessamento localmente para produtos de consumo humano. Ao mesmo tempo em que se preserva a oferta doméstica de produtos para o mercado interno, já que representam em torno de 1% do total produzido no país, as exportações representam uma conquista importante para o avanço do segmento”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Canal Rural
Pesquisa aponta aumento de até 1.800% em preços nos hotéis durante a Tecnoshow 2025, em Rio Verde
Uma pesquisa divulgada pelo Procon revelou fortes indícios de prática abusiva na rede hoteleira da cidade durante a Tecnoshow Comigo 2025, maior feira de tecnologia rural do Centro-Oeste, que acontece entre os dias 6 e 11 de abril.
O levantamento foi realizado com 25 hotéis da região de Rio Verde–GO e mostrou que os preços das diárias sofreram reajustes médios superiores a 500% em comparação com períodos normais. Em casos extremos, a variação chegou a ultrapassar impressionantes 1.800% entre os estabelecimentos.
Segundo o relatório, os quartos especiais, especialmente os individuais, foram os que mais tiveram reajustes. Os quartos simples também apresentaram alta, mas em proporção menor quando comparados aos de categoria superior.
Além do aumento nos preços, a projeção do PROCON indica uma ocupação superior a 90% na rede hoteleira durante o evento. A alta demanda por hospedagens, impulsionada pela importância da feira, contribui para a elevação dos valores e para a escassez de vagas disponíveis.
O PROCON chama atenção para possíveis práticas abusivas, como:
Cobrança excessiva sem justificativa técnica;
Mudanças unilaterais em reservas já contratadas;
Oferta de serviços com qualidade inferior ao preço cobrado.
A recomendação é que os consumidores reservem com antecedência, exijam comprovantes ou contratos e fiquem atentos a aumentos bruscos ou alterações indevidas. Em caso de irregularidades, os clientes devem procurar o PROCON para formalizar denúncia.
Dicas aos consumidores
Compare preços entre diferentes hotéis.
Questione variações exageradas nos valores.
Guarde comprovantes de reserva e valores acordados
Denuncie qualquer prática abusiva aos órgãos de defesa do consumidor.
Jornal Somos
Ovo sobe mais de 15% e tem a maior inflação no Plano Real; café avança quase 11%
O ovo de galinha e o café moído, dois produtos tradicionais da mesa do brasileiro, registraram inflação de dois dígitos em fevereiro, segundo dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta quarta (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A alta dos preços do ovo foi de 15,39% no mês passado. É a maior inflação mensal desde o início do Plano Real. Na série histórica do IPCA, uma elevação mais intensa do que essa havia sido registrada em junho de 1994 (56,41%), antes de o real entrar em circulação.
Já o café moído teve inflação de 10,77% em fevereiro, a maior em 26 anos, desde fevereiro de 1999 (12,55%).
O café está em trajetória de alta no IPCA desde janeiro de 2024. Segundo Fernando Gonçalves, gerente da pesquisa do IBGE, problemas de safra têm levado a uma disparada das cotações no mercado internacional.
“O café teve quebra de safra no mundo, e a gente continua com essa influência”, disse Gonçalves.
Há uma combinação de fatores pressionando os preços dos ovos. O técnico citou três questões: a maior demanda em razão do retorno das aulas no país, as exportações devido a problemas de gripe aviária nos Estados Unidos e os impactos do calor na oferta no Brasil.
“O tempo quente influencia a produção dos ovos, o bem-estar das aves”, afirmou.
Ovo: pressão sobre inflação
Os dois produtos pressionaram a inflação do grupo alimentação e bebidas no IPCA. A alta dos preços desse segmento foi de 0,70% em fevereiro. A taxa, contudo, foi menor do que a de janeiro (0,96%).
As quedas dos preços de alimentos como batata-inglesa (-4,10%), arroz (-1,61%) e leite longa vida (-1,04%) ajudaram a conter o resultado de alimentação e bebidas.
Em 12 meses, a inflação acumulada pelo segmento está em 7%. É a maior dos nove grupos do IPCA, seguida pela alta de educação (6,35%).
A carestia da comida virou dor de cabeça para o governo Lula (PT) em um momento de queda da popularidade do presidente.
Em busca de uma redução dos preços, o governo anunciou que vai zerar a alíquota de importação de produtos como carne, café, milho, óleos e açúcar.
Associações de produtores, por outro lado, afirmaram que a medida é inócua. A ausência de fornecedores competitivos é apontada como uma das explicações para essa análise.
