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CRISE NA SAÚDE: Por falta de UTI, mulher morre cinco dias após o parto

Por Eduardo Candido 30 Abril 2013 Publicado em Saúde
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Alessandra Alvez dos Anjos Alessandra Alvez dos Anjos Reprodução/TV Anhanguera

A família de Alessandra Alvez dos Anjos, de 30 anos, denuncia que ela morreu cinco dias depois de dar à luz por falta de atendimento médico adequado, em Goiânia. Ela é de Goianésia e foi encaminhada para a capital passando mal, em um veículo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Com problemas de diabetes e hipertensão, ela foi atendida dentro da própria ambulância em frente ao Hospital Materno Infantil, que não tinha vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De lá, a paciente foi encaminhada para o Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) do Setor Vila Nova, que também não tinha UTI e onde, sem atendimento adequado, a paciente acabou falecendo.

"Talvez se ela pudesse ter sido atendida, ela poderia estar viva neste momento", lamenta o viúvo de Alessandra, o pedreiro Ronaldo Pereira dos Santos. Segundo os familiares, a ambulância chegou ao hospital por volta de 1h30 e teria permanecido na porta da unidade até as 5h30, quando a família decidiu chamar a polícia. “Eu fiz um boletim e denunciei, mas quando nós fomos transferidos para o Cais, ela já estava praticamente sem força e, infelizmente, ela não resistiu”, conta Ronaldo.

O Hospital Materno Infantil informou por meio de nota que o médico plantonista atendeu a paciente dentro da UTI móvel. Mas como o caso era grave, ele constatou que ela precisava de uma UTI. O hospital não tinha o leito, por isso, conseguiu uma vaga de estabilização no Centros Integrados de Assistência Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte, mas a unidade não teria recebido a paciente.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Goiânia informou que não há nenhum registro de que o Ciams Novo Horizonte tenha disponibilizado uma vaga de estabilização e que a paciente não pôde ser atendida porque a unidade estava lotada. Por isso, ela foi encaminhada para o Cais da Vila Nova. A secretaria também disse que vai continuar apurando os fatos.

Fonte: G1 Goiás

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