1. MENU
  2. CONTEUDO
  3. RODAPE

Instituto Butantã iniciará em breve testes em humanos de nova droga contra o câncer

Por Eduardo Candido 19 Novembro 2014 Publicado em Saúde
Votao
(0 votos)
Imagem ilustrativa Imagem ilustrativa Reprodução

Uma nova esperança para os pacientes que enfrentam o câncer pode sair em breve de um laboratório brasileiro. O Instituto Butantã deve iniciar em breve os testes com seres humanos de uma nova droga contra o câncer derivada da saliva de uma espécie de carrapato.


Os experimentos da droga realizados em camundongos e coelhos se mostraram muito bem sucedidos, provocando a redução de tumores renais, de pâncreas e do tipo melanoma, além de reduzir metástases pulmonares causadas por esses tipos de câncer.


De acordo com a assessoria de imprensa do instituto, o único passo que falta para o início dos testes clínicos é a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entretanto, não há qualquer previsão para que isso ocorra.


Em entrevista ao “Estadão”, a coordenadora do estudo que possibilitou a criação da nova droga, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi afirmou que as análises confirmaram que a proteína ataca e mata células cancerígenas sem oferecer riscos às células saudáveis. “Os testes pré-clínicos foram um sucesso e temos tudo pronto para termos um medicamento inovador para tratamento do câncer com menos efeitos colaterais”, disse.


Os estudos tiveram inícios há cerca de dez anos no Laboratório de Bioquímica e Biofísica, e receberam um impulso para sua conclusão em 2013, com a construção de uma nova infraestrutura financiada pelo BNDES no valor de R$ 15 milhões. Outro incentivo veio de parcerias realizadas com a indústria farmacêutica nacional.


O produto a ser colocado à prova é produzido a partir de uma proteína encontrada na saliva do carrapato-estrela. Os estudo com o material, porém, não foram motivados pelo combate ao câncer.


Inicialmente, os cientistas queriam entender como a espécie, que se alimenta de sangue de animais, é capaz de impedir sua coagulação. “Analisamos uma série de substâncias na saliva do carrapato e encontramos uma proteína que inibia uma fase importante no processo de coagulação sanguínea”, explicou Ana Marisa. “Analisamos os genes envolvidos com a expressão dessa proteína e, com técnicas de engenharia genética, expressamos essa proteína em bactérias”, afirmou.


A nova molécula, batizada de Amblyomin X, era capaz não só de inibir a coagulação, mas também de matar células tumorais, conforme ficou comprovado nos vários testes realizados. Outra das vantagens descobertas é que nos animais que não possuíam tumores a molécula era rapidamente excretada, enquanto naqueles com tumores ela ficava estacionada, revelando a baixa toxicidade da droga.


Fonte: Jornal Opção/Thiago Burigato

000-A-Banner WhatsAppecontatos-RadioEldorado

Instagram Radio EldoradoTwitter Radio Eldorado

 

Enquete Eldorado

Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?

Já baixei - 75%
Não sabia - 0%
Vou baixar - 25%
Ainda não - 0%

Total de votos: 4
A votação para esta enqueta já encerrou
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro