O governo de Ronaldo Caiado (DEM) inicia o ano com foco em viabilizar investimentos e entrega de realizações pelo estado, depois de dois anos marcados por recuperação financeira e medidas de combate à pandemia, mas também com meta clara de ampliar a base política iniciada na eleição de 2018 com apenas 14 prefeitos.
.O próprio governador toma a frente em articulações que já apresentam resultados de aproximação com prefeitos e grupos políticos em regiões consideradas chave para a reeleição em 2022.
Além da consolidação na Região Sudoeste, historicamente caiadista, o grupo busca capilaridade no entorno do Distrito Federal, onde o marconismo luta para existir, e na Região Metropolitana de Goiânia, com destaque para a Capital.
A lamentável perda do prefeito Maguito Vilela coloca em processo de reavaliação o saldo político da eleição de 2020, que definia o MDB, sem Iris Rezende, como líder da oposição em Goiás.
A gestão de Rogério Cruz, do Partido Republicanos, que compõe a base do Palácio das Esmeraldas desde o início do governo, abriu caminho para a ocupação de espaço por Caiado em Goiânia, além da retomada das conversas não apenas administrativas com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB).
O cenário, por enquanto, apresenta, ainda mais, que a reorganização de forças em Goiás gira em torno do governador.