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Combinação de energético com álcool pode ser fatal

Por Eduardo Candido 07 Fevereiro 2015 Publicado em Saúde
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Imagem ilustrativa Imagem ilustrativa Reprodução

A mistura de bebidas alcoólicas com energéticos pode acarretar perigos para os usuários e atrapalhar o carnaval de muita gente, alerta o vice-presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), Ricardo Mourilhe.


Segundo ele, os energéticos são ricos em cafeína e taurina, que são “potentes estimulantes – assim como o álcool –, e podem induzir ao aumento da pressão arterial e à arritmia”.


Uma doença cardíaca preexistente pode ser agravada e, se o usuário tem uma doença incipiente, ainda não manifestada, ela pode ser potencializada por causa do uso dessas substâncias, disse Mourilhe.


O cardiologista alertou que se o consumidor tem pressão arterial já elevada e toma estimulante misturado com álcool, a pressão sobe mais ainda e isso pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC).


Pessoas de qualquer idade estão sujeitas a esses perigos, mas, nos jovens, o risco da combinação álcool e energético é maior, explicou o cardiologista. “O jovem, em geral, faz uso dessas substâncias em quantidade muito maior. Se ele tem, por exemplo, a doença não diagnosticada, não conhecida, o risco acaba sendo maior por esse motivo. Normalmente, a pessoa mais velha tende a se cuidar mais e se policia.” O jovem, ao contrário, mesmo que tenha algum problema, costuma relaxar mais e ignorar os perigos, acrescentou.


Desidratação
Morilhe recomenda que, se a pessoa resolver beber, é importante que se mantenha hidratada, porque isso ajuda a minimizar o problema.


A combinação álcool e energético, segundo ele, leva a uma rápida desidratação, o que agrava ainda mais os riscos, e isso dá mais arritmia, mais hipertensão arterial, completou.


É preciso também que os foliões não esqueçam de se alimentar no período do carnaval. Nunca se devem beber em jejum, destacou Mourilhe. “Como a mistura de energéticos com álcool leva à desidratação, junta-se desidratação com jejum e o quadro se agrava mais”. Por isso, é importante se alimentar quando se consome essa a mistura e beber muita água.


De acordo com o médico, o ideal, porém, é reduzir, ao máximo, a combinação de bebidas alcoólicas e energéticos ou não consumir. Se consumir, que o faça com “extrema moderação”, disse Mourilhe.


Ele disse que, hoje em dia, os jovens costumam misturar energéticos com vodca, que é uma bebida mais barata. Isso é um agravante, disse, porque o destilado tem um percentual de álcool muito mais alto que a cerveja, por exemplo. “Então, tendo mais álcool, maior o risco”, ressalta.


De acordo com a presidente da Socerj, Olga Ferreira de Souza, os energéticos permitem que a pessoa beba em maior quantidade. Com isso, fica mais sujeita a embriaguez e a riscos de quedas, de acidentes, de dependência e até de morte, com redução de reflexos.


Fonte: Agência Brasil

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