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Goiás registrou, no terceiro trimestre de 2024, o maior valor da série histórica no que se refere a abate de bovinos, com 1,06 milhão de cabeças, conforme revela a Pesquisa Trimestral da Pecuária, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (05/12).

 

O número representa alta de 1,4% em relação ao trimestre anterior (1,05 milhão), e um aumento ainda maior em relação ao mesmo período de 2023 (962,6 mil), variando 10,1%.

 

Tendo em vista o crescimento registrado também no segundo trimestre de 2024, quando o número de cabeças de bovinos abatidos aumentou 35,6% em comparação ao mesmo período de 2023, o estado se encaminha para um recorde anual, a depender dos resultados do quarto trimestre.

 

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, afirma que os dados reforçam o potencial de crescimento da pecuária, setor que é fundamental para a economia goiana.

 

“Os resultados alcançados até o momento já são positivos, mas continuaremos investindo em infraestrutura, sanidade animal e assistência técnica, a fim de garantir, cada vez mais, o crescimento e o fortalecimento dessa cadeia produtiva em Goiás”, ressalta.

 

Outros destaques

 

A Pesquisa Trimestral da Pecuária revela ainda que a produção de frangos goiana apresentou alta de 6,6% em relação ao terceiro trimestre de 2023, com um abate de 126,0 milhões de animais, o quinto maior do país, mantendo-se acima dos números registrados no ano anterior.

 

O leite captado no terceiro trimestre de 2024 chegou a 536,2 milhões de litros e teve alta de 5,0% em relação ao segundo trimestre de 2024.

 

Também cresceu no estado a produção de ovos de galinha, que foi de 66,4 milhões de dúzias no terceiro trimestre de 2024, apresentando alta de 5,3% em relação ao segundo trimestre de 2024 (63,0 milhões) e de 10,0% em relação ao terceiro trimestre de 2023 (60,4 milhões de dúzias).

 

Com esse resultado, o estado de Goiás alcança a maior produção de ovos da série histórica, iniciada no primeiro trimestre de 1987.

 

Agência Cora de Notícias 

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A cidade de Rio Verde, um dos maiores polos do agronegócio no Brasil, está se preparando para dar um passo importante no apoio ao setor rural.

 

O vice-prefeito eleito, Walter Baylão, já iniciou os trabalhos para a implantação da Sala do Agro, um projeto inovador que visa centralizar serviços e apoio ao agronegócio local. Com a proposta de criar um ambiente de integração e facilitação, a iniciativa busca atender a demanda crescente por inovação e agilidade no setor produtivo.

 

“A Sala do Agro é uma das iniciativas mais esperadas pelos produtores rurais de Rio Verde. Nosso objetivo é criar um espaço físico que ofereça apoio integral ao setor, promovendo a inovação, a integração e a eficiência nos processos.

 

O agronegócio é o motor da nossa economia e merece uma estrutura à altura da sua importância”, destacou Walter Baylão, ressaltando o papel essencial da cidade na economia agrícola nacional.

 

A Sala do Agro: Facilitando o Acesso a Serviços e Conhecimento

 

A Sala do Agro será um centro de atendimento especializado, com foco em facilitar o acesso dos produtores a uma gama de serviços essenciais para a gestão de suas propriedades.

 

O espaço terá uma série de funcionalidades, como orientações técnicas, intermediação de crédito rural, consultoria para projetos de sustentabilidade e inovações tecnológicas, além de ser um ponto de encontro para debates e capacitação.

 

“Queremos que a Sala do Agro seja um ambiente dinâmico, onde os produtores possam ter acesso a recursos que promovam melhorias em suas propriedades, tanto do ponto de vista técnico quanto financeiro. Este é um projeto que visa fortalecer a produção rural e garantir que Rio Verde continue se destacando como um dos maiores polos do agronegócio no Brasil”, afirmou Baylão.

 

Suporte à Sustentabilidade e Inovações Tecnológicas

 

A inovação também é um dos pilares do projeto, com foco no estímulo à adoção de tecnologias sustentáveis no campo.

 

A Sala do Agro buscará promover parcerias com instituições de pesquisa e empresas de tecnologia, oferecendo aos produtores acesso a informações e soluções inovadoras que possam aumentar a produtividade e a sustentabilidade das propriedades rurais.

