Expedição Safra Goiás 2025: visitas em lavouras aumentam o otimismo com a produção de soja no estado
A edição 2025 da Expedição Safra Goiás está sendo realizada pela FAEG (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás), em parceria com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) e os Sindicatos Rurais de 43 municípios goianos. Com o objetivo de conhecer in loco a realidade do produtor rural das mais diversas regiões do estado, a Expedição percorrerá mais de 4 mil quilômetros no total.
A turnê que começou no sábado, dia 18, dezembarcou em Rio Verde esta segunda-feira, 20 de janeiro. Com mais de 2.500 quilômetros rodados, foi apresentado em um evento no Sindicato Rural de Rio Verde os resultados do que foi visto até o momento.
O que foi visto até agora?
Alexandro Santos, assessor técnico da FAEG comenta sobre como tem sido a Expedição Safra: “A nossa Expedição está sendo um sucesso. Temos encontrado uma situação completamente adversa do que vimos na safra anterior, onde tivemos muitos problemas em função de questões climáticas. O Él Niño trouxe muitos problemas para as áreas produtivas como déficit hídrico, mas principalmente altas temperaturas e esse ano uma situação completamente oposta.”
“Tivemos alguns problemas pontuais como nebulosidade, devido o tempo muito fechado. Muito volume de chuva mas que não tem atrapalhado as produtividades. Então, os produtores tem esperado altas produtividades em todas as áreas que já percorremos. Já passamos por todo centro-norte do estado e agora estamos na região centro-sul e ainda vamos percorrer parte do sudoeste e sul e pelo o que percebemos, não vamos ver nada de diferente do que já vimos até agora.” afirma Alexandro.
“Teremos boas produtividades sim. O que temos visto é produtividade entre 65 e 75 sacas por hectáre de média e comparado ao que vimos no ano passado, realmente é uma variação muito grande. Mas como no ano passado tivemos questões climáticas e nessa safra agora estamos tendo uma condição de clima bastante favorável, o ideal é nem se comparar. Esse ano, dentro da normalidade o clima contribuiu muito e o produtor investiu no pacote tecnológico, então as produtividades vão acompanhar.” enfatiza o assessor técnico.
Outro ponto analisado pela expedição foi a questão de infraestrutura e Alexandro conta o que já foi visto: “As estradas, fizemos uma rota em que percorremos a maioria das estradas pavimentadas, para termos uma eficiência no tempo, pois como percorremos todo o estado, as vezes não temos tempo para aprofundar nas estradas, nos talhões produtivos. Mas o que realmente nos preocupa são as vias municipais. As rodovias estaduais estão em boas condições para o escoamento da safra, estão razoavelmente boas, mas o que realmente preocupa são as estradas vicinais que são de competência dos municípios.”
Visão do produtor rural
Ivan Brucelli, produtor rural em Rio Verde comenta sobre a Expedição: “Essa iniciativa é muito importante para o produtor rural, principalmente para fazer a conexão entre a FAEG e o produtor rural. Acho que é o principal benefício da Expedição Safra, esse networking entre a FAEG, Sindicatos e os produtores.”
Sindicato Rural de Rio Verde
A noite de segunda-feira foi encerrada com um evento no salão verde do Sindicato Rural de Rio Verde, onde foram passadas informações sobre o que foi visto pela Expedição e teve uma palestra com o especialista Paulo Molinari.
Olávio Teles, presidente do Sindicato Rural de Rio Verde comentou sobre receber mais uma vez a Expedição Safra: “Essa Expedição, no ano passado, tivemos a grata satisfação de recebê-los aqui em Rio Verde e eles mostraram que os números que foram apresentados se confirmaram. Foi um ano complicado, triste para o produtor com baixas produtividades e esse ano estão aqui mais uma vez. Dessa vez, um ano diferente e todos estão muito otimistas. Em todos os lugares que eles rodaram desde o norte de Goiás até aqui em Rio Verde, só lavouras boas. Vamos continuar fazendo o que sabemos, que é produzir.”
Visão de Paulo Molinari
Paulo Molinari enriqueceu bastante a noite e comenta sobre o que foi apresentado: “A Expedição até agora fez até agora a parte centro-norte do estado de Goiás e é uma safra recorde em Goiás. Se a parte norte está bem, a parte centro-sul também vai estar muito bem. Tirando sempre aqueles pontos que geram problemas na safra, pois a safra nunca é perfeita, podemos afirmar que é uma safra recorde para Goiás. Não apenas Goiás, mas todas as regiões do centro-oeste brasileiro e Matopiba vem com safra recorde.”
