A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) descartou nesta quinta-feira (30/01) a suspeita de coronavírus em uma paciente que deu entrada no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia.
Segundo o órgão, o caso "não se enquadra" nos parâmetros da doença, pois a mulher, de 63 anos, não apresentou febre em nenhum momento.
Em todo o país, há nove casos suspeitos de coronavírus nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Ceará.
Os dados são referentes ao período de 18 a 29 de janeiro. A Secretaria de Saúde de Santa Catarina descartou os dois casos no estado.
Sintomas, transmissões e o que já sabemos do coronavírus
Os balanços do governo federal e das secretarias estaduais ou municipais podem ter números diferentes.
Eventuais divergências ocorrem porque os boletins diários, que passarão a ser informados diariamente às 16h, se baseiam em informações coletadas até o meio-dia.
Segundo o ministério, notificações enviadas após o meio-dia constarão no boletim do dia seguinte.
Atualmente, para ser suspeito, segundo o Ministério da Saúde, a pessoa tem que ter os sintomas e ter viajado pra China nos últimos 14 dias ou ter tido contato com algum caso suspeito/confirmado nesse período.
Na nota enviada nesta quinta (30), a SES-GO informou que a mulher esteve em Macau, região autônoma da China, em dezembro do ano passado, quando não havia casos suspeitos nem confirmados na região.
O comunicado destaca ainda que a secretaria contatou o Ministério da Saúde (MS) e foi informada de que o caso será excluído "por não se enquadrar nos critérios definidos para a doença".
A idosa chegou ao HDT na noite desta quarta (29), dirigindo o próprio carro.
Ela disse que estava com tosse e dificuldade para respirar. No entanto, a secretaria disse que a paciente não apresenta mais os sintomas e receberá alta médica.
Monitoramento
Antes mesmo dessa situação, a SES-GO começou a colocar em prática protocolos de monitoramento contra o coronavírus.
Segundo a superintendente de vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, o plano é semelhante ao implantado em 2009 para combater a epidemia de H1N1.
Ele é baseado em três pilares: vigilância epidemiológica, assistência e comunicação.
Fonte: G1 Goiás (com adaptações)