Os deputados aprovaram o projeto que tira a restrição do uso de chapéu no Plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
Antes, o regimento interno determinava que, quem usasse o acessório, não poderia ter nada aprovado.
“Acho que é irrelevante [usar ou não chapéu]. O que vale é o que a gente discute lá dentro”, afirma o deputado Lucas Calil (PSD), autor do projeto.
O projeto foi aprovado na terça-feira (30), em segunda votação, com 24 votos favoráveis. Apenas o deputado Antônio Gomide (PP) se posicionou contra a medida.
Calil explicou que o regimento interno da Alego determinava, quando foi criado, que os deputados deveriam usar terno, gravata e nada que ofendesse o parlamento, mas, foi alterado em 18 de dezembro de 2018. Na ocasião, ficou vetado que os deputados usassem gorros, chapéus e bonés durante as sessões.
“Na última sessão do ano passado, os deputados aprovaram projeto que restringia o uso do chapéu, agora a gente está revogando isso, voltando ao que era no início, em 2007”, explicou.
A aprovação atinge diretamente o deputado Amauri Ribeiro (PRP), que faz questão de usar chapéu, até mesmo por ter sensibilidade à luz. Inclusive, ele tomou posse com o acessório.
No início do mandato, o parlamentar teve de tirar o acessório para falar em Plenário. No entanto, conseguiu autorização da mesa para que o usasse. Agora, também não há proibição no regimento.
"Eu represento o produtor rural, vou de botina e chapéu, da mesma forma que alguns militares já vieram de farda. Não vejo porque interferir nas minhas vestis, nem meus amigos me reconhecem sem chapéu", destaca Amauri Ribeiro.
Fonte: G1 Goiás (com adaptações)