Iniciado na administração passada e inaugurado no início de 2012, o biodigestor do município de Chapadão do Céu, projetado para atender toda a demanda da rede de esgoto da cidade esta com toda a sua estrutura e capacidade comprometida, devido ao mau planejamento tanto da área técnica da ex- administração como da própria empresa que construiu a obra.
O Biodigestor foi construído para substituir a Estação de Tratamento de Esgoto da cidade, (que funcionou durante quase 20 anos) e segundo o projeto apresentando do novo Biodigestor, sua capacidade era para atender uma cidade com até 20 mil habitantes. Chapadão do Céu, hoje tem em torno de 10 mil habitantes.
A obra foi iniciada em abril de 2011, pela a empresa, Searon Equipamentos Industriais Ltda., da cidade de Itumbiara (GO), contratada na época sem licitação, através do Ato Declaratório de Dispensa de Licitação do ex-prefeito, atendendo o Decreto Emergencial do Secretário de Saneamento e Meio Ambiente do Município, Josenildo Antonio da Silva, a princípio no valor de R$ 731.767.64, e no transcorrer da obra, foi feito um aditivo no valor de 125.959.80, totalizando o valor de R$ 857.727.44, dinheiro esse dos cofres municipais.
Assim que assumiu a administração, o novo gestor do município encontrou Biodigestor com sérios problemas, sua capacidade de recebimento esta superior ao que consta no projeto, percebe que parte da água do esgoto esta escorrendo nas paredes do Biodigestor, à estrutura construída apresenta problemas com inclinação, uma enorme valeta surgiu em baixo do local do encanamento dos tubos de entrada do esgoto e com isso, os resíduos estão sendo lançado sem nenhum tratamento nas margens do Rio Água Amarelo, poluindo e contaminando grande parte do Rio.
No ano passado, ocorreu uma explosão na parte denominada chaminé, que queima os gases e nenhuma providencia foi tomada, pela administração anterior.
Após tomar conhecimento dos fatos, o atual prefeito Rogério Graxa, determinou ao secretário do meio ambiente, Alexandre Rodrigues, que fosse realizado um estudo do que é preciso para sanar as deficiências existentes no Biodigestor.
Um estudo realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, chegou a conclusão que a atual administração terá que desembolsar cerca de R$ 400 mil reais, ou seja, terá que gastar mais 50% do valor gasto na obra.
Perante todas essas irregularidades encontradas na obra, o setor jurídico da administração atual está acionando o Ministério Publico, para que sejam tomadas medidas contra os ordenadores e executores da obra.
Fonte: O Correio News
