O Plano Safra 2024/2025 foi lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (3), com incremento de 10%, em relação ao ano passado, no valor destinado a impulsionar a agricultura empresarial no Brasil. Serão destinados para o financiamento da agricultura e da pecuária empresarial R$ 400,59 bilhões.
O novo ciclo do Plano Safra terá R$ 36,37 bilhões mais do que os valores destinados no ano anterior, quando foram operados R$ 364,22 bilhões para os maiores segmentos do agronegócio brasileiro. O volume de crédito vai apoiar grandes e médios produtores rurais, incluindo aqueles enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os produtores rurais podem contar ainda com mais R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), que serão complementares aos incentivos do novo Plano Safra. O valor total será R$ 508,59 bilhões em investimentos no agronegócio.
O titular da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Pedro Leonardo Rezende, defendeu o investimento como um reconhecimento do governo ao valor econômico da agricultura para o país. “Este investimento substancial demonstra a confiança do governo no potencial da agricultura brasileira e no papel crucial que ela desempenha na economia nacional”, afirmou o secretário.
Agricultura Familiar
Também foi aprovado o Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025, com R$ 76 bilhões destinados ao crédito rural no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O valor é 6,2% superior ao anunciado na safra passada e o maior da série histórica.
Além do crédito rural, o plano prevê o financiamento de máquinas agrícolas de pequeno porte, a ampliação do microcrédito rural e a criação de fundos que facilitam o acesso ao crédito para os agricultores familiares. Ao todo, são R$ 85,7 bilhões em ações voltadas para a agricultura familiar, um aumento de 10% em relação ao ano anterior.
Diário De Goiás