O esquema consistia no depósito de envelopes vazios que eram conferidos e validados por um supervisor bancário, integrante da prática criminosa.
O prejuízo chega a R$ 618 mil reais.
De acordo com o delegado Tiago Ferrão, responsável pelas investigações, o crime ocorreu em setembro de 2019 e chegou ao conhecimento da Polícia Civil em 2020.
O esquema era composto por quatro pessoas da mesma família, sendo que dois eram ex-gerentes bancários, além de um amigo deles que era supervisor bancário e ajudava na prática do crime.
Segundo apurado pela Polícia Civil, os dois ex-gerentes abriram empresas de correspondentes bancários e possuíam limites diários de movimentações financeiras. Atingido o limite, era preciso fazer o acerto para o desbloqueio da conta, dando início assim a prática criminosa.
“Eles faziam os depósitos com envelopes vazios, mas por uma falha no sistema o valor era liberado antes da conferência do envelope. Normalmente os depósitos eram feitos nas sextas-feiras. Na segunda-feira o supervisor envolvido no esquema validava os envelopes sem fazer o acerto contábil das empresas ou estornar o valor creditado”, disse o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, duas agências bancárias de Caldas Novas foram as principais vítimas, no entanto, uma agência de Pirenópolis também recebeu os depósitos.
Vale ressaltar que os envolvidos foram alvos de mandados de busca e apreensão em fevereiro de 2021, quando na época os policiais encontraram R$ 22 mil reais na casa de um dos envolvidos.
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela Polícia Civil.
Zap Catalão