 

Colaboração e Compromisso com o Desenvolvimento Local

 

O prefeito eleito Wellington Carrijo também demonstrou seu apoio à iniciativa e enfatizou o trabalho conjunto da administração municipal no fortalecimento do agronegócio.

 

“Desde o início de nossa gestão, temos trabalhado para fortalecer a economia de Rio Verde em todas as suas vertentes. A Sala do Agro é mais um exemplo do nosso compromisso com o desenvolvimento do município, e esse projeto tem tudo para ser um marco na história do agronegócio local”, afirmou Carrijo.

 

Avanços do Projeto e Continuidade do Trabalho

 

A implantação da Sala do Agro é uma continuidade do trabalho realizado na gestão do prefeito Dr. Paulo do Vale, que já havia dado os primeiros passos para a criação desse importante espaço de apoio ao setor rural.

 

O projeto, agora em fase avançada de planejamento, será um marco na história de Rio Verde, consolidando o município como referência em produtividade, inovação e desenvolvimento no agronegócio.

 

Com uma infraestrutura que atenderá às diversas demandas do setor, a Sala do Agro promete não só melhorar a gestão das propriedades rurais, mas também potencializar o crescimento sustentável do agronegócio de Rio Verde.

 

O município, que já se destaca pela sua produção agrícola, se prepara para dar mais um passo rumo à inovação e à modernização do campo.

 

A Sala do Agro, portanto, representa um avanço significativo para os produtores rurais de Rio Verde, refletindo a importância estratégica do agronegócio para o desenvolvimento local e para a economia do estado de Goiás.

 

Rio Verde Rural 

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O consumidor brasileiro precisou desembolsar mais para adquirir ovos e carne bovina e suína em outubro, conforme aponta o novo levantamento Variações de Preços: Brasil & Regiões, da Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo. No período, o preço médio do ovo registrou alta de 7,7%, saltando de R$ 0,77 em setembro para R$ 0,83. Já a carne bovina teve incremento de 5,6% (de R$ 33,38 para R$ 35,24), enquanto a proteína suína subiu 5,3% (R$ 16,61 para R$ 17,49).

 

O preço da carne bovina tem registrado uma elevação significativa nos últimos três meses. Em agosto, quando o valor médio por quilo era de R$ 31,51, o ciclo pecuário atravessava um período de baixa, com um grande volume de bovinos disponíveis para abate. Durante o terceiro trimestre de 2024, por exemplo, foram abatidas 10,33 milhões de cabeças de gado, segundo a Pesquisa Trimestral da Pecuária do IBGE. Atualmente, o cenário se inverteu: com o envio de fêmeas para o abate, o número de nascimentos de bezerros diminuiu, o que tem levado à redução da oferta de carne bovina.

 

“Esse aumento também pode ser explicado pela seca histórica severa que atingiu o Brasil, combinada com as queimadas. Os produtores viram uma redução na produção de pasto, o principal alimento do gado, o que levou muitos pecuaristas a recorrerem ao confinamento, uma prática mais cara”, explica Anna Fercher, head de Customer Success e Insights da Neogrid. “Outro fator que contribui para o aumento do preço da carne bovina é a forte demanda externa. O aquecimento das exportações reduz a quantidade de carne disponível no mercado interno, pressionando os preços para cima.”

 

Produtos como o óleo e o frango também registraram elevações no preço de 4,7% e 3,3%, respectivamente. Em contrapartida, as categorias que apresentaram as maiores quedas no valor médio entre setembro e outubro foram legumes (-6,6%), farinha de mandioca (-3,7%), creme dental (-2,3%), leite em pó (-1,6%) e leite UHT (-1,4%).

 

Maiores elevações no Brasil em 2024

 

No acumulado do ano até outubro, o café, tanto em pó quanto em grãos, foi o líder em aumento de preços em todo o país. O produto teve alta de 36,3%, passando de R$ 36,89 em dezembro de 2023 para R$ 50,30 no último monitoramento. Em segundo lugar, aparece o leite UHT (25,0%), seguido por ovos (19,7%), refrigerantes (17,5%) e queijos (17,0%).

