À espera de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pedido de liberdade, o médium João Deus passou a 5ª noite preso por suspeita de abuso sexual durante atendimentos na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal.
O médium já foi indiciado por um dos casos, mas nega os crimes.
Preso no último domingo (16/12), quando se entregou à Polícia Civil (PC), João de Deus está detido desde então no Núcleo de Custódia, que é considerado de segurança máxima.
A unidade integra o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital,
O médium dormiu em uma cela individual, que possui 7,5 m². Conforme a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), durante o dia, ele retoma à convivência com outros quatro presos em uma cela um pouco maior, de 16m².
Busca pela liberdade
Desde a prisão do médium, a defesa tenta o habeas corpus de João de Deus.
Após pedidos de habeas corpus terem sido negados pelo Tribunal de Justiça de Goiás e pelo ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o advogado Alberto Toron recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (20).
O pedido foi sorteado para o ministro Gilmar Mendes, mas, como foi apresentado após o início do recesso do Judiciário, será analisado pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli, que está de plantão.
A defesa argumenta que o médium é réu primário, tem residência fixa, é idoso e possui doença vascular grave.
Fonte: G1 Goiás (com adaptações)