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TJMT determina que júri de acusado de matar juíza seja em Alto Taquari

Por Eduardo Candido 07 Março 2014 Publicado em Região
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Evanderly Evanderly Aparecido Marden/Alto Taquari em Pauta

O júri popular do enfermeiro Evanderly de Oliveira Lima, de 43 anos, acusado de assassinar a ex-mulher, a juíza Glauciane Chaves de Melo, foi mantido para o dia 20 de março e será na cidade de Alto Taquari, onde o crime ocorreu. A decisão é do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que rejeitou o recurso protocolado pela defesa que pediu a transferência do júri para Alto Araguaia.


O advogado Edno Damascena de Farias alegou falta de segurança e possibilidade de comprometimento do julgamento, que poderá agir com parcialidade diante do clamor popular que o crime causou em toda a cidade. Ele ressaltou também que está analisando o processo e estudando a tese de defesa do réu. O júri será realizado no plenário da Câmara Municipal e está previsto para iniciar às 8h.


O acusado responde por homicídio qualificado por motivo torpe, já que não houve chance da vítima se defender. A juíza Glauciane Chaves de Melo foi morta com dois tiros na nuca, dentro do próprio gabinete, no Fórum de Alto Taquari, no dia 7 de junho de 2013. O crime, conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), ocorreu após a vítima se recusar a reatar o relacionamento.


O acusado está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. No dia 11 de setembro do último ano, o enfermeiro e outras 8 testemunhas de acusação participaram de uma audiência no Fórum da cidade. Na ocasião, a ex-advogada do réu tentou desqualificar o crime de homicídio triplamente qualificado para que respondesse criminalmente apenas por homicídio. Porém, o juiz negou o pedido.


Denúncia
Na denúncia, o promotor de Justiça João Batista de Oliveira aponta que o homicídio ocorreu por motivo torpe, perigo comum, além de Evanderly Lima se utilizar de recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. No dia do crime, o enfermeiro foi até o Fórum de Alto Taquari para falar com a juíza no gabinete dela. Eles teriam discutido e o ex-marido efetuado os disparos. Em seguida, fugiu do local. Na denúncia, o promotor destacou que o enfermeiro e a juíza conviveram em união estável por cerca de oito anos e que estavam separados desde dezembro de 2012.


O casal se mudou para Alto Taquari em junho de 2012 após a vítima tomar posse no cargo de juíza. Nos últimos meses, o suspeito não aceitou o fim do casamento e teria feito várias ameaças à juíza para que reatassem o relacionamento. Em depoimento à polícia, Evanderly alegou que estava transtornado por supostamente a ex-mulher estar se relacionando com outra pessoa e, por isso, foi até o Fórum e, após uma discussão, atirou contra a vítima no gabinete dela.


Fonte: G1 Mato Grosso

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