1. MENU
  2. CONTEUDO
  3. RODAPE

MP apura suspeita de irregularidades como nepotismo e contratação de menino de 12 anos no TCE, em Goiás

Por Marcelo Justo 17 Janeiro 2019 Publicado em Região
Votação
(0 votos)
TCE TCE Reprodução/TV Anhanguera

O Ministério Público está apurando denúncias de irregularidades como nepotismo, altos salários e até contratação de um adolescente de 12 anos pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE).


O órgão pretende exigir a demissão dos funcionários contratados de maneira irregular.


De acordo com apurações do Ministério Público de Contas, alguns adolescentes, entre 12 e 17 anos, foram contratados sem prévio concurso público “com o agravante de serem à época da contratação nos moldes CLT, menores de idade”.


Além disso, servidores passaram a ocupar cargos efetivos de nível superior sem concurso público.


Em um dos casos, o servidor contratado aos 12 anos, em março de 1988, ganha, atualmente, R$ 31,4 mil como analista de controle externo.


Na representação feita pelo órgão, consta que apenas em 2018 houve um desperdício de mais de R$ 25 milhões.


O documento cita ainda que servidores como motorista e fotocopiador recebem até R$ 22 mil por mês, trabalhando seis horas por dia.


Outra situação que chamou a atenção do Ministério Público de Contas está a existência de cargos de datilógrafos, que usam máquinas de escrever, função extinta devido à modernização.


Atualmente, no tribunal, existem 280 funcionários efetivos ou concursados.


Porém, outros 320 servidores são comissionados, contratados por indicações políticas, de conselheiros, ex-conselheiros e servidores.


O Ministério Público de Contas aponta que alguns desses servidores são parentes e que, por isso, há nepotismo no órgão.


A documentação feita pelo órgão foi encaminhada para o Ministério Público, que vai abrir um inquérito civil público e pretende exigir a demissão de servidores contratados de forma ilegal.


“Como não tínhamos acesso, era muito fechado, e agora a coisa começa a abrir, a gente começa a identificar e pontuar essas pessoas. E vamos atacar, trabalhar no sentido de trazer para a legalidade essas irregularidades, ilegalidades constatadas dentro do TCE”, disse o promotor Gleibson Rezende.


Ele aponta ainda que quer tentar uma solução com o TCE sem que o caso tenha que ser analisado pela Justiça.


“Se nós conseguirmos, administrativamente, um acordo com o TCE para firmar um termo de ajustamento de conduta, a gente elimina a parte judicial e ganha muito tempo. Depois, caso haja descumprimento por parte de outras presidências, por outras chefias, a gente executa esse termo e consegue o afastamento desses cargos que são irregulares”, completou.


O TCE criou uma comissão na quarta-feira (16/01) para planejar a realização de concurso público no órgão. A medida é para diminuir a quantidade de servidores comissionados.


“Eu pretendo fazer uma análise profunda da nossa folha de pagamento aqui no tribunal e verificar se, de fato, tem alguma questão, seja de nepotismo, seja de conflito de interesse com a administração. A administração não vai tolerar e vai afastar”, disse o presidente do TCE, Celmar Rech.


Por fim, a assessoria do órgão disse que o sistema de recadastramento dos servidores está em fase final de validação.


Fonte: G1 Goiás (com adaptações)

00 A Banner WhatsAppecontatos RadioEldorado1

Instagram Radio EldoradoTwitter Radio Eldorado

 

Enquete Eldorado

Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?

Já baixei - 75%
Não sabia - 0%
Vou baixar - 25%
Ainda não - 0%

Total de votos: 4
A votação para esta enqueta já encerrou
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro