Vice-prefeito eleito de Rio Verde já está articulando parcerias para a Sala do Agro
Uma das propostas de campanha de Wellington Carrijo e Walter Baylão Júnior já está sendo tratada como prioridade e os novos chefes do executivo estão buscando parcerias para concretizar o projeto
Rio Verde terá, a partir de 1º de janeiro, uma nova dupla como chefes do executivo. Após as eleições municipais de outubro, Wellington Carrijo e Walter Baylão Júnior foram os mais votados nas urnas e foram o prefeito e o vice-prefeito eleitos, respectivamente.
Já sabemos da força do município no agronegócio brasileiro. Com números tão importantes, como o 5º município mais rico do agro no Brasil e o 2º maior em exportação de grãos, a missão do novo governo será grande e repleta de desafios.
Uma das promessas de campanha, foi a criação da Sala do Agro. Pela influência de Baylão no setor e a importância da atividade para a economia municipal, estadual e nacional, o vice-prefeito eleito é quem está a frente do projeto, que promete ser um apoio da gestão municipal aos produtores rurais do município.
Início dos trabalhos
Nesta semana, Walter Baylão Júnior já começou as articulações, mesmo ainda não tendo assumido oficialmente o cargo, o vice-prefeito eleito se mostra preocupado em fazer acontecer esse projeto que é cotado como uma grande oportunidade de aproximar a gestão da classe produtor.
Pensando em concretizar a Sala do Agro, Baylão já está buscando parcerias para o projeto: “Essa semana eu estive com alguns produtores e já conversamos sobre a Sala do Agro. Um dos produtores foi o Brucelli e até falei para ele, quando a sala estiver pronta, para ele nos fazer uma visita para levar as demandas dos produtores para que possamos ajudá-los no campo. Ele vai me ajudar também a convocar os produtores da região para que possamos nos reunir para debatermos sobre o setor, para entender o que podemos fazer mais pelo campo.” conta o vice-prefeito eleito.
Além da parceria com os produtores, Baylão tem buscando também apoio com outras instituições para fomentar o setor e a sala do agro: “Estive também nesta semana com o reitor e professor Alberto Barella na UNIRV, onde fui muito bem recebido pelo reitor. Vamos ter muitas parcerias para que possamos concretizar a sala do agro.” comenta Baylão.
“Outra parceria que busquei essa semana foi com o Cláudio da infraestrutura rural. Isso também para a sala do agro, buscando melhorias para as nossas estradas. As estradas estão boas, mas isso tudo é para buscar ainda mais melhorias para os nossos produtores.” finaliza o vice-prefeito eleito.
Rio Verde Rural
Agro responde por 87% das exportações de Goiás
As exportações do agronegócio goiano somaram US$ 12,1 bilhões em 2023, correspondendo a 87,2% de todas as vendas externas de Goiás. Um dos produtos de destaque nesse cenário foi o sorgo, cujas exportações do estado ocuparam o primeiro lugar no ranking nacional. Na safra de grãos, por sua vez, a produção goiana foi a terceira maior do Brasil, com 32,6 milhões de toneladas.
Estes são alguns dos dados disponibilizados na quinta edição da Radiografia do Agro, que reúne e trata dados da safra 2022/2023, de fontes variadas, consolidados em 2024.
A publicação é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e apresenta um amplo panorama do agronegócio goiano, com informações referentes às atividades de agricultura, pecuária e silvicultura no estado.
Agro de Goiás
Além dos destaques goianos nos rankings de produção e exportação nacional, ilustrados em infográficos nas primeiras páginas, o material conta com painéis dedicados aos dados gerais do desempenho do estado na produção de grãos, na comercialização dos produtos, no Valor Bruto da Produção (VBP), nas exportações, no Produto Interno Bruto (PIB) e no valor adicionado da agropecuária.
Já na seção intitulada Agro Logístico, uma novidade desta edição da Radiografia do Agro, mapas ilustram os modais ferroviário, hidroviário e rodoviário do Brasil e de Goiás, bem como o complexo portuário nacional.
Por fim, são explorados, um a um, 48 segmentos da agricultura, da pecuária e da silvicultura goianas, com um panorama específico e aprofundado de cada produto. Apresentados por meio de gráficos, mapas e rankings, os números englobam informações como produção, exportações, cotações de preços e principais produtores municipais e estaduais de cada item.
O titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende, destaca que o material tem como grande diferencial a forma como os dados são disponibilizados, na medida em que a compilação e a compreensão facilitada desses números possibilitam a ampliação do conhecimento sobre o agronegócio goiano.
“É uma ferramenta sem precedentes para pesquisadores, jornalistas, produtores rurais e agentes públicos, podendo balizar a construção de políticas que ajudem a desenvolver ainda mais a agropecuária goiana e, consequentemente, o estado como um todo”, completa.
Radiografia do Agro
A Radiografia do Agro é produzida pela Gerência de Inteligência de Mercado Agropecuário da Seapa, departamento ligado à Superintendência de Produção Rural. Entre as fontes utilizadas no trabalho estão pesquisas e levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa).
A íntegra do periódico está disponível em PDF no link: https://goias.gov.br/wp-content/uploads/sites/50/2024/12/Radiografia-2024-5-edicao.pdf
Em alta, abate de bovinos atinge 1,06 milhão de animais em Goiás
Goiás registrou, no terceiro trimestre de 2024, o maior valor da série histórica no que se refere a abate de bovinos, com 1,06 milhão de cabeças, conforme revela a Pesquisa Trimestral da Pecuária, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (05/12).
O número representa alta de 1,4% em relação ao trimestre anterior (1,05 milhão), e um aumento ainda maior em relação ao mesmo período de 2023 (962,6 mil), variando 10,1%.
Tendo em vista o crescimento registrado também no segundo trimestre de 2024, quando o número de cabeças de bovinos abatidos aumentou 35,6% em comparação ao mesmo período de 2023, o estado se encaminha para um recorde anual, a depender dos resultados do quarto trimestre.
O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, afirma que os dados reforçam o potencial de crescimento da pecuária, setor que é fundamental para a economia goiana.
“Os resultados alcançados até o momento já são positivos, mas continuaremos investindo em infraestrutura, sanidade animal e assistência técnica, a fim de garantir, cada vez mais, o crescimento e o fortalecimento dessa cadeia produtiva em Goiás”, ressalta.
Outros destaques
A Pesquisa Trimestral da Pecuária revela ainda que a produção de frangos goiana apresentou alta de 6,6% em relação ao terceiro trimestre de 2023, com um abate de 126,0 milhões de animais, o quinto maior do país, mantendo-se acima dos números registrados no ano anterior.
O leite captado no terceiro trimestre de 2024 chegou a 536,2 milhões de litros e teve alta de 5,0% em relação ao segundo trimestre de 2024.
Também cresceu no estado a produção de ovos de galinha, que foi de 66,4 milhões de dúzias no terceiro trimestre de 2024, apresentando alta de 5,3% em relação ao segundo trimestre de 2024 (63,0 milhões) e de 10,0% em relação ao terceiro trimestre de 2023 (60,4 milhões de dúzias).
Com esse resultado, o estado de Goiás alcança a maior produção de ovos da série histórica, iniciada no primeiro trimestre de 1987.
Agência Cora de Notícias
PIB do agro em queda: entenda o cenário
Menores investimentos devem ser feitos. Apesar de ser o atual cenário, situação não deve durar para sempre, como afirma o analista de mercado
O PIB do agronegócio brasileiro deve ter uma pequena queda em 2024, recuando um percentual de 1,7% conforme publicado no Boletim Macrofiscal, pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Apesar do resultado negativo, é um percentual menor do que o previsto na última estimativa, quando previam um recuo de 1,9%.
Impacto da queda
Esse resultado causa um grande impacto no setor agrícola, como explica o analista de mercado Ênio Fernandes: “Esse recuo que deu no agronegócio agora, de 1,7%, é um recuo importante. Mostra como que algumas culturas perderam rentabilidade no último ano, como soja, milho, tomate entre outras culturas. Isso no final do dia, é menor renda chegando no campo, também sendo uma renda menor que chega para a sociedade, pois os produtores ficam mais cautelosos em suas despesas.”
Ciclo econômico para 2024/2025
O cenário desafiador será variável, com algumas culturas sofrendo mais que outras: “Alguns setores vão sofrer mais do que outros, tendo um ano de 2024/2025 extremamente difícil, como é o caso da soja, milho, tomate, feijão, são alguns setores que terão um ano difícil de margem, pois terão poucas chances de terem grandes resultados.” afirma Ênio.
