O secretário de Saúde de Brasília, Francisco Araújo, foi preso preventivamente na manhã desta terça (25/08).
Ele foi detido no Setor Noroeste durante operação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que investiga o superfaturamento de R$ 30 milhões em contratos firmados para a compra de testes do novo Coronavirus pelo governo local.
Além de Araújo, são alvos de mandado de prisão preventiva: Ricardo Tavares Mendes, ex-secretário-adjunto de Assistência à Saúde; Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde; Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário-adjunto de Gestão em Saúde; Jorge Antônio Chamon Júnior, diretor do Laboratório Central (Lacen); e Ramon Santana Lopes Azevedo, assessor especial da Secretaria de Saúde.
Também foram cumpridos 74 mandados de busca e apreensão em locais como o laboratório e a Farmácia Central da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, além da sede da pasta, na Asa Norte.
Buscas também estão sendo realizadas nas residências de servidores.
A ação é um desdobramento da primeira fase da Operação Falso Negativo, que ocorreu em julho no DF e em sete estados: Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Espírito Santo.
Os mandados dessa 2ª fase da operação foram deferidos pela Justiça Criminal de Brasília.
Investigação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Procuradoria-geral de Justiça do MPDFT.
Fonte: Mais Goias (com adaptações)