“São três coisas diferentes. O custo de produção o produtor já fez lá atrás e cada produtor tem a sua metodologia de compra de insumos e relação de troca. Acredito que os custos tenham ficado abaixo de R$100,00 por hectáre, agora, a safra está aí e muitos ainda não venderam nada de soja e aí fazemos um alerta para que o produtor comece a avançar nas vendas, pois o que vem aí é muita soja sul-americana e isso vai derrubar preço. Seja Chicago, seja o prêmio ou o nosso custo de logística que vai começar a subir forte agora e a atitude agora do produtor vai definir se vamos ter mais pressão ou não do mercado brasileiro.” finaliza Molinari.
Diante do que já foi apresentado, a expectativa é de uma boa safra em Goiás. A Expedição ainda percorrerá o restante do sudoeste goiano e a região sul, encerrando a expedição no dia 23 de janeiro. Após a conclusão, será feito um relatório com o que foi visto e as projeções para a safra 24/25.
Rio Verde Rural
Janeiro de 2025 já está entre os 10 janeiros mais chuvosos da história em Rio Verde
O início de 2025 em Rio Verde foi marcado por chuvas intensas, que em algumas oportunidades, causaram algumas destruições e preocupações para a população, produtores e também para o poder público.
Janeiro histórico
Com tanta chuva em um curto espaço de tempo, o climatologista, professor e doutor Gilmar Oliveira explica que em 2025, o mês de janeiro já é histórico em Rio Verde: “O volume médio histórico de chuva esperado para o mês de janeiro em Rio Verde é de 250 milímetros. Somente nesses primeiros 20 dias de janeiro de 2025, já choveu mais de 300 milímetros, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia em parceria com a UNIRV. Isso faz com que esse mês de janeiro de 2025 fique entre os 10 mais chuvosos do município.”
“Desde 1972, essa condição de chuvas em janeiro acima de 300 milímetros em Rio Verde aconteceu apenas 10 vezes. O janeiro mais chuvoso foi no ano de 2013, quando choveu um volume de 539 milímetros. Por isso, o janeiro de 2025 já está entre os 10 mais chuvosos da histórica de Rio Verde e pode alcançar novos patamares nesse ranking, pois há previsão de chuva para os próximos dias.” completa Gilmar.
Preocupação com a soja
Apesar do fato de que as chuvas fazem parte do agronegócio e são fundamentais para boas produções, o excesso acaba sendo maléfico e com um mês tão chuvoso como janeiro em Rio Verde, há o que se preocupar com a soja: “Com tanta chuva, tivemos dias bastante nublados. Em média, tivemos 8 partes do céu encobertos por nuvem durante o dia. Isso é uma contagem feita pelo observador meteorológico do Instituto Nacional de Meteorologia.” explica o climatologista.
“Outra condição que tivemos em nossa região foi a condição do brilho solar, que não chegou nem a 4 horas de média nesses primeiros 20 dias do mês de janeiro. Essas condições de nebulosidade e baixo brilho solar faz com que alongue o ciclo da cultura, reduza a fotossíntese e absorção de nutrientes pela planta, assim como afeta o enchimento do grão e consequentemente a produtividade em nossa região.” finaliza Gilmar.
Previsão para os próximos dias
Apesar da preocupação com a produtividade da soja existir, a previsão e expectativa para o período da colheita são boas, conforme explica o professor: “Para os próximos dias nós teremos dias com sol, algumas nuvens e chuvas passageiras durante o dia. Há uma baixa probabilidade de chuvas no período noturno, mas isso deve acontecer intercalado, porque não deve chover todos os dias.”
“Essas condições favorecerá sim a colheita da soja em nossa região, onde já tem alguns produtores se planejando e se preparando para darem início a colheita ainda nessa semana.” finaliza Gilmar.
Rio Verde Rural
Produção de soja deve aumentar 15,4% em 2025, projeta IBGE
Além da oleaginosa, são esperados aumentos para outras culturas, como milho, arroz e trigo
A expectativa de uma nova safra recorde de soja tem ajudado a turbinar a projeção para a produção agrícola brasileira de 2025. A colheita da oleaginosa deve totalizar um ápice de 167,3 milhões de toneladas neste ano, aumento de 15,4% em relação a 2024, 22,348 milhões de toneladas a mais.