PIB afetado
A situação atual afeta não só o setor agrícola, mas toda a economia nacional, como explica Ênio: “Isso não é apenas um fato econômico que afeta as cidades do agronegócio, afeta todo o PIB brasileiro. O agronegócio brasileiro é um dos principais componentes do PIB. É um dos principais atratores de investimentos quem vem de fora para ser investido aqui no Brasil. Quando se tem um menor desempenho, desencadeia uma série de processos que recuam esses investimentos, com isso, o nosso PIB deve crescer menos no próximo ano. Esse ano vamos crescer mais de 3% e no ano que vem, algo em torno de 1,5% conforme alguns analistas estimam, o que é um recuo muito importante.”
Pecuária brasileira
Apesar da queda no PIB do agronegócio, a pecuária brasileira teve um boom nos últimos meses. Para o analista de mercado, esse salto na pecuária é um exemplo claro do quanto o agro é volátil: “O que está acontecendo com a pecuária de corte no Brasil, é bem nítido como o agronegócio é volátil. No começo de 2024, a arroba do boi estava R$180,00. Hoje, a arroba do boi está sendo vendida a R$350,00, quase 100% de alta em menos de um ano.”
Apesar do momento ser positivo, Ênio alerta aos pecuaristas para manterem a cautela na hora de investir: “Nós tivemos soja com preço de R$200,00, milho com preço de R$100,00. Pecuaristas, aproveitem o momento para investir certo, escolher bem onde investir o seu dinheiro. Esse mar de bons preços não vai durar para sempre. No final do dia, não há mal que sempre dure e nem bem que sempre perdure, por isso, os produtores precisam ser cautelosos nos investimentos, colocando dinheiro onde tem maior retorno possível.
Rio Verde Rural
Liderança do agro em Rio Verde reage a francês que chamou carne brasileira de lixo: ‘imaturo’
Durante a sessão que discutiu o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, a carne brasileira foi alvo de críticas pelo deputado Vincent Trébuchet, do partido UDR, que disse que os pratos dos franceses não eram “latas de lixo”. Sobre a afirmação do deputado, o vice-presidente do sindicato rural de Rio Verde, Ênio Fernandes, ressalta que o comentário do parlamentar demonstra imaturidade e oportunismo.
“Quando alguém utiliza palavras como ‘lixo’, é porque não tem argumentação alguma. Isso mostra desconhecimento, pois ao dizer isso, ele afirma que as outras 168 nações que importam carne brasileira não tem qualidade e ele nem sabe a importância da proteína animal do Brasil para dar segurança alimentar ao mundo. Pode ser também oportunismo, adulterando a verdade para agradar e enganar seus eleitores na França. No fim, o comentário é tão imaturo que fica difícil comentar sem parecer pequeno. Pequeno como o raciocínio deste parlamentar francês”, afirma.
Na Assembleia Nacional da França, que ocorreu na noite desta terça-feira (26), Vincent Trébuchet afirmou que estava preocupado com os agricultores locais. “Nossos agricultores não querem morrer e nossos pratos não são latas de lixo”, disse.
Rejeição Francesa
A rejeição do acordo entre a União Europeia e o Mercosul pela Assembleia Nacional da França é um fato que preocupa o especialista. Para ele, a discussão é apenas uma desculpa para se proteger da concorrência brasileira e defender produtos nacionais.
“A plataforma ambiental não é o ponto principal, é só um manto que se busca para proteger os mercados de outros produtos brasileiros. Cada região cria as suas estratégias, corretas ou não.”, afirma ele.
Com 484 votos a favor da rejeição e apenas 70 contra, a votação, embora simbólica, revela uma forte união entre partidos franceses, da extrema-esquerda à ultradireita, em oposição ao texto
Falta união
Ênio critica, principalmente, a falta de mobilização das grandes empresas do setor agrícola e financeiro brasileiro em defesa dos interesses nacionais.
“Estas agressões acontecem, mas se elas acontecessem nos Estados Unidos, Canadá, Japão, na própria União Europeia, a sociedade desse país seria extremamente agressiva. Com certeza, um boicote se iniciaria e essas redes teriam dificuldades financeiras enormes. Grandes empresas de defensivos agrícolas, grandes bancos, grandes empresas de proteína animal, esmagamento de soja… pouca defesa e muita omissão”, destaca o especialista.
