Membros da Associação Goiana dos Municípios (AGM) e da Federação Goiana dos Municípios (FGM) devem se reunir no final da manhã desta sexta-feira (20) com o governador Ronaldo Caiado para definir como se posicionaram sobre a redução do ICMS dos combustíveis.
Os prefeitos estão divididos entre reajustar para menos a alíquota do imposto. Se houver redução, os chefes dos executivos municipais querem algum tipo de compensação, já que as prefeituras tendem a perder arrecadação.
“Um exemplo é Senador Canedo (cidade onde concentra distribuidoras de combustíveis), que vai sofrer com esse reajuste”, diz um associado de uma das entidades representativa dos prefeitos.
No entanto, existe a questão política, na avaliação do prefeito. “Se não reduzirmos, esse assunto continuará se estendo na próxima semana e sobrará para os prefeitos que decidiram contra a redução”, diz.
Há outro temor entre os prefeitos: a redução não ser chegar às bombas. “A Petrobras pode anunciar um novo aumento e a redução do ICMS ser anulada”, justifica.
Faz sentido. Até agosto a estatal brasileira reajustou o preço dos combustíveis nove vezes, com aumento acumulado de 51%. E a tendência é para novos aumentos, principalmente com o aumento do dólar nos últimos dias.
Jornal Opção