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Região: Aluno esquizofrênico que teve surto em aula está desaparecido. Polícia faz buscas

Por Eduardo Candido 30 Agosto 2013 Publicado em Região
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Polícia procura jovem Polícia procura jovem Reprodução/TV Anhanguera

Segue desaparecido o homem de 29 anos que fugiu após ameaçar matar colegas e funcionários da universidade onde estuda em Rio Verde. Segundo a família do universitário, ele sofre de esquizofrenia, uma doença psiquiátrica onde a pessoa sofre alucinações e perde o contato com a realidade.


O surto aconteceu na última quarta-feira (28), depois que o homem ficou sem tomar os remédios que controlam a doença. Após ser acalmado pelos colegas de curso, ele foi levado para casa, mas voltou a usar o objeto cortante para ameaçar o irmão. Em seguida, fugiu e se escondeu em uma mata. A família acionou a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que fizeram vigília no local.


De acordo com a família, o estudante foi visto pela última vez em uma fazenda próxima à cidade, na manhã de quinta-feira (30). Ao ser avistado, ele voltou a fugir, deixando objetos e roupas para trás.


Na Universidade de Rio Verde, a sala de aula onde o homem estuda ficou vazia. Os colegas têm medo que ele retorne ao local e faça novas ameaças. Segundo um amigo do universitário, o comportamento apresentado pelo homem não era o mesmo do dia a dia. “Ele estava assustado, falando palavras diferentes do cotidiano dele, que queria matar alguém e que estava com muita raiva”, afirma Rogério Dias do Prado.


O psiquiatra José Victor Bicalho acredita que as atitudes do estudante estão sendo motivadas por medo. “Ele provavelmente está se sentido perseguido e, consequentemente, essa conduta agressiva em relação a outras pessoas é uma resposta a esse sentimento”, analisa.


Esquizofrenia
Segundo a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Esquizofrenia (Abrae), a esquizofrenia é um transtorno mental que acontece devido a alterações no funcionamento do cérebro, que levam a pessoa a ter dificuldades nas relações. A doença aparece normalmente entre o final da adolescência e o começo da vida adulta. O tratamento pode ser feito com medicamentos denominados antipsicóticos.


Fonte: G1 Goiás

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