Mais Goiás
GoiásFomento: liberação de crédito para empreendedores cresce 66%
A Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento) liberou em 2024 R$ 66 milhões em linhas de crédito subsidiadas para micro, pequenas e médias empresas. O valor representa uma alta de 66,67%, na comparação com 2023.
Foram 1.633 operações contratadas, que contribuíram para a geração e manutenção de 3.317 empregos diretos.
Segundo o presidente da GoiásFomento, Lucas Fernandes, esse desempenho reflete o compromisso da instituição em democratizar o crédito e fomentar o desenvolvimento dos municípios, conforme orientação do governador Ronaldo Caiado.
“O benefício ofertado pelo governo proporciona atrativos, como financiamentos com taxa zero, prazo estendido e carência maior”, ressalta o presidente.
As linhas de crédito são destinadas a vários segmentos, como o turismo, agronegócio, comércio e serviços. A agência também tem ampliado a atuação municipalista ao formalizar convênios com prefeituras, com o intuito de fomentar o empreendedorismo nas cidades goianas.
Semana do Crédito
Em 2024, a Semana do Crédito promovida pela agência realizou 2.792 atendimentos, em 27 cidades do estado, e resultou em 683 empresários qualificados. A ação visa levar a GoiásFomento até o pequeno empreendedor dos municípios e terá novas edições em 2025, buscando superar os números do ano anterior.
“Nosso objetivo é impulsionar o evento para fortalecer o empreendedorismo, com acesso facilitado a crédito e toda praticidade de ter a agência no município em que fica o negócio, sem necessidade do empresário precisar se locomover”, explica Lucas Fernandes.
Histórias de transformação
O empresário Carlos Henrique, CEO e fundador do Açaí do Ninja, é cliente da GoiásFomento e usou o crédito para expandir seu negócio. A empresa deu tão certo que Carlos abriu uma rede de franquias, atualmente com 80 lojas em Goiás. As projeções não são nem um pouco tímidas: inaugurar lojas em outros países.
“A GoiásFomento foi parceira forte da minha empresa, que ajudou a realizar meu sonho. E também tem contribuído com os franqueados, que adquirem crédito na instituição e utilizam como capital de giro para abrir uma loja”, destaca.
Agência Cora de Notícias
No total, foram realizadas 290 operações em parceria com as forças policiais, resultando em 158 prisões em flagrante.
Esse esforço coordenado utilizou tecnologias avançadas, como monitoramento inteligente e análise de dados, para identificar com maior precisão as irregularidades, especialmente em regiões com alta incidência, como Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Águas Lindas e Rio Verde.
Segundo Pabllo Barbosa, gerente de Serviço Técnico Comercial da empresa, a prioridade é coibir práticas ilícitas de forma assertiva, garantindo mais segurança e confiabilidade ao sistema elétrico.
Além das operações, a concessionária reforçou campanhas educativas para conscientizar a população sobre os impactos negativos do furto de energia.
Johnathan Costa, executivo de Segurança Empresarial da Equatorial Goiás, destacou que a prática ilegal compromete a rede elétrica, aumenta os custos para consumidores regulares e coloca vidas em risco, sobretudo em casos como o de um bar no Setor Marista e um pesque-pague em Águas Lindas, que causaram interrupções no fornecimento e riscos à segurança pública.
Ele ressaltou que as denúncias da população são fundamentais para combater essas irregularidades, incentivando a colaboração por meio da Central de Atendimento, onde não é necessário se identificar.
A Equatorial Goiás também atua realizando inspeções periódicas nos medidores de energia, assegurando a qualidade da medição e investigando possíveis fraudes com apoio de seu laboratório certificado pelo Inmetro.
Segundo Pabllo Barbosa, a luta contra o furto de energia beneficia toda a sociedade, evitando sobrecargas, falhas no sistema e prejuízos financeiros.
Olha Goiás
Produção de soja deve aumentar 15,4% em 2025, projeta IBGE
Além da oleaginosa, são esperados aumentos para outras culturas, como milho, arroz e trigo
A expectativa de uma nova safra recorde de soja tem ajudado a turbinar a projeção para a produção agrícola brasileira de 2025. A colheita da oleaginosa deve totalizar um ápice de 167,3 milhões de toneladas neste ano, aumento de 15,4% em relação a 2024, 22,348 milhões de toneladas a mais.