Para ele, é crucial unir todos os elos da cadeia produtiva para criar um sentimento de proteção em torno dos setor e da economia nacional.
Mais Goiás
Goiás pode se tornar zona livre de febre aftosa sem vacinação em 2025
Goiás está em busca do reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação, por isso há quase dois anos, sem imunizar o rebanho, o estado está integrando a lista das unidades federativas que estão realizando o mesmo processo.
O processo é acompanhado da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A instituição também é responsável por certificar o reconhecimento.
Com o cumprimento de todas as exigências do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o estado de Goiás passou a ser zona livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação há quase dois anos.
A última campanha de imunização do rebanho ocorreu em novembro de 2022 e, desde então, o pecuarista goiano não precisa mais vacinar o gado contra a doença.
Desde o início de 2023, o trabalho desenvolvido em Goiás tem sido de vigilância para manter o status de livre da doença sem vacinação e para fortalecer a pecuária goiana e nacional.
“As exigências e orientações do PNEFA foram atendidas, resultando na retirada da imunização há quase dois anos. Mostramos mais uma vez a competência de Goiás, por meio da Agrodefesa, para manter a sanidade animal e a defesa agropecuária no Estado.
Com esse status e o foco maior no monitoramento, buscamos agora projetar cada vez mais Goiás no mercado internacional”, afirma o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
Com o fim da imunização em todo o País, o Mapa pôde buscar o reconhecimento internacional do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação para todo o território brasileiro junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
A expectativa é que se aprovado o pedido, o resultado seja apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade.
“Para Goiás e o Brasil é de extrema importância esse reconhecimento, porque é uma forma de ampliar mercado fora do País, especialmente junto aos países mais exigentes em relação à qualidade dos produtos de origem animal”, acrescenta José Ricardo.
Jornal Somos
Nova lei do agronegócio beneficia pequenos e médios produtores rurais com retornos financeiros
O agronegócio brasileiro tem buscado cada vez mais novas formas para gerar renda com práticas sustentáveis. Uma das alternativas promissoras é a rentabilização de áreas de preservação ambiental por meio de projetos de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais).
O modelo oferece a possibilidade de proprietários rurais, de qualquer porte, monetizarem suas áreas preservadas, transformando-as em ativos econômicos valiosos, ao mesmo tempo que contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Vários donos de áreas já estão sendo beneficiados por esse formato.
Para Ivan Pinheiro, CEO da RDG Eco Finance, empresa que faz projetos de PSA, chegou a hora dos produtores de pequeno e médio portes também serem beneficiados por suas contribuições ao meio ambiente.
“A exemplo de créditos de carbono, que são feitos para grandes propriedades, o pequeno e o médio produtores podem ser contemplados com projetos de PSA voltados à quantificação de estoque de carbono nas florestas nativas que são obrigados a preservar. Isso volta em dinheiro para eles”.
Para se ter uma ideia de quanto pode ser o retorno, em um projeto de PSA feito pela RDG Finance, um produtor que tem um área de 100 hectares de reserva no Amazonas, por exemplo, pode ter um retorno de até R$ 4 milhões.
Pinheiro diz que produtores que já estão recebendo o dinheiro têm investido mais em suas próprias propriedades, possibilitando o crescimento do negócio. “Tenho exemplos de pequenos produtores que puderam levar a quase zero o custo de energia porque optaram por placas de painéis solares, outros compraram novos equipamentos como tratores e máquinas, outros também estão automatizando os processos”, afirma o executivo.
A Lei PSA foi promulgada em 2021 e mostra um avanço das políticas ambientais no país. Para Pinheiro, “Essas medidas indicam um esforço por parte do governo em fortalecer o agronegócio nacional, além de se alinhar com as exigências ambientais e sociais, o que coloca o Brasil em uma posição estratégica no mercado internacional”.
A CPR Verde, com títulos registrados na B3 (Bolsa de Valores de SP), tem financiado práticas sustentáveis no setor agropecuário, como conservação e reflorestamento.
