Após as eleições no dia cinco de outubro – em um caso, dia 26 do mesmo mês – muitos políticos não conseguiram se eleger para o próximo mandato de quatro anos. Muitos deles concorreram sem chance alguma de vitória, mas outros, que possuíam cargos políticos há algum tempo, terão que fazer alguma outra função a partir de 1º de janeiro.
No caso dos candidatos ao governo do Estado, Iris Rezende (PMDB), derrotado por Marconi Perillo (PSDB) no segundo turno das eleições, está aos poucos retomando sua vida política com contatos junto a aliados, principalmente do PMDB.
Ele tem evitado despachar de seu escritório político na Avenida T-9, Setor Marista, e suas conversações ocorrem próximo dali no apartamento da família. Mesmo assim, em algumas ocasiões, quando surgem mais participantes para as reuniões ele comparece ao escritório, ainda que a contragosto. Iris Rezende é agropecuarista, com fazenda no Mato Grosso.
Matéria publicada pelo DM na última sexta-feira mostrou que para a movimentação política de Iris a próxima lembrança remete à sucessão do prefeito Paulo Garcia, em 2016. Mesmo que alguns segmentos do PMDB considerem ser possível Iris ser lançado candidato novamente, inclusive com um apoio já declarado do senador eleito Ronaldo Caiado, o velho líder peemedebista desconversa com qualquer interlocutor que lhe faça essa observação.
O candidato do PT a governo, Antônio Gomide, já afirmou que participará de atividades políticas do partido, percorrendo principalmente o interior do Estado de Goiás.
Vanderlan Cardoso (PSB), que tentou o governo do Estado pela segunda vez, tem sido cotado como possível candidato a prefeito de Goiânia. Ele é empresário, com fábricas em Goiás e no Pernambuco.
Marta Jane (PCB) é professora, e deve continuar lecionando em Goiânia, além de participar das atividades partidárias. Quem também lecionará é Weslei Garcia (PSol), professor na cidade de Valparaíso de Goiás. Já Alexandre Magalhães (PSDC) é empresário e continuará a cuidar dos negócios.
Senado
O advogado e professor aposentado da Universidade Federal de Goiás, Vilmar Rocha (PSD), deseja ter atuação nacional no Espaço Democrático, fundação criada pelo partido.
Marina Sant'Anna, candidata do PT ao Senado, é advogada e foi deputada federal por Goiás. Segundo interlocutores, Marina deve continuar exercendo atividades partidárias no PT em Goiás.
Deputados federais
Olavo Noleto, candidato a deputado federal pelo PT, não conseguiu vaga na Câmara dos Deputados, e se tornou chefe de gabinete do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia.
À reportagem do DM Noleto afirmou que ainda não tem projetos para o futuro e que está "muito feliz começando um novo trabalho". Ele disse também que pretende terminar esta gestão "com orgulho do trabalho feito".
Sandes Júnior (PP) foi deputado federal por três mandatos seguidos, mas foi derrotado neste ano. Sandes é radialista e tem um programa na Rádio 99,5FM. Ele deve voltar a atuar mais com a comunicação.
Assembleia Legislativa
Carlos Alberto Leréia (PSDB), deputado federal, tentou vaga na Assembleia Legislativa, mas não conseguiu vaga para a próxima legislatura.
Leréia é radialista, mas pessoas próximas confirmaram que ele deve assumir algum cargo político nos próximos anos.
Mauro Rubem, deputado estadual que tentou cargo na Câmara Federal, é cirurgião dentista com especialização em saúde pública. Em conversa com o DM, Mauro afirmou que é funcionário público e que sua única certeza é que voltará a exercer seu cargo. Ele também disse que há muitas conversações acerca do seu futuro político, e que deve continuar com atividades partidárias.
Candidato a reeleição derrotado, José de Lima (PDT), volta a cuidar de sua empresa na cidade de Anápolis.
Lívio Luciano (PMDB) é engenheiro agrônomo e servidor concursado do Fisco, órgão no qual pode voltar a trabalhar nos próximos anos.
Pedro Canedo (PP), que não conseguiu ser eleito, é médico e proprietário de uma clínica de oftalmologia na cidade de Anápolis. Ele deve voltar suas atenções para seus negócios.
Tulio Isac (PSDB) não conseguiu vencer as eleições de 2014. Em 2015, interlocutores confirmam que o deputado pode voltar à sua origem, no Rádio e TV.
Fonte: Diário da Manhã/Carlos Freitas