Os dados são do terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola de 2025, divulgado nesta terça-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além da soja, são esperados aumentos em 2025 para as seguintes culturas:
- Milho 1ª safra (alta de 9,3% ou 2,124 milhões de toneladas a mais);
- Milho 2ª safra (alta de 4,1% ou 3,736 milhões de toneladas a mais);
- Arroz (8,1% ou 856,1 mil toneladas a mais);
- Trigo (4,8% ou 360,7 mil toneladas a mais); e
- Feijão 1ª safra (30,9% ou 276, 1 mil toneladas a mais)
Já o algodão herbáceo em caroço deve ter safra praticamente estável em relação à de 2024, apenas 2,354 mil toneladas a mais.
Em contrapartida, está prevista redução para a produção de sorgo, queda de 3,2% ou 127,668 mil toneladas a menos.
A produção agrícola brasileira deve somar 322,6 milhões de toneladas em 2025, 29,9 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 10,2%.
Se confirmada, a safra 2025 marcará novo volume recorde, superando o ápice de 315,386 milhões de toneladas visto em 2023.
“Esse crescimento se deve à recuperação da safra de soja, que passou por muitos problemas em 2024. Isso se soma às condições climáticas favoráveis às lavouras na maior parte do Brasil, mesmo com atraso no início do plantio”, diz o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Carlos Guedes, em nota.
Segundo ele, os produtores conseguiram recuperar este atraso, utilizando-se de alta tecnologia. “Tem chovido de forma satisfatória na maioria das regiões produtoras, o que beneficia as lavouras que estão em campo”.
Canal Rural
Redações no Enem: notas mil caem, mas média geral aumenta
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deu uma boa e uma má notícia ao divulgar os dados do Enem 2024, na manhã desta segunda-feira (13). A má notícia é a de que o número de alunos que conseguiram pontuação máxima na redação (nota 1000) sofreu uma redução drástica, de 60 em 2023 para 12 no ano passado. A boa notícia é a de que a média geral subiu.
Em 2024, a média da nota da redação foi de 660. Em 2023, foi de 645. O Enem foi realizado em novembro do ano passado e serve para os estudantes entrarem nas universidades públicas e privadas do Brasil. A nota também pode ser usada para os alunos tentarem financiamento ou – quem sabe – bolsas privadas em instituições de ensino internacionais.
Em Goiás, de um total de 150,7 mil inscritos para o Enem, em Goiás, 102,9 mil (68,2%) compareceram às provas, segundo o governo federal.
As médias gerais foram 529 para matemática e suas tecnologias; 528 para linguagens, códigos e suas tecnologias; 517 para ciências humanas e suas tecnologias; e 495 para ciências da natureza e suas tecnologias. Para redação, a média geral foi 660, e 12 participantes de dez estados obtiveram a nota máxima (1000).
Um dos alunos que conseguiu nota 1000 na redação é de Goiás e estuda na rede privada. Os demais são de Alagoas (1), Ceará (1), Distrito Federal (1), Maranhão (1), Minas Gerais (2), Pernambuco (1), Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Norte (1) e São Paulo (1). Desses, apenas um, de Minas Gerais, é da rede pública.
Mais Goiás
Gastos com material escolar aumentam quase 45% em 4 anos e impactam orçamento familiar
Os gastos com material escolar aumentaram 43,7% em quatro anos e, atualmente, impactam o orçamento de 85% das famílias, conforme estimativa de pesquisa inédita do Instituto Locomotiva e QuestionPro. O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (2) pela Agência Brasil.
Segundo o estudo, as famílias do País com filhos em idade escolar gastaram R$ 49,3 bilhões com materiais no ano passado. Em 2021, o montante nacional foi de R$ 34,3 bilhões. O levantamento aponta, ainda, que um a cada três compradores pretende parcelar essas compras para o ano letivo de 2025, sobretudo da classe C, a qual 95% relatou impacto no orçamento – 10% a mais que a média.
Quase todos os pais disseram que vão comprar materiais escolares para este ano letivo. Destes, 90% têm filhos em escolas públicas e 96% em instituições privadas. O recorte revelou, também, que 87% vão comprar os itens a pedido das unidades de ensino, que também solicitaram uniformes (72%) e livros didáticos (71%).
Peso no orçamento
A pesquisa revela que o gasto com material escolar tem crescido ao longo dos anos, assim como o peso no orçamento das famílias com filhos. “Muita gente acha que pais que estão com filhos em escolas públicas, por, teoricamente, ganharem o uniforme, o material, não têm nenhum gasto. Mas a realidade é muito diferente. Praticamente todos os pais que têm filhos em escolas públicas acabam tendo que, pelo menos, complementar parte do material escolar, parte do uniforme, e acabam também tendo um peso no orçamento doméstico por conta disso”, afirma o diretor de Pesquisa do Instituto Locomotiva, João Paulo Cunha.
