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MP-GO denuncia suposto serial killer por morte de garota em farmácia

Por Eduardo Candido 20 Janeiro 2015 Publicado em Polícia
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Wanessa Oliveira Wanessa Oliveira Reprodução/Arquivo Pessoal

O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, 26, suposto serial killer de Goiânia, voltou a ser denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). Esta é a terceira denúncia de homicídio encaminhada pelo MP ao Poder Judiciário relacionada à série de assassinatos contra mulheres na capital.


O processo se refere à morte de Wanessa Oliveira Felipe, de 22 anos, em uma farmácia do Bairro Goiá, em 23 de abril do ano passado.


O vigilante já responde na Justiça pelos homicídios de Rosirene Gualberto da Silva, 29 e Ana Lídia Gomes de Sousa, 14, além de dois roubos a uma agência lotérica na capital. Ele aguarda julgamento preso no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana.


Se a denúncia do promotor Carlos Alberto Fonseca for aceita pela Justiça, Tiago vai responder por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Segundo o inquérito da Polícia Civil, Wanessa procurava produtos no balcão da farmácia quando um motociclista se aproximou e entrou no estabelecimento ainda de capacete, atirando contra as costas da vítima.


O autor fugiu após o crime sem levar nada e a jovem morreu no local. Ainda de acordo com a polícia, o homicídio foi um dos 29 confessados pelo vigilante durante depoimento. Além disso, exame de balística atestou que a vítima foi morta por projétil disparado pela arma apreendida com Tiago.


Crime
O caso de Wanessa foi um dos investigados por força-tarefa da Polícia Civil, que culminou com a prisão do vigilante. Durante as investigações, a mãe da vítima, a ex-funcionária pública Sandra Oliveira Soares Felipe, de 46, relatou que, antes do crime, a filha tinha ido à academia.


"Lembro como se fosse hoje. Estávamos sentadas no sofá quando ela levantou e vestiu uma roupa para ir à academia. Neste dia, ela voltou, abriu a porta e ficou me olhando por alguns minutos sem falar nada. Depois, a vi pela janela saindo de moto. Naquele momento, eu fiquei perturbada", disse.


A mãe conta que pediu à jovem para trazer um remédio na volta. Uma hora e meia depois, vizinhos tocaram a companhia avisando que Wanessa tinha sofrido um acidente. Pelo aplicativo de celular WhatsApp, ela chegou a tentar contato com a filha, que não respondeu.


Sandra foi a pé até a farmácia, cerca de 500 metros do apartamento onde mora. "Ao ver a multidão, eu já fiquei nervosa. Pensei que a Wanessa tinha caído de moto. Comecei a perguntar se ela estava bem e um primo meu que já estava lá me disse que ela tinha morrido", relatou a mãe.


Ainda de acordo com a mãe, a jovem estava prestes a iniciar um curso preparatório para o vestibular de medicina veterinária, pois era apaixonada por bichos, principalmente cachorros. Enquanto isso, ela ajudava o pai no escritório da oficina que ele possuía.


Apesar de na época a polícia afirmar que não acreditava na existência de um serial killer na capital, a mãe de Wanessa já considerava a hipótese como certa. "Em todos os casos, é o mesmo perfil. Um motociclista em uma moto preta, com um capacete preto que atira sem levar nada. Não vejo motivo para os crimes", apontou na ocasião.


Tiago-Serial-killer-Goiânia-2-636x395Prisão
Tiago da Rocha foi preso em Goiânia no dia 14 de outubro de 2014. Na ocasião, ele confessou à Polícia Civil ter matado 39 pessoas desde 2011. Entretanto, segundo informou o delegado Murilo Polati, o vigilante prestou novos depoimentos na companhia de advogados e reduziu o número de confissões para 29.


Além dos crimes investigados pela força-tarefa da polícia, ele também confessou assassinatos de homossexuais e moradores de rua.


O vigilante ficou em uma cela da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) por oito dias. No local, segundo revelou o delegado Eduardo Prado, o suspeito afirmou aos policiais que "estava com vontade de matar".


No dia 22 de outubro, Tiago foi transferido para o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia. Durante a transferência, mesmo escoltado por 20 policiais, ele conseguiu agredir um fotógrafo com um chute no abdômen antes de ser colocado no carro da polícia. No dia seguinte, o delegado Murilo Polati afirmou, durante entrevista coletiva, que o vigilante voltou a fazer ameaças de morte, desta vez, para os detentos do Núcleo de Custódia.


Atualmente, a unidade informou que o jovem não tem apresentado sinais de agressividade e passa a maior parte do tempo lendo na própria cela, onde fica sozinho. “Desde a chegada dele ao Complexo Prisional, não manifestou nenhum comportamento anormal. Ele está com a rotina normal: banho de sol, alimentação, está sendo acompanhado por psicólogos e não manifestou nenhum comportamento agressivo”, relatou o gerente regional prisional, Leandro Ezequiel.


Fonte: G1 Goiás

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