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Celg tem 60 dias para entregar plano de melhoria de serviços

Por Eduardo Candido 07 Fevereiro 2015 Publicado em Estado
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A Companhia Energética de Goiás Distribuição (Celg D) deverá entregar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), num prazo de 60 dias, um plano para melhorar a qualidade de atendimento à população.


A meta é que a estatal atinja, em dois anos, os indicadores de qualidade preconizados pela agência. Esse foi o resultado da reunião realizada durante a tarde de ontem, em Brasília, entre representantes da agência e da companhia.


Vale lembrar que estatal não está sozinha, outras 15 distribuidoras nacionais também foram convocadas elaborar um plano para corrigir falhas. Isso porque as empresas convocadas ultrapassam os limites estabelecidos pela agência desde 2010.


Conforme as regras, o consumidor pode ficar sem energia elétrica por até 17,29 horas em Goiás, muito distante da realidade demonstradas nos números levantados. De acordo com o último levantamento de continuidade anual divulgado pela agência, de 2013, a media por unidade do consumidor goiano é de 40,03 horas.


O plano da companhia goiana será elaborado por um grupo de trabalho composto pelo corpo técnico da Aneel, dirigentes da Celg e da Agência Goiana de Regulação (AGR).


Plano de melhoria
Na avaliação do diretor de Regulação da Celg Distribuição (Celg D), Elie Chidiac, o objetivo é traçar o plano de modo a perseguir o índice de melhoria. “Essa transparência de informações é ótima para a Celg. Assim vão perceber o esforço que está sendo feito e o real resultado alcançado”, explica. Ele ressalta que o plano atinge aspectos econômicos e do sistema elétrico.


Durante a reunião, que estendeu por mais de duas horas, técnicos da Aneel apresentaram levantamento do desempenho da concessionária ao longo dos últimos anos. “Mas a reunião foi muito serena. Eles querem ajudar a empresa a atender de forma melhor a população”, diz.


Essa não é a primeira vez que a Aneel convoca a Celg. No ano passado, representantes da estatal também tiveram de explicar os motivos de não cumprir metas estabelecidas no contrato de concessão. Elie admite que os indicadores não são os ideais, mas a Celg D avalia que não houve ‘piora’ em relação ao ano passado.


Para Elie Chidiac, esta última convocação é reflexo da falta de investimentos e do congelamento da tarifa de energia por cinco anos. “Isso debilitou a empresa e impossibilitou manutenção e expansão da rede, houve desfalque financeiro grave e por isso o governo estadual teve de socorrer e federalizou a empresa”, explica.


Mas acrescenta que o cenário agora é diferente. No ano passado, foram investidos cerca de R$ 225 milhões e estão previstos R$ 300 milhões para 2015. “Agora começam a surgir mais investimentos e a melhoria na qualidade de atendimento da população”, diz o dirigente da companhia.


Ranking
No ano passado, a Celg D foi a última colocada no ranking das distribuidoras brasileiras de grande porte, na 35ª posição, quando foram levados em conta dados de 2013. Já no ranking que teve como base o ano de 2012, ela apareceu como a segunda pior do País. Na avaliação de 2011, estava em 28ª. A previsão da Aneel é de que novo ranking, com dados de 2014, seja divulgado até março.


De acordo com o índice Aneel de Satisfação do Consumidor de 2014, em que 450 pessoas foram entrevistadas, a Celg D foi avaliada como regular e teve nota maior do que o mesmo período de 2013, variação positiva de 5,33%, de uma avaliação que vinha em queda desde 2009. Mas o índice de satisfação ficou inferior à média encontrada no Centro-Oeste e no Brasil.


Alta de 83% revolta consumidores
Um pouco mais de um mês após a implantação do sistema, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprova preliminarmente o aumento de 83% da bandeira tarifária vermelha, que passa de R$ 3 - proporcional a cada 100 kWh consumidos - para R$ 5,50.


A proposta é que o reajuste passe a valer a partir de 1º março. Inicialmente, a bandeira tarifária amarela, o aumento aprovado é de 66,7%, passando de R$ 1,50 a cada 100 Kwh para R$ 2,50.O sistema de bandeira tarifária é uma ferramenta que torna possível o ajuste mensal do preço da energia elétrica, conforme elevação de gastos do setor.


Para definir mais esse aumento na conta de energia, o processo será submetido a um período de audiência pública entre os dias 9 e 20 de fevereiro. Mas o consumidor pode esperar até uma notícia mais drástica.


Embora os valores propostos possam ainda ser alterados, dificilmente serão diminuídos. Isso porque o governo não está levando em consideração, como base de cálculo, apenas os gastos extraordinários com a geração de energia elétrica por meio das termoelétricas (cerca de sete vezes mais cara), mas todos os gastos adicionais das distribuidoras em um determinado mês, como compra extra.


Indignação
A professora Renata Divina Vieira não conteve a indignação ao saber ontem da notícia. “Mas eles podem fazer isso. É lei?”, questiona. Com tantos aumentos, diz, o salário já está defasado e não suporta mais cortes no orçamento.


Ela explica que o calor forte no mês de janeiro, implicou em aumento de consumo, mas nada que justifique um salto de R$ 98 para R$ 148 de um mês para outro. Só com a bandeira tarifária vermelha pagou R$ 5,83.


Em uma situação hipotética, se Renata consumir a mesma quantidade de energia elétrica, em março, quanto está previsto um novo reajuste, sua conta atingiria R$ 152,83. Só de bandeira tarifária, a professora vai pagar R$ 10,66. “Já estamos desligando o chuveiro e o ventilador não fica ligado o tempo todo. Não sei mais como diminuir o consumo”, explica.


O diretor-geral da agência, Romeu Rufino, explica que, apesar de estar em vigor há menos de dois meses, a norma precisou ser alterada porque foi pensada, discutida e regulamentada em 2013. “Devia ter entrado em 2014, mas foi postergada para 2015 e a experiência em administrar esses custos leva a esse aperfeiçoamento”, diz.


Em sua análise, os aumentos que virão nas tarifas de energia elétrica serão menores já que parte dos gastos serão abatidos pelas bandeiras. Mesmo assim, o reajuste médio extraordinário para as Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste já está estimada em 26%.


Fonte: O Popular/Karina Ribeiro

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