 

Variações de preços em outubro Centro-Oeste

 

Na região centro-oeste, as maiores variações de alta ocorreram nas seguintes categorias: carne suína (11,1%); frango (9,9%); carne bovina (6,2%); detergente líquido (5,6%) e óleo (5,3%). Já as principais quedas se concentraram nestas categorias: creme dental (-3,0%); leite em pó (-2,8%); sal (-2,2%); água mineral (-1,8%) e shampoo (-1,8%).

 

Rio Verde Rural 

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A atividade econômica do Centro-Oeste cresceu 5,9% em 2023, a maior alta entre as cinco regiões do Brasil, segundo o Boletim Regional do Banco Central (BC). Na sequência, aparecem Norte (4,2%), Sul (3,6%), Sudeste (2,6%) e Nordeste (2,4%).

 

Segundo o BC, as diferenças em estruturas produtivas entre as regiões explicam 18% da dispersão nas taxas de crescimento entre estados. “As diferenças de estrutura produtiva ajudam a explicar o maior crescimento do Centro-Oeste e do Norte, e o menor crescimento do Sudeste”, diz o relatório.

 

O maior peso relativo e a forte expansão da agropecuária justificam o desempenho do Centro-Oeste em 2023, segundo o BC. A autoridade monetária também cita positivamente a continuidade do crescimento da indústria de transformação na região, que teve o melhor desempenho regional pelo segundo ano consecutivo.

 

Na região Norte, o destaque foi a recuperação da indústria extrativa da retração vista em 2022, quando houve um arrefecimento da demanda internacional por minério de ferro. O Sul foi puxado pela agropecuária, que se recuperou da queda de 2022, e pela aceleração do setor de serviços.

 

O Nordeste desacelerou em relação ao ano anterior, puxado pela indústria e serviços. A desaceleração da atividade no Sudeste, em contrapartida, foi puxada exclusivamente por São Paulo, com o segundo pior desempenho entre dos os estados brasileiros. Rio, Espírito Santo e Minas Gerais tiveram o quarto, quinto e sexto melhores desempenhos, respectivamente.

 

Canal Rural

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No mês de agosto de 2024, a COMIGO passou pelo processo de auditoria para recertificação na norma ISO 9001:2015, conduzido pela empresa SGS, que foi concluído com sucesso, reafirmando o compromisso da Cooperativa com a qualidade dos processos e a busca constante pela melhoria contínua.

 

Durante a auditoria, foram avaliados os processos de recebimento e armazenamento de soja em grãos, produção e venda de farelo de soja, óleo de soja bruto degomado, óleo refinado de soja, produção de embalagem tipo PET para óleo de soja refinado e engarrafamento de óleo refinado de soja na planta industrial de Rio Verde-GO, além das áreas de apoio envolvidas

 

A estruturação do sistema de gestão integrado também foi avaliada por meio da análise crítica de documentações e registros utilizados em todos os níveis, juntamente com a participação da alta direção, que abordou perspectivas relacionadas ao desenvolvimento e à importância da implantação da ISO 9001:2015 na Cooperativa.

 

Embora a certificação ISO 9001:2015 não seja obrigatória, desde 2009 a COMIGO optou por buscá-la para reafirmar seu compromisso com o crescimento e a garantia da qualidade dos produtos fornecidos aos seus clientes. Desde então, a Cooperativa tem mantido sua certificação, fundamentada no desenvolvimento contínuo e na robustez de suas operações, com investimentos em processos industriais mais tecnológicos e seguros, além da capacitação de seus colaboradores, promovendo o crescimento interno e o aprimoramento dos métodos existentes.

 

Com a recertificação, a COMIGO assegura até setembro de 2027 a conformidade com o padrão normativo e a confiabilidade de seus processos, alinhando-se aos padrões internacionais e equiparando-se às maiores empresas do setor. Isso reflete sua responsabilidade e compromisso com a melhoria de seu desempenho, sempre em busca da excelência no sistema de gestão da qualidade.

