Cerca de 400 colaboradores atuam na sede da Associação dos Filhos do Pai Eterno (Afipe), que é alvo de investigação junto com o Padre Robson por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica em operações imobiliárias na Operação Vendilhões.
A informação foi levantada pelo Diário do Estado, que também apurou que, só no call center, são 200 trabalhadores se revezando em três turnos para vendas de produtos, orientações sobre doações, pedidos de orações e mais.
Vale destacar que a Afipe, fundada por padre Robson, é quem administra o Santuário Basília de Trindade.
Nos últimos nove anos, a associação movimentou mais de R$ 2 bilhões, chegando a receber, por mês, aproximadamente R$ 20 milhões.
O Mais Goias entrou em contato com a assessoria da Afipe para saber sobre estes trabalhadores.
A equipe de comunicação não confirmou o número e reforçou que assumiu na segunda-feira (21), e que ainda não foi possível levantar todos os números de funcionários.
Contudo, a comunicação informou que “em virtude do grande alcance dos devotos no Pai Eterno, que estão em todos os Estados brasileiros, há uma estrutura de atendimento às demandas e solicitações deles.
São cartas, e-mails e contatos telefônicos e pelas redes sociais com pedidos de orações, agradecimentos por atendimento de graças, interesse em fazer doações, entre outros motivos”.
Ainda de acordo com a Afipe, “a nova diretoria está em uma busca diuturna pela verdade e esclarecimento dos fatos”.
Além disso, eles ressaltam que, segundo o próprio Ministério Público, a associação é vítima no caso.
Fonte: Mais Goias