Os dados são do terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola de 2025, divulgado nesta terça-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além da soja, são esperados aumentos em 2025 para as seguintes culturas:
- Milho 1ª safra (alta de 9,3% ou 2,124 milhões de toneladas a mais);
- Milho 2ª safra (alta de 4,1% ou 3,736 milhões de toneladas a mais);
- Arroz (8,1% ou 856,1 mil toneladas a mais);
- Trigo (4,8% ou 360,7 mil toneladas a mais); e
- Feijão 1ª safra (30,9% ou 276, 1 mil toneladas a mais)
Já o algodão herbáceo em caroço deve ter safra praticamente estável em relação à de 2024, apenas 2,354 mil toneladas a mais.
Em contrapartida, está prevista redução para a produção de sorgo, queda de 3,2% ou 127,668 mil toneladas a menos.
A produção agrícola brasileira deve somar 322,6 milhões de toneladas em 2025, 29,9 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 10,2%.
Se confirmada, a safra 2025 marcará novo volume recorde, superando o ápice de 315,386 milhões de toneladas visto em 2023.
“Esse crescimento se deve à recuperação da safra de soja, que passou por muitos problemas em 2024. Isso se soma às condições climáticas favoráveis às lavouras na maior parte do Brasil, mesmo com atraso no início do plantio”, diz o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Carlos Guedes, em nota.
Segundo ele, os produtores conseguiram recuperar este atraso, utilizando-se de alta tecnologia. “Tem chovido de forma satisfatória na maioria das regiões produtoras, o que beneficia as lavouras que estão em campo”.
Canal Rural
Expectativas para o mercado de sementes em 2025: alta tecnologia e sustentabilidade
O agronegócio brasileiro está à beira de uma nova era em 2025, com transformações significativas impulsionadas por inovações tecnológicas, práticas sustentáveis e um cenário econômico favorável.
Após um período de retração em 2024, o setor deve experimentar uma retomada robusta, com projeções de crescimento do PIB agro de até 5,3%, segundo o Banco do Brasil. Este novo panorama oferece uma combinação de desafios e oportunidades para produtores rurais e empresas do setor, que devem se adaptar às novas demandas do mercado.
O mercado de sementes em 2025 será impulsionado por tecnologias inovadoras, como plataformas de agricultura digital e IoT (Internet das Coisas). Essas ferramentas permitem um monitoramento mais preciso do solo e das lavouras, além da aplicação otimizada de insumos.
Tecnologias como sementes geneticamente modificadas e resistentes a pragas também devem ganhar mais espaço, contribuindo para o aumento da produtividade e para a resiliência climática.
Um Pilar Estratégico é a sustentabilidade que não é mais uma opção, mas uma exigência do mercado. Consumidores nacionais e internacionais estão cada vez mais conscientes e rigorosos quanto à origem dos produtos que consomem.
No mercado de sementes, práticas sustentáveis são vistas como um diferencial competitivo, especialmente em mercados internacionais, onde produtos certificados e sustentáveis são altamente valorizados.
O Caminho para o Futuro
Com a combinação de avanços tecnológicos e pressões por sustentabilidade, o mercado de sementes em 2025 está pronto para experimentar um crescimento significativo.
Empresas e produtores rurais devem investir em planejamento estratégico e suporte jurídico para atender às novas exigências do mercado. Além disso, a colaboração entre setor público e privado será crucial para superar os desafios regulatórios e logísticos.
O futuro do agronegócio brasileiro depende da capacidade do setor de inovar, adaptar-se e liderar na produção de sementes de alta qualidade, sustentáveis e competitivas, consolidando o Brasil como um dos principais players no cenário global.
Rio Verde Rural
Dias de Campo COMIGO 2025: conhecimento, inovação e tecnologia no campo
A Cooperativa COMIGO realizará, entre janeiro e fevereiro de 2025, mais uma edição dos Dias de Campo, eventos tradicionais que reúnem cooperados, produtores rurais, estudantes e profissionais do setor agrícola em diferentes cidades de Goiás.
Com entrada gratuita, a iniciativa visa apresentar as principais tendências, tecnologias e estratégias para aumentar a produtividade e a rentabilidade no campo.
Cada edição contará com uma vitrine de variedades de soja, destacando as cultivares mais adaptadas ao solo e clima de cada região, além de fornecer informações técnicas essenciais para o planejamento da safra.
Os participantes também terão acesso a recomendações dos pesquisadores do Centro Tecnológico COMIGO (CTC) e à apresentação de novidades no portfólio das Lojas Agropecuárias e das Sementes COMIGO.
