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Médico depõe e nega abuso sexual contra duas adolescentes

Por Eduardo Candido 03 Maio 2013 Publicado em Polícia
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Jovem de 15 anos Jovem de 15 anos Reprodução/Arquivo Pessoal

Em depoimento prestado à Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (2), o médico ginecologista Itamar Cristino de Figueiredo, de 65 anos, negou que tenha abusado sexualmente de duas primas de 15 anos, em Inhumas.

Contudo, as vítimas - uma paciente e a prima que a acompanhava - dizem que o crime ocorreu no último dia 15 de abril, no Hospital da Mulher, do qual o suspeito é sócio-proprietário. Por causa da denúncia, o juiz Pedro Silva Corrêa aceitou o pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO) na terça-feira (30) e determinou que o ginecologista fosse afastado de suas funções por 90 dias.

Delegado da Polícia Civil de Inhumas e responsável pelo caso, Humberto Teófilo de Menezes Neto disse que o ginecologista estava bastante tranquilo durante o depoimento. Segundo ele, Itamar afirmou que foi "mal interpretado" e que não tocou nas partes íntimas da vítima, nem tentou beijar a outra garota.

Segundo a denúncia da paciente, ela ficou internada no hospital de Itamar por três dias devido a uma infecção urinária e afirma que o médico tocou nos seus seios e virilha, além de lhe dar um beijo na boca. Ele também teria tentado beijar a prima dela, que garante ter passado uma noite com ele no hospital.

Na próxima segunda-feira (6), dando prosseguimento às investigações, o delegado revelou que vai começar a ouvir cerca de 130 ex-pacientes do médico. "Vamos intimar mulheres que foram atendidas por ele nos últimos três meses para saber se houve algum caso parecido", explica. Ele adianta que pretende remeter o processo ao Judiciário até o final da semana que vem.

Acusações
O médico não quis dar nenhuma declaração sobre o assunto. O advogado dele, José Pacheco Júnior, que também é vereador do município, o acompanhou até a delegacia e informou apenas que seu cliente é inocente e nega todas as acusações.

Na última terça-feira, ele definiu as acusações feitas pelas adolescentes como falsas e caluniosas, alegando que elas teriam "confundido as coisas". "Isso não é verdade. Nunca abusei de ninguém. Não devo e vou provar que sou inocente. A porta da enfermaria fica aberta. Nunca estuprei ninguém e estou com a consciência tranquila", disse o médico, que ressaltou ter 35 anos de profissão.

O ginecologista afirmou que está sendo vítima de difamação. Ele lamentou que decisão da Justiça de afastá-lo temporariamente das suas funções. "Foi intempestiva e inadequada. Decidiram sem me ouvir, sem me perguntar, sem ouvir meu depoimento. Vou prestar as declarações necessárias e provar que sou inocente", argumenta.

Fonte: G1 Goiás

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