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Leilões de gado são cancelados por causa da greve da Agrodefesa

Por Eduardo Candido 10 Agosto 2012 Publicado em Estado
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Leilões de gado são cancelados por causa da greve da Agrodefesa Ilustração/Eduardo Candido

A greve da Agrodefesa que já dura quase 10 dias está causando prejuízos para os pecuaristas e açougues do estado. Em Rio Verde, leilões foram cancelados. E para emitir a guia necessária para transportar os animais, é preciso viajar para outras cidades.

O empresário Júlio César da Costa tem açougue há 18 anos na cidade. Toda semana ele abate cerca de 20 animais. Para conseguir a guia de trânsito dos animais, ele já foi até a Aporé, cidade a 200 quilômetros de Rio Verde. “Está uma dificuldade muito grande para emitirmos os documentos. O custo é muito alto e a cada dois dias eu preciso de um documento”, declara Júlio César.

Guias de trânsito
Sem guia de trânsito para transportar os animais, os leilões também foram cancelados. Esta semana, a Agrodefesa impediu a realização de um leilão no Sindicato Rural de Rio Verde.

Quem cria o gado está com os animais parados na fazenda. “Você planeja vender em uma época do ano e tem que esperar mais. Temos nossos compromissos e temos que honrá-los”, reclama o pecuarista Alcino Peixoto Russinholi.

Uma cooperativa de Rio Verde abate cerca de 150 animais por dia e abastece 35 estabelecimentos comerciais da cidade. Segundo o presidente da associação, por causa da greve, eles foram autorizados a abater apenas 30% dessa quantia.

Os membros da associação entraram com uma liminar na Justiça para reverter a situação e ganharam a causa. Mesmo assim, podem ter prejuízo. “Temos quase 130 funcionários que dependem exclusivamente desse emprego. Nós dependemos também desse abate para que possamos cumprir com nossos compromissos”, explica o presidente da cooperativa, Claílton Gouveia de Oliveira.

Reivindicações
Os fiscais e agentes da Agrodefesa pedem reajuste salarial e adequação do plano de cargos e salários. Segundo os trabalhadores, hoje eles recebem abaixo do piso salarial da categoria, que desde 2006 não recebe aumento.

“Até quando vai a greve não sabemos porque isso depende do governo do estado, que tem que abrir negociação com a categoria”, explica o fiscal agropecuária Yure Neumann Pereira Gomes.

De acordo com a Agrodefesa, o governo não sinalizou nenhuma proposta até o momento. Sobre os leilões, os fiscais informaram que vão permitir a realização se os pecuaristas entregarem a documentação com 30 dias de antecedência.

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