Segundo o coordenador técnico comercial da COMIGO, Beckenbauer Ferreira, os Dias de Campo representam uma oportunidade para que os produtores acompanhem de perto o desempenho das variedades de soja, conhecendo resistência a lagartas, herbicidas e tolerância às condições climáticas e de solo.
Comigo
Geração Beta: o futuro moldado pela IA começa com os nascidos em 2025
Essa nova geração terá sua vida profundamente influenciada pela inteligência artificial, automação e tecnologias ainda desconhecidas.
Além disso, os Beta, filhos de millennials e da Geração Z, provavelmente estarão entre os primeiros a testemunhar a chegada do século 22, quando os bebês nascidos em 2025 completarem 76 anos. Projeções indicam que, até 2035, os membros da Geração Beta representarão cerca de 16% da população mundial.
Segundo a consultoria McCrindle, a Geração Beta viverá em um mundo onde a integração entre a vida digital e física será completa. Desde a educação até o entretenimento e a saúde, a inteligência artificial estará presente em todos os aspectos de suas vidas.
Além disso, essa geração enfrentará desafios significativos, como os impactos das mudanças climáticas, deslocamentos populacionais e a rápida urbanização. Por outro lado, terão pais ecologicamente conscientes e atentos às questões globais, o que pode moldar uma mentalidade mais adaptável e sustentável para lidar com essas questões.
Enquanto as convenções de nomenclatura geracional avançam, a McCrindle prevê que os Beta serão seguidos pela Geração Gama, prevista para os nascidos entre 2040 e 2054.
No entanto, especialistas, como o Pew Research Center, apontam que esses rótulos podem simplificar demais as diferenças demográficas, sugerindo que outros fatores, como raça ou contexto social, têm maior influência na formação das gerações. Mesmo assim, o marco da Geração Beta representa um novo capítulo em um mundo cada vez mais conectado e moldado por avanços tecnológicos.
Olha Goiás
Sancionada lei que cancela o retorno do DPVAT a partir de 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta terça-feira (31), a lei que cancela a cobrança do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT), substituto do extinto DPVAT, confirmando que o seguro não será cobrado em 2025 nem nos anos seguintes.
Bandeira tarifária de energia continua verde em 2025
A melhora das condições de geração de energia, em especial devido às chuvas que melhoraram os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, garantiram a manutenção da bandeira tarifária verde para o mês de janeiro de 2025.
Com isso, não será cobrado valor adicional nas contas de luz dos brasileiros, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“A bandeira tarifária permaneceu verde de abril de 2022 até julho de 2024. A boa notícia se repetiu em dezembro de 2024 e será mantida em janeiro de 2025 devido a permanência das condições favoráveis de geração de energia no país”, justificou a Aneel.
De acordo com a agência, os níveis dos reservatórios aumentaram com a chegada do período chuvoso, o que resultou em aumento da geração das usinas hidrelétricas. “Dessa forma, se aciona menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, acrescentou em nota divulgada nesta sexta-feira (27).
Jornal Somos
Embora esse percentual se mantenha estável em relação à pesquisa de outubro deste ano, ele apresenta uma queda significativa de 10 pontos percentuais em comparação com dezembro de 2023, quando o índice era de 59%. Em contrapartida, o número de pessoas que preveem uma piora cresceu de 23% para 28% entre outubro e dezembro, ficando acima dos 17% registrados no mesmo período do ano anterior. O estudo ouviu 2 mil pessoas entre os dias 5 e 9 de dezembro em todas as regiões do Brasil.
O levantamento também destacou como os brasileiros perceberam o ano de 2024 em relação ao ano anterior. Para 66% dos entrevistados, o país melhorou (40%) ou manteve-se igual (26%), embora esses números representem uma queda em relação aos 79% observados em dezembro de 2023. Já a percepção de piora subiu de 20% para 32% em um ano, um crescimento de 12 pontos percentuais. Esses dados refletem um misto de otimismo e preocupação, com muitos apontando avanços no mercado de trabalho, mas também reconhecendo os desafios enfrentados, como seca, queimadas e o impacto de fatores econômicos, como a alta da Selic e da inflação, que marcaram o período.
Para o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados expressam a dualidade entre o progresso em algumas áreas e as adversidades enfrentadas ao longo do ano. Segundo Lavareda, “os sentimentos de otimismo e cautela traduzem a realidade vivida pelas famílias, que experimentaram melhorias no emprego, mas foram afetadas negativamente pelo noticiário econômico e pelas condições climáticas”. A pesquisa evidencia que, apesar das dificuldades, boa parte da população ainda mantém esperança em um futuro mais promissor para o Brasil em 2025.
