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Mais um morador de rua é morto

Por Eduardo Candido 16 Abril 2013 Publicado em Polícia
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Arma do Crime Arma do Crime Reprodução/O Popular

Mais um morador de rua foi morto em Goiânia, o 29º nos últimos 8 meses. A última vítima é um homem de cor parda, aparentando 40 anos de idade, com uma tatuagem em um dos braços com a inscrição “Alex”. Ele estava sem documentos e foi encontrado por policiais militares na Rua 210, entre as Praças C e Walter Santos, no Setor Coimbra. A vítima agonizava com um corte no pescoço provocado por um objeto cortante e com sinais de agressão pelo corpo e no crânio. A vítima foi levada para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde morreu.

Ao lado do corpo, a polícia apreendeu uma faca e uma pedra sujas de sangue. Horas depois, agentes da Polícia Civil localizaram outra faca suja de sangue, com a lâmina entortada, em frente a uma casa a 150 metros do local onde o morador de rua estava deitado. Ainda não se sabe se a vítima foi morta por duas pessoas armadas com as facas ou se uma das armas era do morador, usada para sua defesa. Policiais também buscam câmeras de monitoramento da via que podem ter registrado o assassinato.

O delegado Carlos Caetano Júnior, que investiga o caso, contou que o morador de rua não era usuário de droga, mas, sim, alcoólatra, e sempre era visto dormindo sob a mesma marquise da lanchonete onde foi morto.
Hoje integrantes da Pastoral dos Povos de Rua vão ao Instituto Médico Legal (IML) tentar reconhecer o corpo, que até a noite de ontem permanecia sem identificação. O delegado solicitou exame de confronto do sangue encontrado nas duas facas.

DEPOIMENTO
No domingo, uma pessoa em situação de rua (que tem casa e família, mas passa a maior parte do tempo na rua) foi atingida por tiros em uma das pernas, em um dos braços e de raspão no abdome, e foi encontrado pela polícia no começo da manhã em frente a um supermercado na Avenida Independência, no Centro. Éder Cunha Costa Júnior, 21 anos, foi levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), de onde saiu após ser atendido e medicado.

Ainda no local onde foi ferido, Júnior contou aos policiais que um traficante da região conhecido como Júnior Neguim foi quem tentou mata-lo. “Ele contou que tinha saído de casa, na Vila Mutirão, há dois meses para usar crack nas ruas. Além de usuário, ele era pequeno traficante para manter o vício. Sua dívida era de R$ 50”, disse o delegado Murilo Polati, titular da Delegacia de Homicídios.

O governo de Goiás e representantes da Prefeitura e do Governo Federal travam uma batalha de argumentos para negar (no caso do Estado) ou confirmar a tese de que há um grupo de extermínio atuando em Goiânia para eliminar moradores de rua. Reportagem publicada ontem pelo POPULAR mostrou que os inquéritos policiais sobre os casos destacam o envolvimento de moradores de rua com uso e tráfico de drogas e em acerto de contas diversos.

À frente das análises dos casos, Murilo Polati não descarta totalmente a existência de um grupo de extermínio na capital, mas considera remota essa possibilidade. Delegados da DIH que investigam assassinatos que envolvem pessoas em situação de rua não têm dúvidas de que as mortes vão continuar. “Enquanto estiverem nas ruas usando drogas e em situação de vulnerabilidade haverá mais assassinatos”, afirma Polati.

Fonte: O Popular

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