 

Além da recertificação ISO 9001:2015, no mesmo período a COMIGO também recebeu a auditoria de manutenção de sua certificação GMP+ FSA, cujo objetivo principal é a segurança de alimentos, para o processo de produção de farelo de soja tostado a granel. Destaca-se ainda a certificação GMP+ FSA, para o escopo de afretamento ferroviário, também relacionada ao processo de transporte de farelo de soja tostado a granel, que ocorreu em maio de 2024.

 

Comigo

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Menores investimentos devem ser feitos. Apesar de ser o atual cenário, situação não deve durar para sempre, como afirma o analista de mercado

 

O PIB do agronegócio brasileiro deve ter uma pequena queda em 2024, recuando um percentual de 1,7% conforme publicado no Boletim Macrofiscal, pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Apesar do resultado negativo, é um percentual menor do que o previsto na última estimativa, quando previam um recuo de 1,9%.

 

Impacto da queda

 

Esse resultado causa um grande impacto no setor agrícola, como explica o analista de mercado Ênio Fernandes: “Esse recuo que deu no agronegócio agora, de 1,7%, é um recuo importante. Mostra como que algumas culturas perderam rentabilidade no último ano, como soja, milho, tomate entre outras culturas. Isso no final do dia, é menor renda chegando no campo, também sendo uma renda menor que chega para a sociedade, pois os produtores ficam mais cautelosos em suas despesas.”

 

Ciclo econômico para 2024/2025

 

O cenário desafiador será variável, com algumas culturas sofrendo mais que outras: “Alguns setores vão sofrer mais do que outros, tendo um ano de 2024/2025 extremamente difícil, como é o caso da soja, milho, tomate, feijão, são alguns setores que terão um ano difícil de margem, pois terão poucas chances de terem grandes resultados.” afirma Ênio.

 

PIB afetado

 

A situação atual afeta não só o setor agrícola, mas toda a economia nacional, como explica Ênio: “Isso não é apenas um fato econômico que afeta as cidades do agronegócio, afeta todo o PIB brasileiro. O agronegócio brasileiro é um dos principais componentes do PIB. É um dos principais atratores de investimentos quem vem de fora para ser investido aqui no Brasil. Quando se tem um menor desempenho, desencadeia uma série de processos que recuam esses investimentos, com isso, o nosso PIB deve crescer menos no próximo ano. Esse ano vamos crescer mais de 3% e no ano que vem, algo em torno de 1,5% conforme alguns analistas estimam, o que é um recuo muito importante.”

 

Pecuária brasileira

 

Apesar da queda no PIB do agronegócio, a pecuária brasileira teve um boom nos últimos meses. Para o analista de mercado, esse salto na pecuária é um exemplo claro do quanto o agro é volátil: “O que está acontecendo com a pecuária de corte no Brasil, é bem nítido como o agronegócio é volátil. No começo de 2024, a arroba do boi estava R$180,00. Hoje, a arroba do boi está sendo vendida a R$350,00, quase 100% de alta em menos de um ano.”

 

Apesar do momento ser positivo, Ênio alerta aos pecuaristas para manterem a cautela na hora de investir: “Nós tivemos soja com preço de R$200,00, milho com preço de R$100,00. Pecuaristas, aproveitem o momento para investir certo, escolher bem onde investir o seu dinheiro. Esse mar de bons preços não vai durar para sempre. No final do dia, não há mal que sempre dure e nem bem que sempre perdure, por isso, os produtores precisam ser cautelosos nos investimentos, colocando dinheiro onde tem maior retorno possível.

 

Rio Verde Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Durante a sessão que discutiu o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, a carne brasileira foi alvo de críticas pelo deputado Vincent Trébuchet, do partido UDR, que disse que os pratos dos franceses não eram “latas de lixo”. Sobre a afirmação do deputado, o vice-presidente do sindicato rural de Rio Verde, Ênio Fernandes, ressalta que o comentário do parlamentar demonstra imaturidade e oportunismo.

 

“Quando alguém utiliza palavras como ‘lixo’, é porque não tem argumentação alguma. Isso mostra desconhecimento, pois ao dizer isso, ele afirma que as outras 168 nações que importam carne brasileira não tem qualidade e ele nem sabe a importância da proteína animal do Brasil para dar segurança alimentar ao mundo. Pode ser também oportunismo, adulterando a verdade para agradar e enganar seus eleitores na França. No fim, o comentário é tão imaturo que fica difícil comentar sem parecer pequeno. Pequeno como o raciocínio deste parlamentar francês”, afirma.

