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Traficantes de drogas iriam construir submarino e montar empresa aérea

Por Eduardo Candido 23 Maio 2014 Publicado em Polícia
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Projeto similar ao dos traficantes Projeto similar ao dos traficantes Reprodução/P. Federal

A Polícia Federal continua com as buscas na tarde desta sexta-feira (23/05) pelo chefe de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas suspeita de atuar em mais de 30 países. Responsável pela Operação Águas Profundas, o delegado Bruno Gama afirmou que, para facilitar a movimentação de mercadorias, a organização criminosa pretendia construir um submarino e criar uma empresa aérea para voos internacionais. O grupo fatura mais de R$ 5 milhões por semana com o tráfico.


O delegado explicou que o projeto do submarino já estava pronto. Conforme a investigação, a quadrilha fechou uma mineradora na África para realizar a construção da embarcação no local, que foi analisado por engenheiros colombianos. Inclusive, segundo a polícia, o líder do grupo estava visitando diversos estabelecimentos onde estavam sendo feitos “narcosubmarinos”.


A investigação apontou também que a quadrilha tinha intenção de comprar um avião comercial do modelo Boing 737, que tem capacidade para mais de 80 pessoas. Mas os desejos do grupo iam além, pois queriam criar uma empresa área para transportar a droga traficada pelo grupo no próprio avião comercial e, assim, não levantar suspeitas.


Até o início da tarde, a Polícia Federal não informou o número de mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos em Goiás e mais seis estados. Durante a manhã, policiais se dirigiram a uma casa luxuosa de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana, para procurar pelo líder da quadrilha. Ele não foi localizado em Goiás, mas a polícia faz buscas por ele em São Paulo.


Dezenas de imóveis, veículos e contas bancárias foram bloqueadas. O valor dos bens é de mais de R$ 80 milhões.


Operação
A Polícia Federal deflagrou a operação Águas Profundas no início da manhã desta sexta-feira. Cerca de 250 policiais federais e 25 servidores da Receita Federal devem cumprir 10 mandados de prisão preventiva, 28 conduções coercitivas e 47 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo, Paraná, Pará, Minas Gerais, Mato Grosso e Santa Catarina.


Em Goiás, as diligências acontecem em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goiatuba e Rio Verde. Policiais também vão cumprir mandados nas cidades paulistas de Guarujá, Ribeirão Preto, Bertioga, Campinas, Santos e na capital. As demais ações serão em Belém e Icoaraci, no Pará, em Belo Horizonte, Itajaí, em Santa Catarina, e em São José do Xingu, no Mato Grosso.


A quadrilha era investigada há dois anos. Segundo a PF, o grupo tem um ‘alto grau de profissionalismo’, com diversos mecânicos contábeis, comerciais e cambiais semelhantes aos utilizados por grandes empresas. A estrutura logística do grupo, de acordo com a investigação, inclui vários setores, entre eles, aeroportos e portos, casas de câmbio, construtoras, hotéis fazendas e empresas agropecuárias.


A organização criminosa atua em cerca de 30 países. Entre eles, Estados Unidos, Espanha, França, Emirados Árabes, África do Sul, China e em quase todos os países da América do Sul.


Fonte: G1 Goiás

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