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Em cinco anos Goiás registra 22 casos de leptospirose; alagamentos aumentam risco da doença

Por Lucas Silva 28 Fevereiro 2023 Publicado em Estado
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Nos últimos cinco anos, Goiás registrou 22 casos de leptospirose. Com o período de chuvas ocasionando os alagamentos, os casos da doença podem aumentar. Isso porque, a pessoa pode pegar a doença quando a pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento, tiver contato com água contaminada. O ideal é evitar andar em áreas alagadas, é o que orienta a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “As formas de cuidado em casos de alagamentos é evitar esse contato com a água ou com lama, que pode ser uma fonte de transmissão e utilizar proteção, além de medidas sanitárias para combater os roedores”.

 

Os registro sempre ocorrem nos meses chuvosos: janeiro, outubro, novembro e dezembro. Em 2019, três pessoas foram infectadas pela doença. Já em 2020, o número de casos caiu para dois. No ano de 2021, o número subiu para sete, e uma pessoa foi a obtido pela doença. No ano passado, foram nove infetados. Já em janeiro deste ano, uma pessoa contraiu a infecção.

 

De acordo com a SMS, “a transmissão em si ocorre pelo contato da urina do rato contaminada, em situações de enchentes e inundações ou alagamentos, a urina dos ratos, que fica presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada. Qualquer pessoa em contato com essa água contaminada pode se infectar, em especial se ela apresentar algum arranhão ou outro ferimento”, esclarece.

 

Leptospirose é uma infecção causada por uma bactéria chamada Leptospira, que é transmitida por animais roedores, suínos, caninos e bovinos para os seres humanos. Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama contaminadas poderá se infectar com a doença.

 

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a leptospirose é uma doença de alta incidência no país e em manifestações mais graves a letalidade pode chegar a 40% dos casos. O infectologista Marcelo Daher, comenta que evitar o contato com água de enchentes é a melhor forma de prevenção. “Quando tem enchentes, normalmente você tem um risco maior porque você tem uma contaminação dessa água e contaminação das pessoas”, explica.

 

O período de incubação da doença pode chegar a até 30 dias, mas normalmente os sintomas se manifestam entre sete e 14 dias após a exposição ao risco. Daher comenta os principais sintomas. “A leptospirose pode ser um problema muito sério, ela causa um quadro de febre, um quadro de dor articular, dor nas pernas principalmente nas panturrilhas e pode levar a icterícia, então os olhos ficam muito amarelos. É uma doença muito grave que compromete o fígado e o rim”, diz o médico.

 

Se não tratada adequadamente a leptospirose pode causar comprometimento renal, hepático e pulmonar e até mesmo levar a morte.

 

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