O Brasil alcançou, nesta semana, 1.116 mortes por dengue, registradas desde o início do ano e ultrapassando o total de todo 2023, que foi de 1.094, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. Outros 1807 óbitos estão em investigação. Em Goiás aconteceu o mesmo, em 15 semanas foram registradas 93 mortes, contra 55 em 2023. 142 são suspeitos.
Anápolis é o município goiano com mais mortes por dengue registrados, são 18. Luziânia tem 10, Valparaíso de Goiás tem 6; Goiânia, Águas Lindas de Goiás, Aurilandia e Uruaçu tem, cada um, 5 óbitos.
Apesar disso, Goiás, ao lado do Acre, Amazonas, Espírito Santo, Distrito Federal, Minas Gerais, Piauí e Roraima, há uma queda considerável de casos nos últimos registros. O mesmo não acontece em Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, onde há tendência de alta dos casos. No geral, o pico de casos no Brasil costuma ocorrer entre março e abril.
Ainda sobre a quantidade de casos, até agora, em Goiás, já são 90.932, um aumento de 257% em relação ao mesmo período de 2023, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO). Mesmo assim, como afirmado anteriormente, em tendência de queda.
Especialistas reforçam sobre formas de prevenir a dengue: elimine água parada, use repelente, mantenha portas e janelas fechadas com telas, use roupas de manga comprida e calças, e instale telas em ralos e caixas d’água. Recolha lixo e mantenha-o fechado, limpe calhas e canaletas, evite o acúmulo de água em vasos de plantas e pneus. Há ainda a opção de vacinação para público alvo e, em caso de sintomas como febre alta, dores no corpo e dor de cabeça, busque assistência médica e evite automedicação.
Diário de Goiás