A PolÃcia Civil indiciou por abuso contra animal as quatro pessoas flagradas em um vÃdeo dançando funk sobre um cavalo deitado, em Bela Vista de Goiás (Clique aqui e relembre o caso). Entre eles está o tratador do animal, que também responderá por maus-tratos, suspeitos de ter colocado um cigarro aceso nas narinas do equino.
ConcluÃdo na última quinta-feira (13), o caso foi remetido à Justiça. O vÃdeo dos jovens dançando sobre o cavalo e fotos do animal com cigarros nas narinas constam no inquérito policial.
Em depoimento à polÃcia, o vaqueiro responsável pelo cavalo alegou ter colocado o cigarro apagado nas narinas do anima. Na versão dele, outra pessoa o teria acendido. "Mas ele autorizou e até incentivou, segundo alguns dos depoentes, as pessoas a subirem no animal", disse Carvalho.
O suposto crime ambiental ocorreu no último no último dia 2, após a cavalgada de abertura da exposição agropecuária da cidade. A divulgação das imagens causou comoção entre internautas, revoltados com o que foi feito ao animal imobilizado. Os jovens que participaram da ação alegaram à polÃcia ter ingerido bebida alcoólica naquele dia.
"Animal não é um objeto. Ele é um ser vivo e sente dor. Subir na barriga de um cavalo para dançar ou fazer flexões fere o senso da razoabilidade", argumenta o delegado.
VÃdeo
No vÃdeo divulgado nas redes sociais, um homem de camisa amarela, identificado pela polÃcia como o tratador, aparece segurando o animal deitado no chão em uma calçada. Ao som de funk, uma jovem sobe no cavalo e dança por cerca de 20 segundos. Várias pessoas assistem à cena. Ela desce e alisa o equino.
Em seguida, um rapaz faz flexões sobre o cavalo. Assim que ele termina, um jovem sem camisa sobe e dança por alguns segundos. Por último, o homem que controlava o animal também se requebra sobre ele.
Adestrado
Luziano informou que tanto o vaqueiro quanto o cavalo são bastante conhecidos na cidade. À polÃcia, o tratador - que aparece nas imagens de camisa amarela - disse que não estava maltratando o equino. Segundo ele, o animal é adestrado e obedece a seus comandos, como deitar e se fingir de morto.
Um veterinário fez uma inspeção visual e constatou que o animal apresentou caracterÃsticas saudáveis e aparentava estar bem cuidado. O cavalo foi apreendido, mas permanecerá no local onde vive. "Deixamos o dono da fazenda, que também é proprietário do bicho, como depositário. Enquanto corre o processo, ele não pode ser vendido", explica o delegado.
Segundo o delegado, a Lei de Crimes Ambientais trata sobre a questão do abuso no artigo 32, com pena de 3 meses a 1 ano de detenção e multa, que pode variar de R$ 500 a R$ 3 mil. A mesma punição é aplicada para o casa de maus-tratos.
Fonte: G1 Goiás
Tratador que dançou funk em cima de cavalo é indiciado por maus-tratos
Por Eduardo Candido 17 Junho 2013 Publicado em Região
Enquete Eldorado
Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?
Já baixei - 75%
Não sabia - 0%
Vou baixar - 25%
Ainda não - 0%
Total de votos: 4
A votação para esta enqueta já encerrou