A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (4) o laudo pericial sobre as causas das mortes das sete vítimas da chacina ocorrida no dia 28 de abril deste ano, em uma fazenda do município de Doverlândia. De acordo com a perícia, o principal suspeito dos crimes, Aparecido Souza Alves, de 22 anos, agiu sozinho e com frieza ao degolar as vítimas.(Clique aqui e relembre o caso)
Segundo a perita Ercimar Vieira Rodrigues, os exames também concluem que uma das vítimas, uma jovem de 24 anos que visitava a fazenda, foi assassinada e depois o corpo teria sido violado [o que se constitui no crime de vilipêndio a cadáver] pelo suspeito. “Ele confirmou que praticou um ato sexual com uma das vítimas, depois da morte dela”, disse a perita nesta terça-feira.
As outras vítimas são o dono da fazenda, 57 anos, o filho dele, 22 anos, um vaqueiro da fazenda, 34 anos, um amigo do fazendeiro, 61 anos, a esposa do amigo, 65 anos, o filho do casal, 22 anos, e a noiva do jovem, 24 anos.
Logo nos primeiros dias de investigação, a Polícia Civil chegou a Aparecido Souza Alves, um ex-funcionário da fazenda. O jovem chegou a confessar a autoria do crime para a polícia e para a imprensa.
Queda helicóptero
Dez dias depois das mortes, Aparecido e sete membros da Polícia Civil, que investigavam o caso, morreram em um acidente de helicóptero, quando voltavam para Goiânia, após a segunda reconstituição da chacina. A queda aconteceu no município de Piranhas.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, as vítimas da queda da aeronave foram o superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; os delegados Bruno Rosa Carneiro, Osvalmir Carrasco Melati Júnior, Jorge Moreira da Silva e Vinícius Batista da Silva; os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; além do principal suspeito do crime, Aparecido de Souza Alves.
Fonte: G1 Goiás