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Renovar contrato da TV Escola seria "dinheiro jogado fora", diz Bolsonaro

Por Marcelo Justo 17 Dezembro 2019 Publicado em Política
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 Bolsonaro Bolsonaro Reprodução/O Globo

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta segunda-feira (16/12), a TV Escola, dizendo que investir no canal é jogar dinheiro fora porque ninguém o assiste.


Ao mesmo tempo, afirmou que a programação é "totalmente de esquerda" e "deseduca" o público.


Na sexta-feira (13), o Ministério da Educação informou que o contrato de gestão com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto, responsável por gerenciar a TV Escola, encerra no fim deste ano e não será renovado.


De acordo com Bolsonaro, a renovação custaria R$ 350 milhões.


Em nota ao GLOBO a Roquette Pinto disse que tentou "inúmeros contatos" com o MEC e com o ministro Abraham Weintraub para solicitar a prorrogação do prazo de desocupação, mas, alegou que não recebeu respostas.


O assessor jurídico da empresa, Flávio Souza, disse que a relação passou de amistosa nos cinco anos que tiveram de contrato para hostil nos últimos 10 meses.


— TV Escola? Você conhece a programação da TV Escola? Deseduca. Por que a educação do Brasil está lá embaixo? Por causa dessas programações. Agora, tem um pessoal aproveitando, (dizendo): "Querem acabar com a cultura". Esse tipo de cultura eu vou acabar. Queriam renovar o contrato, (por) R$ 350 milhões. Ia ser dinheiro jogado no lixo — disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, ao ser questionado por uma apoiadora sobre o assunto.


Minutos depois, Bolsonaro voltou ao assunto e afirmou que o canal propagandeava "ideologia de gênero":


— TV Escola, (estou) levando pancada por causa da TV Escola. Queriam que assinasse um contrato agora, o Abraham Weintraub, de 350 milhões. Quem assiste a TV Escola? Ninguém assiste. Dinheiro jogado fora. Era uma programação totalmente de esquerda. Ideologia de gênero. Dinheiro público para ideologia de gênero. Tem que mudar. Daqui a cinco, dez anos, quinze, vai ter reflexo.


Bolsonaro ainda criticou o educador Paulo Freire, chamando ele de "energúmeno", e relacionando suas ideias ao baixo resultado do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).


— Tem muito formado aqui em cima dessa filosofia desse Paulo Freire da vida, esse energúmeno. Foi ídolo da esquerda. Olha a prova do Pisa, estamos em último lugar do mundo. Se não me engano, em matemática, ciência e português, acho que um ou dois itens, somos o último da América do Sul. Vamos esperar o que desse tipo de educação?


O Brasil, no entanto, não ficou em último lugar na América do Sul. A Argentina ficou abaixo do Brasil por cinco pontos.


Fonte: O Globo (com adaptações)

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