 

Na Assembleia Nacional da França, que ocorreu na noite desta terça-feira (26), Vincent Trébuchet afirmou que estava preocupado com os agricultores locais. “Nossos agricultores não querem morrer e nossos pratos não são latas de lixo”, disse.

 

Rejeição Francesa

 

A rejeição do acordo entre a União Europeia e o Mercosul pela Assembleia Nacional da França é um fato que preocupa o especialista. Para ele, a discussão é apenas uma desculpa para se proteger da concorrência brasileira e defender produtos nacionais.

 

“A plataforma ambiental não é o ponto principal, é só um manto que se busca para proteger os mercados de outros produtos brasileiros. Cada região cria as suas estratégias, corretas ou não.”, afirma ele.

 

Com 484 votos a favor da rejeição e apenas 70 contra, a votação, embora simbólica, revela uma forte união entre partidos franceses, da extrema-esquerda à ultradireita, em oposição ao texto

 

Falta união

 

Ênio critica, principalmente, a falta de mobilização das grandes empresas do setor agrícola e financeiro brasileiro em defesa dos interesses nacionais.

 

“Estas agressões acontecem, mas se elas acontecessem nos Estados Unidos, Canadá, Japão, na própria União Europeia, a sociedade desse país seria extremamente agressiva. Com certeza, um boicote se iniciaria e essas redes teriam dificuldades financeiras enormes. Grandes empresas de defensivos agrícolas, grandes bancos, grandes empresas de proteína animal, esmagamento de soja… pouca defesa e muita omissão”, destaca o especialista.

 

Para ele, é crucial unir todos os elos da cadeia produtiva para criar um sentimento de proteção em torno dos setor e da economia nacional.

 

Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Mundo

A diretoria do Carrefour no Brasil entrou em contato com o Ministério da Agricultura para comentar a decisão de seu presidente mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, que anunciou a suspensão da compra de carne de países do Mercosul, incluindo o Brasil.

 

Segundo informações, a chefia brasileira do Carrefour informou à alta cúpula do Ministério da Agricultura que foi “surpreendida” com as declarações feitas por Alexandre Bompard.

 

Os acionistas do Carrefour no Brasil demonstraram preocupação com os reflexos da crise entre a rede varejista e o governo brasileiro e, segundo uma fonte do alto escalão do governo, se comprometeram a cobrar algum posicionamento diferente de sua matriz na França.

 

O Brasil responde por cerca de 23% da operação global do Carrefour. Uma fonte do Ministério da Agricultura resumiu a situação dessa forma: “Se um supermercado não tem carne, nem pão, você sabe, não vende nada.”

 

Por meio de nota publicada na semana passada, o Carrefour França informou que a medida anunciada em 20 de novembro por seu presidente “se aplica apenas às lojas na França” e que “em nenhum momento ela se refere à qualidade do produto do Mercosul, mas somente a uma demanda do setor agrícola francês, atualmente em um contexto de crise”.

 

“Todos os outros países onde o Grupo Carrefour opera, incluindo Brasil e Argentina, continuam a operar sem qualquer alteração e podem continuar adquirindo carne do Mercosul. Nos outros países, onde há o modelo de franquia, também não há mudanças”, declarou o Carrefour.

 

Ocorre que os produtores brasileiros interromperam o fornecimento de carnes para a rede de varejo no Brasil. Em entrevista, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, reagiu com indignação à decisão do Carrefour na França e afirmou que, além de os produtores paralisarem a venda de carne na rede nacional do grupo francês, produtores de frango também estão seguindo o mesmo caminho.

 

O ministro afirmou que a França, como um todo, não representa 0,5% das exportações brasileiras de carnes e que o Carrefour usa questões sanitárias e ambientais como “pretexto” para barrar os produtos nacionais e fazer proteção de mercado.

 

A França tem uma participação ínfima nas exportações de carne do Brasil. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio mostram que o país respondeu por 0,0026% da importação mundial de carne brasileira entre janeiro e outubro deste ano. Foram comprados pelos franceses US$ 245 mil em carnes do Brasil neste ano.