“A CPR Verde também permite que os pequenos e médios produtores rurais obtenham recursos para investir em projetos sustentáveis e em suas propriedades, integrando o agro brasileiro aos esforços globais de mitigação das mudanças climáticas”, afirma Pinheiro.
Rio Verde Rural
Ministério da Fazenda aumenta para 3,3% estimativa para o PIB este ano
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda aumentou de 3,2% para 3,3% a estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano, de acordo com o Boletim Macrofiscal, divulgado nesta segunda-feira (18) pela pasta. Em relação à inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a previsão avançou de 4,25% para 4,40%.
Em relação ao desempenho da economia, houve ligeiro aumento na expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) no terceiro trimestre, que levou à revisão na estimativa de crescimento para o ano.
Para o terceiro trimestre, a projeção de crescimento subiu de 0,6% para 0,7%, “ainda implicando em desaceleração moderada do ritmo de atividade na margem”.
“A mudança na projeção reflete pequenas revisões nas estimativas de crescimento para o setor agropecuário e de serviços. Na margem, a perspectiva é de desaceleração no ritmo de crescimento, principalmente em função da forte expansão observada no segundo trimestre”, explicou a SPE.
No segundo trimestre, o resultado do PIB, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou acima do esperado, com alta de 1,4%, levando a uma revisão maior para a expansão da economia no último boletim, de setembro, com carregamento estatístico (impacto positivo do resultado de um trimestre para os seguintes) de 2,5% na atual projeção.
Para 2025, a estimativa de crescimento ficou em 2,5%. A SPE atribui o menor crescimento no próximo ano à perspectiva de um novo ciclo de aumentos na taxa Selic, os juros básicos da economia, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Por sua vez, as expectativas para a safra de grãos e para a produção extrativa em 2025 melhoraram significativamente, “compensando o efeito negativo da política monetária mais contracionista sobre a atividade”.
Setores
Para os próximos dois trimestres, a SPE projeta aumento da atividade em ritmo inferior ao observado nos dois primeiros trimestres. A previsão de crescimento dos setores produtivos quase não se alterou nesta edição do Boletim Macrofiscal.
Para a agropecuária, a variação esperada para o PIB continua negativa, mas a expectativa de retração, que era de 1,9%, melhorou para 1,7%. Segundo o documento, o novo número já incorpora revisões para cima nas expectativas para a colheita de algodão e para os produtos da pecuária no ano, que mais que compensaram os efeitos negativos resultantes da revisão para baixo na produção esperada de laranja, trigo, café e cana-de-açúcar.
Para a indústria, a expectativa de crescimento se manteve em 3,5%, guiada pelo “bom desempenho” projetado para as indústrias da transformação e construção, em contrapartida à desaceleração projetada para a indústria extrativa e para a produção e distribuição de eletricidade e gás.
“O bom desempenho projetado para a indústria de transformação reflete a expansão nas concessões de crédito às empresas e as menores taxas de juros comparativamente a 2023, além das políticas de estímulo ao investimento como o novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] e a depreciação acelerada. Para o crescimento da construção, se destaca a expansão do programa Minha Casa, Minha Vida, além do aumento da massa de rendimentos real e do crescimento das vagas de trabalho formais”, informou a SPE.
Inflação
A previsão da SPE para o IPCA passou de 4,25% para 4,4%, ficando próxima do teto da meta de inflação para o ano. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.
Segundo a SPE, contribuíram para o aumento das estimativas a aceleração dos preços de itens mais voláteis, mais afetados pelo câmbio e pelo clima, como alimentos. Porém, até o final do ano, deverá haver desaceleração nos preços monitorados, repercutindo, principalmente, mudanças esperadas nas bandeiras tarifárias de energia elétrica. Após dois meses no nível vermelho, a bandeira tarifária para novembro será amarela.
Canal Rural
O plantio da safra de soja 2024/25 em Querência, município no leste de Mato Grosso, está com 90% da área de 430 mil hectares já semeada, superior aos 400 mil hectares da safra anterior. Embora o avanço do trabalho tenha sido expressivo, o ciclo da soja começou com desafios devido ao clima, com chuvas irregulares e tardias.
O presidente do Sindicato Rural de Querência, Osmar Frizo, explica que, apesar do início difícil, a situação das lavouras agora é mais favorável. “Depois de um começo instável, as chuvas voltaram com boa intensidade, e as condições de crescimento das plantas são melhores. As lavouras estão nas fases iniciais de emergência e no crescimento vegetativo, o que nos dá esperança de uma boa recuperação no decorrer dos próximos meses”, afirmou Frizo.
