Eleito no último mês de outubro, Ronaldo Caiado (DEM) foi diplomado governador de Goiás nesta quarta-feira (19/12), durante cerimônia realizada na sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em Goiânia.
Durante seu discurso, o político prometeu transparência durante seu mandato e uma mudança na forma de gestão.
“Quero reafirmar meu compromisso com a transparência total em todas as áreas do governo, a tolerância zero com a corrupção e o combate as desigualdades sociais. O goiano é solidário e nós não aceitamos viver situações tão díspares como as que temos em algumas regiões”, disse Caiado.
Em um discurso de quase meia hora, Caiado agradeceu aos familiares e apoiadores de campanha.
Ele também destacou o aprendizado adquirido em sua trajetória pessoal e política, que embasará a atuação como governador.
Ele afirmou ainda que o estado passa por uma grande crise, mas que "não vai se esconder atrás dos problemas".
"É hora de entendermos que vivemos em uma das mais graves crises fiscais que o estado passou e, por isso, medidas austeras serão tomadas. Vamos fazer reforma administrativa para que o dinheiro público chegue em forma de qualidade de vida ao povo", declarou.
Caiado também anunciou o nome de Fátima Gavioli como secretária estadual de Educação e a criação da Secretaria de Economia, que vai unir as pastas da Fazenda e Planejamento, a qual será presidida por Cristiane Schimidt.
Ela havia sido escolhida para a então Secretaria da Fazenda.
Outros diplomados
Além de Caiado, também foram empossados o vice-governador, Lincoln Tejota (PROS), os senadores Vanderlan Cardoso (PP) e Jorge Kajuru (PRP), e os deputados estaduais e federais eleitos.
Caiado e Tejota assumem os cargos em 1º de janeiro. Já os deputados federais começam o novo mandato em fevereiro e os estaduais, em março.
A diplomação é o ato em que a Justiça Eleitoral atesta que os escolhidos estão aptos, no âmbito eleitoral, a tomar posse no cargo, segundo explica o presidente do TRE-GO, desembargador Carlos Escher.
“É o ato final da eleição, que começa com atos preparatórios, há um ano, e termina com a diplomação. Significa que o eleito está pronto para assumir, com as contas aprovadas para tomar posse e exercer o mandato”, detalha.
Sem enumerar quantas, ele afirmou que “várias” contas foram aprovadas com restrições. “Foram por motivos de má-prestação, como deixar de juntar extratos bancários e doações. Vão ter de corrigir, mas não tem um prazo limite certo”, explicou.
Fonte: G1 Goiás (com adaptações)