Sobre o levantamento, o instituto entrevistou 1.461 pessoas com mais de 18 anos em todo o País. A pesquisa foi realizada entre 2 e 4 de dezembro.
Mais Goiás
Indústria goiana cresce 5,7% em 12 meses
O setor industrial goiano registrou crescimento de 5,7% nos últimos 12 meses, com acumulado positivo de 3,7% ao longo de 2024. Em outubro de 2024, na comparação com o mês anterior, a produção industrial subiu 2%, após alta de 2,7% em setembro. Na comparação com outubro de 2023, o setor industrial goiano subiu 1,5%.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (13/12).
Na variação de 1,5% de outubro de 2024 na comparação com o mesmo mês de 2023, sete seções e atividades industriais contribuíram de maneira significativa para a alta no período, sendo elas:
Confecção de artigos do vestuário e acessórios (209,4%);
Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (62,8%);
Fabricação de máquinas e equipamentos (72,0%).
“A indústria em Goiás continua evoluindo, com destaque para a confecção de vestuário e acessórios”, comenta o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.
“O programa Cinturão da Moda, desenvolvido pela SIC, tem sido essencial para impulsionar esse setor, fomentando a capacitação, gerando empregos e consolidando Goiás como um polo estratégico da moda no Brasil”, celebra.
Indústria goiana
Na confecção de artigos do vestuário e acessórios, as altas foram devidas ao aumento na produção de camisetas de malha, calças compridas femininas, calças compridas masculinas, camisas masculinas e camisas de malha masculinas.
O aumento da produção de automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível, veículos para o transporte de mercadorias com motor diesel e chassis com motor para automóveis, também contribuiu de modo expressivo para o crescimento do setor industrial no período.
Brasil
A indústria nacional, por sua vez, caiu 0,2% em outubro na comparação com setembro do ano corrente, mas teve alta de 5,8% na comparação com outubro de 2023. O acumulado do ano no país foi de 3,4% e o acumulado em doze meses foi de 3,0%.
Na passagem de setembro para outubro, a produção industrial brasileira recuou 0,2%, com diminuição de ritmo em quatro dos 15 locais investigados pela pesquisa. As maiores quedas foram registradas por Rio Grande do Sul (-1,4%) e Rio de Janeiro (-1,3%). As altas, por sua vez, foram vistas em 11 dos 15 locais, com Goiás subindo 2%.
Agência Cora de Notícias
Preço do café vai aumentar até 40% em janeiro; saiba o motivo
O preço do café vai aumentar até 40% em janeiro em razão de uma decisão tomada pelas principais marcas do produto no Brasil. A informação foi apurada pelo jornal Folha de S. Paulo, a partir de comunicados internos aos quais teve acesso com exclusividade. O argumento para promover o reajuste é a disparada na cotação do grão no mercado global.
O grupo 3corações, líder do setor, comunicou seus revendedores sobre um reajuste de 20% para café torrado e moído e em grãos a partir de dezembro, além de um novo repasse de 21% em 1º de janeiro de 2025.
Em comunicado enviado aos seus clientes, a empresa cita a alta histórica dos preços do café nas últimas semanas, ocasionada “por um conjunto de fatores climáticos, que se intensificaram nos últimos meses”.
O documento ainda informa sobre aumentos para outros tipos de produto, a saber: em dezembro, 10% para solúveis; em janeiro, 11% para solúveis, 11% para cápsulas e 11% para cappuccinos.
A JDE (Jacobs Douwe Egberts), vice-líder do setor, decidiu reajustar os preços, em média, em 30% a partir de 1º janeiro. A empresa, que é dona de marcas como Pilão, L’Or e Maratá, também cita as altas da matéria-prima como justificativa para o aumento.
No comunicado confidencial enviado aos seus revendedores, a JDE diz que os percentuais de cada tipo de produto, marca e região serão informados até janeiro. A empresa diz ainda que pode haver “novas atualizações de preço a partir de fevereiro”.
Alta no preço do café era esperada
A disparada dos preços, apesar de impressionante, não é inesperada. Ao menos desde outubro, como publicado pelo Café na Prensa, já havia fortes sinais de que os preços continuariam em alta por causa dos problemas relatados nas lavouras.
No início de novembro, o CEO do grupo 3corações, Pedro Lima, disse em entrevista que o preço sofreria reajuste, a fim de “equilibrar a situação de mercado”.
“Nós ainda estamos repassando devagar porque o consumidor não aguenta, e [porque nem] os concorrentes nem o trade deixam”, disse Lima na ocasião.
Mais Goiás
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