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Vacina contra o HPV será oferecida no SUS a partir de 10 de março

Por Eduardo Candido 22 Janeiro 2014 Publicado em Saúde
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A vacina contra o vírus HPV, um dos principais causadores do câncer do colo de útero, estará disponível para meninas de 11 a 13 anos a partir do próximo dia 10 de março, na rede de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). Com eficácia de 98,8%, a vacina prevê a aplicação de três doses, ao longo dos próximos cinco anos. A segunda dose deverá ser aplicada seis meses depois da primeira. E a terceira, cinco anos após a primeira.


A nova campanha de vacinação foi apresentada nesta quarta-feira pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, será a maior campanha mundial de vacinação gratuita do gênero. O custo da vacinação neste primeiro ano será de R$ 465 milhões. A produção da vacina é resultado de uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo entre o Instituto Butantan e o laboratório farmacêutico Merck, dos Estados Unidos. No Brasil, a aplicação das três doses da vacina na rede particular pode custar mais do que R$ 1 mil.


Cada município definirá o calendário de vacinação. O Ministério da Saúde recomenda que a vacinação seja feita em escolas públicas e privadas, uma vez que a experiência internacional mostra que essa é a melhor forma de atingir um maior número de meninas.


Os pais ou responsáveis poderão assinar declaração de recusa para impedir que a filha seja vacinada na escola.


Padilha afirmou, porém, que a escolha da faixa etária não é aleatória. Em 2014, serão vacinadas meninas de 11 a 13 anos. Em 2015, de 9 a 13 anos. Segundo o ministro, essa é a faixa etária em que o organismo mais produz anticorpos. Além disso, ele destacou que a iniciação sexual das mulheres brasileiras ocorre, na média, após os 13 anos. Portanto, acima da faixa etária definida como público alvo.


"Estamos vacinando as meninas para que elas estejam protegidas quando forem mulheres e tenham vida sexual ativa", disse o ministro. A meta do governo é vacinar 80% da população alvo.


Ele observou que não é recomendável que as meninas recebam doses extras, além das três previstas no cronograma de aplicação, durante cinco anos. Na aplicação da primeira dose, a rede de saúde deverá anotar os dados de cada menina, entregando um lembrete da aplicação da segunda dose, daí a seis meses. A ideia é ir atrás de quem não comparecer para receber a segunda dose.


O câncer do colo de útero é o terceiro de maior incidência em mulheres no Brasil, atrás apenas do câncer de mama e do câncer de cólon e reto. Padilha disse ainda que se trata da quarta maior causa de morte de mulheres no país.


Fonte: O Globo

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