Cientistas responsáveis pelo desenvolvimento de uma vacina russa contra o novo Coronavirus afirmaram em entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira, (20/08), que já negociam com o Brasil e com alguns outros países a produção maciça do novo imunizante.
A SputnikV, que obteve um registro provisório no início deste mês, começa a ser testada em massa já nos próximos dias e ofereceria imunidade contra o novo coronavírus por dois anos.
"Estamos conversando com outros países, como Índia, Brasil, Coreia do Sul e Cuba", afirmou Alexander Gintsburg, diretor do Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia, na Rússia, onde a vacina SputnikV foi desenvolvida. "Eles têm potencial para produzir a vacina, para servir de 'hub', de base, para a produção da vacina."
O imunizante despertou desconfiança entre cientistas pelo mundo porque, embora o Ministério da Saúde do país afirme que as pesquisas estão na última etapa de estudos, a fase 3, os resultados sobre as fases anteriores não foram divulgados em nenhuma revista científica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que está em contato com autoridades russas para receber e analisar os dados, mas a vacina não está entre as nove já incluídas na iniciativa Covax, que visa à compra coletiva e distribuição da imunuização pelo mundo.
Fonte: MSN (com adaptações)