O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás vai realizar neste sábado (6/10), às 9h, no Tribunal do Pleno, sorteio de duas urnas – uma da Capital e outra do interior, que serão auditadas. Essas urnas serão utilizadas na votação paralela a acontecer no domingo no mesmo período da votação oficial, e estarão instaladas nos Correios da Praça Cívica. Trata-se de uma sistemática simples de auditoria das urnas eletrônicas para comprovar o funcionamento correto dos seus programas. O sorteio deve ser feito de forma manual, para evitar qualquer tipo de crítica ou comentário sobre o processo.
A Votação Paralela é uma reprodução de uma votação em urna utilizada na eleição, no mesmo dia e horário, com dados oficiais, com cédulas previamente preenchidas, sob fiscalização, com gravação dos procedimentos, votação em urna e em sistema específico (SAVP) e verificação dos resultados apurados. A Votação Paralela atende a resolução de nº 23.3025/2010, e para isso instalou a Comissão de Auditoria de Verificação das Urnas Eletrônicas e Votação Paralela, presidida pelo juiz Cláudio Henrique de Araújo Castro e os eleitores serão integrantes da União dos Escoteiros do Brasil – Região de Goiás.
“O exercício do voto é uma das maiores representações da democracia, quando feito de forma plena, transparente e a votação paralela visa garantir a idoneidade das eleições” explicou o juiz Cláudio Henrique, presidente da Comissão que é constituída por mais quatro servidores, cujo objetivo é coordenar os trabalhos de votação paralela. Segundo o juiz esse procedimento visa garantir a lisura da votação, “esse sistema não é muito divulgado, porém é um trabalho necessário, e a possibilidade de fraude é muito remota”. Além disso, serve como parâmetro de que não há interferências, “e eximimos de quaisquer dúvidas sobre o sistema eleitoral” acrescentou. Foram convidados partidos políticos, candidatos, imprensa e entidades classistas. Para a realização dos trabalhos foi contratada pelo TSE uma empresa de auditoria.