“Não vou disputar 2022. Já está definido”, afirmou Vanderlan Cardoso (PSD) em coletiva de imprensa, neste domingo após o pleito que elegeu Maguito Vilela (MDB) como prefeito de Goiânia.
“Fomos chamados para disputar em Goiânia, neste ano, mas nosso projeto [agora] é continuar nosso trabalho por Goiás e Brasil como senador.”
Sobre a derrota, Vanderlan disse, ainda, que o quadro de saúde de Maguito – internado em São Paulo para tratar de uma inflamação pulmonar causada pela Covid-19 – comoveu a população.
De acordo com ele, a tendência do brasileiro é ficar comovido e votar por causa, muitas vezes, por causa disso.
Inclusive, ele avalia que não houve erro na campanha dela.
“Chegamos a 47% no segundo turno. No primeiro turno, dos 16 candidatos, seis se juntaram para nos atacar”, argumenta.
Para ele, o que mais prejudicou o resultado foi a falta de alguém para debater.
“Foi uma campanha atípica, pois o principal concorrente luta pela vida e o vice não saiu para o debate. O eleitor ficou confuso”, disse e completou: “Então, além do esconde-esconde [do vice], tivemos a guerra das pesquisas.”
O senador argumentou que tiveram pesquisas proibidas de serem de divulgadas e outras, no sábado (28), que apontavam 20% de diferença.
“O que esperava é que houvesse esse debate, pelo menos, com o vice. Então, o eleitor lavou as mãos.”
Acerca das acusações do presidente do MDB Daniel Vilela, que afirmou ter sofrido com fake news por parte da campanha de Vanderlan no segundo turno – inclusive, com declarações da morte de Maguito -, Vanderlan se disse surpreso.
“Quem fez fake news foi a campanha do MDB. Cortaram minha fala em seis em uma propaganda.”
Além disso, o senador disse que Daniel deve, então, mostrar quais foram as fake news.
“A história dirá o que ele fez, principalmente em relação ao pai dele. A história dirá. Aí nós vamos ver quem é quem”, declarou sem se aprofundar.
Maguito Vilela venceu o pleito de Goiânia, neste domingo (29), com 52,55% dos votos válidos contra 47,45% de Vanderlan Cardoso (PSD).
Fonte: Mais Goiás