Nesta quinta-feira (26/04), um homem foi preso suspeito de estuprar a própria filha deficiente, em Jaraguá, na região central de Goiás.
Segundo o delegado Glênio Ricardo, o pai confessou que cometeu o crime por “dezenas de vezes” e acreditava que não seria descoberto, devido ao fato da vítima ser portadora de necessidades especiais.
O investigador não divulgou as idades, nem o tipo de deficiência da vítima para preservar a identidade dela.
Segundo ele, o caso foi denunciado pelo Conselho Tutelar de Jaraguá.
“Uma assistente social foi fazer uma visita e percebeu uma atitude suspeita do pai dela, uma situação estranha. A partir de então o caso chegou para gente o inquérito foi aberto imediatamente. Após reunirmos elementos que comprovavam as agressões, ele foi preso”.
Segundo o investigador, os crimes foram cometidos por reiteradas vezes nos últimos três anos. Com a confissão do suspeito, o delegado explicou que representou pela conversão da prisão temporária, que foi atendida pelo Ministério Público e pela Justiça.
A identidade e fotografia do suspeito não foi liberada para à imprensa, respeitando assim o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) que orienta para que não seja divulgado imagem ou nome quando a vítima for parente do autor, evitando assim a identificação da vítima e seus familiares.
“Pelas características do crime, foi decretado o sigilo para este procedimento. Desta forma, não podemos revelar qualquer característica, nem mesmo do autor, para que não haja a identificação da vítima”, afirmou.
O suspeito vai responde por estupro de vulnerável, e, segundo a corporação, já está recolhido na unidade prisional de Jaraguá.
Fonte: G1 Goiás (com adaptações)