No entanto, o clima não foi o único fator que afetou os produtores, já que situação econômica também preocupa. Frizo ressalta que os preços da soja estão abaixo das expectativas, o que impacta as margens de lucro dos produtores, uma vez que os custos de produção aumentaram.
Como resultado, muitos produtores reduziram os investimentos em insumos como fertilizantes e produtos químicos, medidas importantes para garantir a produtividade das lavouras. “Embora ainda consigamos cobrir os custos, a margem de lucro está apertada. Se o clima se mantiver favorável, a expectativa é de uma média de 3.720 quilos por hectare”, completou o presidente do sindicato.
MT: expectativa de crescimento
As previsões também indicam um crescimento na área de soja no estado. Segundo dados da consultoria Safras & Mercado, a área plantada com soja em Mato Grosso deverá somar 12,58 milhões de hectares na safra 2024/25, um aumento de 0,6% em relação aos 12,5 milhões de hectares do ciclo passado. A produção do estado é estimada em 43,56 milhões de toneladas, o que representa uma elevação de 10,1% em comparação com os 39,55 milhões de toneladas da safra anterior. A produtividade média deve alcançar 3.480 quilos por hectare, um aumento em relação aos 3.180 quilos por hectare da safra 2023/24.
O ritmo de plantio em Mato Grosso também está mais acelerado. Até o dia 1º de novembro, a área plantada com soja no estado já alcançava 80%, um avanço expressivo em comparação com os 56% registrados na semana anterior. Em 2023, a mesma área estava com 84% do plantio concluído. A média histórica para a data, nos últimos cinco anos, é de 79%, o que mostra que a semeadura deste ano está avançando em um ritmo mais rápido do que o habitual.
As informações são da Safras & Mercado.
COMIGO Realiza 14º Workshop de Pecuária do CTC
No dia 7 de novembro de 2024, a Cooperativa COMIGO realizará o 14º Workshop de Pecuária do Centro Tecnológico COMIGO (CTC), um evento gratuito voltado para cooperados pecuaristas, produtores rurais, estudantes e profissionais do setor.
O encontro acontecerá na Associação Atlética COMIGO, em Rio Verde (GO), com uma programação repleta de palestras técnicas e debates sobre as principais tendências e desafios da pecuária brasileira.
A programação tem o objetivo de promover a troca de conhecimento com mesas redondas e trazer novas perspectivas sobre a intensificação da produção pecuária, práticas de gestão e avanços tecnológicos que podem aumentar a competitividade do setor.
Confira a programação
09h00: Credenciamento e abertura
09h35: Tendências do Mercado Pecuário no Brasil
Jean Miranda – Economista, BTG Pactual
Thiago Couto – Diretor Derivatives Specialist, BTG Pactual
Head da mesa de renda variável com foco em operações de commodities agrícolas (Boi gordo, Soja, Milho)
10h25: Mesa Redonda: Mercado de Pecuária
10h35: Como utilizar os indicadores zootécnicos como ferramenta de decisão?
Med. Vet. Jéssica Almeida Silva – Coordenadora de Gestão de Produtos, COMIGO
11h25: Produção e utilização de volumoso: a chave para intensificação da pecuária
Dr. Hemython Luis Bandeira do Nascimento – Pesquisador do CTC
11h40: 1ª Mesa Redonda Técnica
11h50: Almoço
13h00: Intensificação na cria, recria e terminação: como tornar a pecuária de corte mais competitiva?
Paulo Emílio Prohmann – Professor da UNICESUMAR e Vice-presidente da Cooperativa Maria Macia
13h50: Os aditivos podem afetar o desempenho e as características de carcaça?
Dr. Ubirajara Oliveira Bilego – Pesquisador do CTC
14h40: 2ª Mesa Redonda Técnica
15h00: Encerramento
Não perca essa oportunidade de ampliar seus conhecimentos e contribuir para o avanço da pecuária no Brasil, salve na agenda:
Data: 7 de novembro de 2024
Local: Associação Atlética COMIGO, Rio Verde (GO)
Evento gratuito – Inscrições e credenciamento no local
COMIGO
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