 

Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Goiás está em busca do reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação, por isso há quase dois anos, sem imunizar o rebanho, o estado está integrando a lista das unidades federativas que estão realizando o mesmo processo.

 

O processo é acompanhado da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A instituição também é responsável por certificar o reconhecimento.

 

Com o cumprimento de todas as exigências do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o estado de Goiás passou a ser zona livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação há quase dois anos.

 

A última campanha de imunização do rebanho ocorreu em novembro de 2022 e, desde então, o pecuarista goiano não precisa mais vacinar o gado contra a doença.

 

Desde o início de 2023, o trabalho desenvolvido em Goiás tem sido de vigilância para manter o status de livre da doença sem vacinação e para fortalecer a pecuária goiana e nacional.

 

“As exigências e orientações do PNEFA foram atendidas, resultando na retirada da imunização há quase dois anos. Mostramos mais uma vez a competência de Goiás, por meio da Agrodefesa, para manter a sanidade animal e a defesa agropecuária no Estado.

 

Com esse status e o foco maior no monitoramento, buscamos agora projetar cada vez mais Goiás no mercado internacional”, afirma o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

 

Com o fim da imunização em todo o País, o Mapa pôde buscar o reconhecimento internacional do status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação para todo o território brasileiro junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

 

A expectativa é que se aprovado o pedido, o resultado seja apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade.

 

“Para Goiás e o Brasil é de extrema importância esse reconhecimento, porque é uma forma de ampliar mercado fora do País, especialmente junto aos países mais exigentes em relação à qualidade dos produtos de origem animal”, acrescenta José Ricardo.

 

Jornal Somos 

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O agronegócio brasileiro tem buscado cada vez mais novas formas para gerar renda com práticas sustentáveis. Uma das alternativas promissoras é a rentabilização de áreas de preservação ambiental por meio de projetos de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais).

 

O modelo oferece a possibilidade de proprietários rurais, de qualquer porte, monetizarem suas áreas preservadas, transformando-as em ativos econômicos valiosos, ao mesmo tempo que contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Vários donos de áreas já estão sendo beneficiados por esse formato.

 

Para Ivan Pinheiro, CEO da RDG Eco Finance, empresa que faz projetos de PSA, chegou a hora dos produtores de pequeno e médio portes também serem beneficiados por suas contribuições ao meio ambiente.

 

“A exemplo de créditos de carbono, que são feitos para grandes propriedades, o pequeno e o médio produtores podem ser contemplados com projetos de PSA voltados à quantificação de estoque de carbono nas florestas nativas que são obrigados a preservar. Isso volta em dinheiro para eles”. 

 

Para se ter uma ideia de quanto pode ser o retorno, em um projeto de PSA feito pela RDG Finance, um produtor que tem um área de 100 hectares de reserva no Amazonas, por exemplo, pode ter um retorno de até R$ 4 milhões.

 

Pinheiro diz que produtores que já estão recebendo o dinheiro têm investido mais em suas próprias propriedades, possibilitando o crescimento do negócio. “Tenho exemplos de pequenos produtores que puderam levar a quase zero o custo de energia porque optaram por placas de painéis solares, outros compraram novos equipamentos como tratores e máquinas, outros também estão automatizando os processos”, afirma o executivo.

 

A Lei PSA foi promulgada em 2021 e mostra um avanço das políticas ambientais no país. Para Pinheiro, “Essas medidas indicam um esforço por parte do governo em fortalecer o agronegócio nacional, além de se alinhar com as exigências ambientais e sociais, o que coloca o Brasil em uma posição estratégica no mercado internacional”. 

 

A CPR Verde, com títulos registrados na B3 (Bolsa de Valores de SP), tem financiado práticas sustentáveis no setor agropecuário, como conservação e reflorestamento.

 

“A CPR Verde também permite que os pequenos e médios produtores rurais obtenham recursos para investir em projetos sustentáveis e em suas propriedades, integrando o agro brasileiro aos esforços globais de mitigação das mudanças climáticas”, afirma Pinheiro.

 

Rio Verde Rural

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