1. MENU
  2. CONTEUDO
  3. RODAPE

Tratador que dançou funk em cima de cavalo é indiciado por maus-tratos

Por Eduardo Candido 17 Junho 2013 Publicado em Região
Votação
(0 votos)
Cigarro na narina do animal Cigarro na narina do animal TV Anhanguera

A Polícia Civil indiciou por abuso contra animal as quatro pessoas flagradas em um vídeo dançando funk sobre um cavalo deitado, em Bela Vista de Goiás (Clique aqui e relembre o caso). Entre eles está o tratador do animal, que também responderá por maus-tratos, suspeitos de ter colocado um cigarro aceso nas narinas do equino.

Concluído na última quinta-feira (13), o caso foi remetido à Justiça. O vídeo dos jovens dançando sobre o cavalo e fotos do animal com cigarros nas narinas constam no inquérito policial.

Em depoimento à polícia, o vaqueiro responsável pelo cavalo alegou ter colocado o cigarro apagado nas narinas do anima. Na versão dele, outra pessoa o teria acendido. "Mas ele autorizou e até incentivou, segundo alguns dos depoentes, as pessoas a subirem no animal", disse Carvalho.

O suposto crime ambiental ocorreu no último no último dia 2, após a cavalgada de abertura da exposição agropecuária da cidade. A divulgação das imagens causou comoção entre internautas, revoltados com o que foi feito ao animal imobilizado. Os jovens que participaram da ação alegaram à polícia ter ingerido bebida alcoólica naquele dia.

"Animal não é um objeto. Ele é um ser vivo e sente dor. Subir na barriga de um cavalo para dançar ou fazer flexões fere o senso da razoabilidade", argumenta o delegado.

Vídeo
No vídeo divulgado nas redes sociais, um homem de camisa amarela, identificado pela polícia como o tratador, aparece segurando o animal deitado no chão em uma calçada. Ao som de funk, uma jovem sobe no cavalo e dança por cerca de 20 segundos. Várias pessoas assistem à cena. Ela desce e alisa o equino.

Em seguida, um rapaz faz flexões sobre o cavalo. Assim que ele termina, um jovem sem camisa sobe e dança por alguns segundos. Por último, o homem que controlava o animal também se requebra sobre ele.

Adestrado
Luziano informou que tanto o vaqueiro quanto o cavalo são bastante conhecidos na cidade. À polícia, o tratador - que aparece nas imagens de camisa amarela - disse que não estava maltratando o equino. Segundo ele, o animal é adestrado e obedece a seus comandos, como deitar e se fingir de morto.

Um veterinário fez uma inspeção visual e constatou que o animal apresentou características saudáveis e aparentava estar bem cuidado. O cavalo foi apreendido, mas permanecerá no local onde vive. "Deixamos o dono da fazenda, que também é proprietário do bicho, como depositário. Enquanto corre o processo, ele não pode ser vendido", explica o delegado.

Segundo o delegado, a Lei de Crimes Ambientais trata sobre a questão do abuso no artigo 32, com pena de 3 meses a 1 ano de detenção e multa, que pode variar de R$ 500 a R$ 3 mil. A mesma punição é aplicada para o casa de maus-tratos.

Fonte: G1 Goiás

Instagram Radio EldoradoTwitter Radio Eldorado

 

Enquete Eldorado

Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?

Já baixei - 75%
Não sabia - 0%
Vou baixar - 25%
Ainda não - 0%

Total de votos: 4
A votação para esta enqueta já encerrou
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro