Após divulgação de estudos iniciais da Universidade de Oxford, que apontava menos risco de morte e menor tempo de internação em pacientes críticos com administração de dexametasona, é importante que a população saiba que essa é apenas uma das alternativas para tentar controlar a Covid-19.
Muitos outros medicamentos e tratamentos são testados dioturnamente e apresentam resultados positivos.
Que se destaque que ainda não há cura, não há vacina e não há métodos 100% eficazes para aplacar a doença.
Em Goiás, o uso de corticoides, como a dexametasona, já eram amplamente utilizados em pacientes internados em estados grave com a infecção causada pelo novo coronavírus.
Outro tratamento que tem ganhado holofotes pelos resultados positivos, é a chamada terapia com plasma convalescente.
Esse método ficou mais conhecido depois que foi realizada uma campanha nas redes sociais por doações de plasma para o pró-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Laerte Guimarães Ferreira, que chegou a ficar internado na UTI com a Covid-19,
Luciano de Moura, que é diretor de Avaliação e Controle da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia esclareceu sobre o tratamento ao Jornal Opção. “[O plasma] é uma parte do sangue do paciente que já teve Covid-19 e passou pelo período de 14 dias, já desenvolveu anticorpos para a doença, que são células de defesa.
É feita a coleta de sangue normal, como é feita a coleta de sangue para doação de sangue”.
“Dentro do laboratório a gente processa o sangue, separa a porção que chamamos de plasma. Fazemos os exames nessa porção que já tem a defesa e a gente faz essa terapia nos paciente internados e em estado grave para tentar diminuir a replicação do vírus. É como se a gente administrasse células de defesa de outros pacientes curados para o infectado ou internado em estado grave”.
Fonte: Jornal Opção (com adaptações)