Olha Goiás
Produtor rural tem até 02 de janeiro de 2025 para efetuar a semeadura da soja em Goiás
Segundo boletim da Conab, 99,6% da área prevista para cultivo do grão na safra 2024/2025 já foi semeada no Estado. Estimativa é de produção de 18,8 milhões de toneladas no atual ciclo
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informa que termina no dia 02 de janeiro de 2025 o prazo para produtores rurais efetuarem a semeadura da soja em Goiás, referente à safra 2024/2025. Após esse período, não é permitido o plantio de soja no Estado, nem no sistema irrigado.
A medida está prevista na Instrução Normativa n° 06/2024 da Agrodefesa, alinhada ao Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, estabelecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Segundo a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, estender a semeadura além do prazo definido na normativa pode comprometer a fitossanidade das lavouras de soja e a economia agrícola do Estado. “Isso poderia demandar necessidade maior de aplicações de fungicida nas lavouras, causando, inclusive, a perda de eficiência desses produtos para controle da ferrugem asiática”, explica.
Em Goiás, o calendário anual de semeadura da soja é de 25 de setembro a 02 de janeiro. O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, orienta que seguir essa medida é importante para assegurar a sanidade vegetal no Estado e também a produtividade das lavouras.
“O agricultor goiano sabe bem a relevância de cumprir esses prazos e tem sido parceiro a cada nova safra, mas é papel da Agência reforçar o calendário para evitar a introdução e proliferação de pragas na sojicultora, que podem afetar, inclusive, a economia do Estado”, enfatiza
No campo
De acordo com o boletim semanal divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o dia 22 de dezembro deste ano, o Estado já havia semeado 99,6% da área estimada para cultivo da soja na safra 2024/2025.
A previsão é de produção de mais de 18,8 milhões de toneladas do grão, crescimento de 11,8% em relação à safra 2023/2024. Já a área destinada à cultura deverá ser de 4,95 milhões de hectares (aumento de 2,5% em relação ao ciclo anterior) e a produtividade média de 3.797 quilos por hectare (9,1% maior que o período 2023/2024).
Com essas previsões, Goiás deve se manter como quarto maior produtor de soja do País, atrás apenas de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.
“O resultado de um ciclo agrícola promissor depende bastante da adoção de boas práticas e medidas legislativas para evitar os prejuízos acarretados pelas pragas nas lavouras. Se hoje Goiás se destaca em produção e produtividade na soja, muito se deve ao trabalho de defesa agropecuária realizado no Estado, juntamente ao compromisso do produtor rural goiano em seguir as medidas necessárias para garantir a qualidade do produto cultivado em Goiás e fomentar o agronegócio goiano”, defende José Ricardo Caixeta Ramos.
Cadastro de lavoura
Após o término do calendário de semeadura da soja, o agricultor tem até 15 dias para efetuar o cadastro de lavoura na Agrodefesa, por meio eletrônico no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) – sidago.agrodefesa.go.gov.br.
A medida está prevista na Instrução Normativa n° 06/2024, definindo que o registro das lavouras deve ocorrer anualmente, de modo que sejam identificadas para averiguação das exigências fitossanitárias em Goiás.
De acordo com a gerente Daniela Rézio, o cadastro permite à Agrodefesa mapear a localização das lavouras de soja pelo Estado, o que torna mais eficiente as ações de educação sanitária e as medidas de prevenção e controle de pragas, como a ferrugem asiática.
“Isso facilita o nosso planejamento e possibilita alertar os produtores sobre a importância do cumprimento dessas medidas que colaboram para a minimização de perdas econômicas”, destaca.
Faz parte do cadastro informações da área plantada, o sistema de plantio se irrigado ou sequeiro, o tipo de cultivar utilizada, a data do plantio e previsão da colheita, bem como a identificação do Responsável Técnico da lavoura.
Também é solicitado o CNPJ de onde foi adquirida a semente, ou se a semente foi produzida pelo próprio produtor, visto que a Agrodefesa é responsável por fiscalizar a sanidade e qualidade da semente de modo a assegurar o sucesso da germinação e produção agrícola.
Após a realização do cadastro eletrônico, o produtor deve efetuar o pagamento do boleto gerado pelo sistema, com a taxa correspondente. O cadastro só será validado após a confirmação do pagamento, assegurando que todas as etapas foram devidamente cumpridas, caso contrário a taxa fica em aberto e o produtor estará sujeito às sanções administrativas.
Comunicação Setorial da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás
Rio Verde Rural
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